domingo, 29 de agosto de 2010

Culto do dia 29 de agosto - Pastor Arno Goerl


Leituras Bíblicas do culto:
Salmo 113
Leitura da Epístola: 1º Pedro 5.6-11
Leitura do Evangelho: Mateus 11.25-30


Culto 29 agosto 2010
Pastor Arno Goerl
Parte 1


Culto 29 agosto 2010
Pastor Arno Goerl
Parte 2





quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Estudo Bíblico OS DEZ MANDAMENTOS parte 4

O Quarto mandamento

“Honrarás a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem
os teus dias na terra” Êxodo 20.12


    Pai e mãe são as maiores autoridades sobre a terra depois de Deus. No quarto mandamento, Deus distinguiu o estado paterno e materno de modo especial e o colocou acima de todos os outros. Ele não ordena apenas que amemos os pais, mas também que os honremos. Honrar é muito mais que amar, pois abrange, além do amor, a modéstia, a humildade e a reverência. Quer dizer que os tenhamos como nosso maior tesouro na terra. Que sejamos respeitosos para com eles em nossas palavras, não sejamos grosseiros, nem respondões. Devemos deixar que tenham razão e silenciar, mesmo que sejam muito exigentes. Também devemos ajudá-los e servi-los principalmente quando idosos, enfermos ou pobres. E tudo isso devemos fazer com prazer, humildade e reverência, como se fosse ao próprio Deus.


Por isso devemos ensinar os jovens a ver nos pais os representantes de Deus e mesmo que estes tenham vários defeitos, lembrá-los que ainda continuam sendo pai e mãe, dados por Deus. Mesmo que pais e mães tenham conduta errônea não ficam privados dessa honra e respeito por parte dos filhos. Por isso, não se deve olhar a pessoa, como ela é, mas a vontade de Deus, que assim estabelece e ordena este mandamento.

    Há limites para a obediência aos pais? Sim. A vontade de Deus é o limite. Caso a vontade dos pais seja contrária à vontade de Deus, os filhos não lhes devem obedecer. Mas quando as palavras dos pais andam em conformidade com a Palavra de Deus, é dever dos filhos obedecer. Em resumo, essa obediência aos pais deve ficar sempre subordinada à obediência à Deus e não pode ir de encontro aos mandamentos de Deus (At 5.29).


 Infelizmente nenhum de nós é capaz de honrar e amar aos pais como Deus deseja. Por vezes nós nos esquecemos dos pais assim como nos esquecemos de Deus. Devemos lembrar constantemente que recebemos de nossos pais corpo e  vida, alimento e todo cuidado e, diante disso, agradecer a eles e a Deus, por tê-los nos dados. A verdade que permanece é essa: “A Deus, aos pais e aos mestres nunca se poderá agradecer e recompensar de modo suficiente”.
 
Há uma promessa ligada a este mandamento que também nos estimula à obediência: “Para que se prolonguem os teus dias na terra em que habitas”. Deus deseja conceder vida suave e doce, com todo o bem, aos que honram seus pais. Por outro lado, como será o futuro daqueles que não dão ouvidos aos conselhos dos pais e não lhes são obedientes?
    
    Neste mandamento, além dos pais, Deus também ordena a obediência aos superiores, que tem poder para mandar e governar. Pois é da autoridade dos pais que surgem as outras autoridades. É da vontade de Deus, pois, que nós respeitemos os nossos pais e superiores, pois assim estaremos promovendo a paz na família e na sociedade. Nossos superiores são todos aqueles que estão acima de nós no lar, na escola, no estado e na igreja. São pessoas a quem Deus colocou acima de nós para o nosso bem. Quando um pai não pode sozinho educar seu filho, pede para um professor o ensinar; quando se sente fraco, pede ajuda de seus amigos ou visinhos, etc. Assim todas estas autoridades estão e exercem sua função em lugar dos pais. Diante disso, os empregados, por exemplo, devem não só ser obedientes aos seus patrões, mas também devem honrar a eles como a seu próprio pai e mãe.

Este é o único mandamento que contém uma promessa especial para quem cumpri-lo: uma longa vida sobre a terra. Para aqueles que procuram cumprir este mandamento Deus promete bênçãos já nesta vida. Só podemos desobedecer aos nossos pais quando eles nos obrigarem a fazer algo contra a vontade de Deus.


Perguntas para reflexão:

Como seria o mundo se todas as crianças fossem instruídas e obedecessem ao quarto mandamento?

Como um cidadão cristão deve agir com respeito a uma autoridade envolvida em corrupção? Deve ainda honrá-la?


(OBS: Estudo baseado no Catecismo Maior de Martinho Lutero).


continua...




segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Culto do dia 22 de agosto de 2010 - pastor Alessandro Souto



Leituras dia:

Salmo 50.1-15
Leitura da Epístola: Hebreus 12.4-14
Leitura do Evangelho: Lucas 13.22-30

Obs.: Peço desculpas, mas por um problema técnico, perdi alguns segundos do sermão.
Logo abaixo da parte 1 do sermão em vídeo, segue o trecho perdido. Na sequência, (partes 2 e 3) o sermão está correto.

