segunda-feira, 24 de maio de 2010

AS MARCAS DE PAULO

Que preço você pagaria para estar na presença de Deus? Até onde você iria?
Deus nos deu um determinado período de tempo para estarmos na terra.
A maneira como vivemos pode se tornar um memorial ou pode sumir com o tempo.

Houve homens que encontraram sua missão na terra como Santos Dumont, Pelé, Ayrton Senna...
Essas pessoas escreveram ou fizeram algo de relevância na terra. E você?
Que tipo de história você está escrevendo? Que legado você está deixando?
Como será que o seu nome será lembrado?
Com alegria, ou com tristeza?

Para isto temos um bom exemplo bíblico: apóstolo Paulo.

Quase a metade do Novo Testamento foi feito por ele. Paulo foi embaixador do reino de Deus, seu nome é lembrado há quase dois milênios. Na cadeia ele dava frutos e até os demônios o conheciam. 

Como ele escreveu esta história?
Como ele alcançou de Deus essa autoridade espiritual?
Foi uma espécie de Moisés do Novo Testamento e foi poderosamente usado pelo Senhor.
O que ele fez, que tipo de decisões ele tomou para se tornar esse homem, se ele era igual a nós.

Tudo está resumido na seguinte frase: Marcas de Jesus
“Para terminar: que mais ninguém crie dificuldades para mim, pois as marcas no meu corpo mostram que sou escravo de Jesus.” (Gálatas 6.17)

Não foram poucos os opositores e muitos foram os problemas por ele enfrentados. Seu ministério e sua vida foram constantemente questionados!
Que marcas são essas? Sérias a ponto de serem usadas em sua defesa.
Se você quer escrever uma vida como Paulo escreveu, você precisa dessas marcas.

Marcas da Perseguição

Paulo era judeu, hebreu que nasceu em Tarso. A universidade de Tarso disputava com Alexandria que era uma das maiores metrópoles. Paulo teve uma excelente educação.
Era judeu verdadeiro que seguia todas as tradições. Eles eram fariseus, que era uma facção religiosa dos judeus. Seu mestre foi Gamaliel. Era fariseu de carteirinha e se tornou um dos maiores perseguidores da igreja. Ele fazia isso porque achava que agradava a Deus.
Paulo era um fanático religioso, que matava em nome de Deus.
O primeiro mártir foi Estevan e quando ele foi apedrejado até a morte, Paulo estava lá. Ele era o orgulho dos judeus!

Só que ele se converteu e saiu pregando o evangelho que ele tanto perseguia. Virou pedra de tropeço e traidor para os fariseus. Paulo foi odiado e perseguido na terra e nos céus. O próprio inferno começou a persegui-lo.

II Coríntios – por 5 vezes foi açoitado por 39 chicotadas.

O máximo que um homem agüentava era 39, pois com 40 ele morria. Eles queriam judiar dele e não matar.
Uma vez foi apedrejado até quase morrer. Quase se afogou em rios. Passou por 3 naufrágios. Até os falsos irmãos eram um problema. Tudo por amor a Jesus Cristo, e pela causa que Ele colocou em suas mãos.

Quando você for caluniado, perseguido, lembre-se que você está glorificando a Deus. Deus está te levantando, patentes espirituais estão sendo dadas a você.

Marcas da Humildade
“O filho do homem não veio para ser servido e sim para servir”.

Paulo foi servo, foi humilde. Uma pessoa que faz o que ele fez é muito perseguido.
A perseguição faz com que as pessoas não consigam ir até o fim. Mas isso não aconteceu com Paulo, ele começou e foi fiel até o fim. Ele não se corrompeu. Ele foi um homem íntegro, correto.
Alguém alguma vez ouviu Paulo dizer que ele estava frio? Que ele precisava voltar ao primeiro amor?
Nunca foi pego no orgulho, na vaidade. Foi humilde. Deve ter ouvido vários elogios, mas devolveu a glória a Deus. Ele não era prepotente.

Colossenses 4.3 – ele disse que virou servo.
Gálatas 6.14 – ele não se gloriava em nada.
Deus vai te levantar e se você deixar subir pra cabeça, já era.

Marca da Intercessão
Ele foi um homem de intercessão.
Toda carta que escreveu começava falando “estou orando por vocês”.

I Tessalonicenses 5.17 – ele orava, e vivia em espírito.
Paulo tinha um canal aberto com Deus. Um homem que criou uma amizade forte com Jesus Cristo.
Essa amizade trouxe uma outra marca, a do sobrenatural.

Atos 9 conta a conversão sobrenatural de Paulo. Ele ficou cego e quando o levaram para Damasco, ele jejuou e orou por 3 dias. Ele teve uma visão em 1 ou 2 dias de conversão. Deus revelou quem iria curá-lo.
Suas experiências foram tão fortes que a Bíblia diz que ele foi arrebatado ao terceiro céu.*

No terceiro céu, Paulo viu e ouviu coisas inefáveis, que não podiam ser ditas aos homens porque eles não entenderiam. Ele era como eu e você e assim como Deus usou Paulo, Ele também quer te usar.

Paulo curava as pessoas.
Ele fez aquilo que Jesus disse: Vocês farão coisas maiores que eu fiz.

Quando você estiver sendo perseguido, vai orar, vai curar.
Você foi chamado por Deus para escrever história e não para engrossar o caldo ou fazer número.

Marca da Obediência
Jesus foi obediente até a morte, Seu objetivo era a cruz.
Paulo também foi obediente.

Atos 16.10 - Paulo teve uma visão e foi realizá-la.
Nem pediu confirmação. Foi e fez a vontade do Pai.

Quando fazemos a vontade do Pai é sucesso na certa.
Eu quero carregar as marcas de Jesus Cristo.
Se você fizer o que Deus manda, sua vida vai escrever uma história de sucesso, uma história feliz.

Eu quero as minhas marcas
Eu quero as minhas experiências
Eu quero as marcas de Cristo que Paulo carregava.
Deus abençoe
Ap. Rina
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*terceiro céu

A grande maioria dos teólogos concordam em que o homem que foi arrebatado até o terceiro céu é o próprio apóstolo Paulo. Concordam também que o apóstolo se refere a si mesmo, na terceira pessoa do singular, por uma questão de humanidade diante de um episódio tão extraordinário de sua vida. E como “terceiro céu” devemos entender o lugar onde habitam Deus, os anjos e os salvos. Isso se comprova com o versículo 4 do mesmo capítulo, onde, repetindo a referência ao arrebatamento, Paulo diz que “foi ao paraíso”, citando, desta vez, o mesmo termo que Jesus citou na cruz quando garantiu ao malfeitor arrependido que ele estaria lá, junto com Cristo ( Lucas 23.43 ). Assim, o “terceiro céu” se identifica com o paraíso, lugar onde Cristo habita. Mas por que o apóstolo Paulo denomina esse lugar de “terceiro céu”?

Não há uma resposta conclusiva para essa pergunta. Existem diferentes teses, das quais transcrevemos as principais, abaixo: 1 – O “terceiro céu” seria uma referência ao “céu” do cristianismo. Mais detalhadamente: o “primeiro céu” seria o espaço ocupado pelas aves em vôo; o “segundo céu” seria o espaço ocupado pelos astros e o “terceiro céu” seria o lugar da habitação de Deus, dos anjos e dos salvos; 2 – “Terceiro céu” seria uma alusão à divisão do templo de Jerusalém. Como sabemos, o templo de Jerusalém era constituído de 3 lugares distintos: o pátio exterior, o santo lugar e o santíssimo, que também era o lugar em que estava a arca, a habitação do Senhor. Assim, como “terceiro céu”, o apóstolo Paulo estaria estabelecendo uma relação entre o templo terreno e os céus, em que o “terceiro céu” correspondia ao lugar Santíssimo do templo terreno, a habitação do Senhor. 3 – O “terceiro céu” é uma alusão a um dos sete céus referidos freqüentemente na literatura judaica. E, tendo o apóstolo Paulo sido um estudioso dessa literatura, como fariseu que era antes da sua conversão ao cristianismo ( Atos dos Apóstolos 23.6 ), seria natural ele se referir a um desse sete céus, quando fala do seu arrebatamento ao “terceiro céu”.

Esses sete céus da literatura rabínica devem ser compreendidos como diferentes graus de glória que são experimentados pelos salvos, em consonância com a sua santificação em vida. A forma mais comum pela qual o Novo Testamento se refere ao lugar em que Deus, os anjos e os salvos habitam, é o plural “céus”. Isto, no entendimento dos que defendem essa terceira tese, estaria apoiando a divisão que os judeus faziam do céu em sete céus. Dessa forma, o apóstolo Paulo teria sido arrebatado ao terceiro grau da glória do lugar onde habitam Deus, os anjos e os salvos.

Temos que nos limitar a essas teses elaboradas pelos teólogos. A Bíblia não explica este tema com detalhes. O que sabemos com certeza é que o apóstolo Paulo foi arrebatado ao “terceiro céu”, que é o lugar onde habitam Cristo, com o Pai e o Espírito Santo, os anjos e os salvos. Talvez, uma das teses acima seja a resposta certa para a pergunta “por que este lugar é denominado de terceiro céu”?



 

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