Sermão 22 agosto 2010 - Pastor Alessandro Souto
parte 1


(trecho perdido) ...a nossa gratidão pelas bênçãos recebidas, e podemos pedir, suplicar a sua ajuda para enfrentarmos e superarmos as nossas dificuldades e problemas.
         O cristão deve orar como se tudo dependesse de Deus e trabalhar como se tudo dependesse de si mesmo. “Trabalho sem oração é perda de tempo; oração sem trabalho é mero entusiasmo”...

Sermão 22 agosto 2010 - Pastor Alessandro Souto
parte 2

Sermão 22 agosto 2010 - Pastor Alessandro Souto
parte3







TEMA: “SOS DE DEUS”
INTRODUÇÃO
         Estimados irmãos e irmãs em Cristo. SOS é a sigla utilizada para representar socorro ou emergência. Antigamente era muito utilizada em código Morse para pedidos de socorro. Os navios utilizavam este símbolo para pedirem ajuda nas emergências.
         No uso popular, SOS foi associado a frases como “Salve nossos marinheiros”, “Salve nosso Navio”, “Sobreviventes na costa” ou ainda “Salve nossas almas”.
         O versículo que destacamos do Salmo 50 nos ensina a invocar a Deus na angústia, ou seja, na dificuldade, na aflição, no sofrimento. Invocar a Deus significa chamar a sua presença, pedir o seu auxílio. E quando fazemos isto com confiança e com sinceridade temos a promessa divina: “Eu te livrarei”, ou seja, “Eu, o Senhor, teu Deus, te ajudarei, estarei ao teu lado, te darei forças”.
         É por isso que podemos chamar este vers. 15 do Salmo 50 de “SOS de Deus”.
PARTE I
         A palavra “angústia”, em hebraico, deriva de um verbo que significa ser estreito. Não dizemos que quando estamos angustiados, estamos em aperto? O que fazer na “angústia, no aperto”? Como reagir diante da estreiteza de opções?
         Deus nos deu a possibilidade e o privilégio de conversar com Ele através da oração. Na oração invocamos a Deus. Através da oração podemos compartilhar com Deus os nossos pensamentos e realizações, alegrias e tristezas, esperanças e decepções. Nesta conversa com Deus, podemos colocar diante Dele a nossa gratidão pelas bênçãos recebidas, e podemos pedir, suplicar a sua ajuda para enfrentarmos e superarmos as nossas dificuldades e problemas.
         O cristão deve orar como se tudo dependesse de Deus e trabalhar como se tudo dependesse de si mesmo. “Trabalho sem oração é perda de tempo; oração sem trabalho é mero entusiasmo”.
         Porém, precisamos ter cuidado com alguns erros que existem hoje em relação a oração.
         Muitos acham que a oração é um meio da graça. Que ela fortalece a fé. Quando as pessoas têm problemas, elas oram, oram, oram, e se esquecem de ouvir Deus falar com elas na Sua Santa Palavra.
         Muitos dizem: “parece que Deus não me ouve”. O problema é que nós não estamos ouvindo Deus. Este é um importante detalhe na oração: é preciso primeiro ouvir as palavras de Deus para que Ele ouça as nossas. A oração é o pulmão da fé. O cristão que não ora, não respira. Hoje, precisamos da Palavra, dos cultos, da Santa Ceia, da Bíblia, dos estudos bíblicos, de bons livros cristãos. Depois então poderemos orar com mais confiança, alegria, na certeza que Deus escuta e quer ajudar.
         Hoje há muitas superstições em torno da oração: Copo de água sobre o rádio ou tv; levar fotografias, peças de roupa, carteiras de trabalho ou motorista para alguém orar em cima destas coisas; se subir ao monte para orar, a oração será mais forte, mais poderosa; se jejuar tem mais chance de Deus atender a oração, porque com esse sacrifício se agrada a Deus.
         Hoje, algumas seitas desprezam a oração do Pai Nosso, dizendo que ela é uma oração decorada e que por isso não tem valor.
         As pessoas que colocam a oração como ponto mais forte, desprezam o culto, a pregação, o ensino da Palavra e a Santa Ceia. Já ouvi muitas pessoas dizerem: “não vou a igreja, mas oro bastante em casa”.
         Hoje se ensina que há pessoas poderosas na oração, que têm a capacidade de fazer Deus agir. “Fulano de tal tem uma oração forte”. A ênfase está no poder da pessoa e não na graça, misericórdia e poder de Deus.
         Hoje, muitos ensinam que as pessoas devem determinar, ordenar o que Deus deve fazer e a bênção que querem receber. Porém, a Bíblia ensina que Deus atende as nossas orações de acordo com a sua vontade, a seu tempo e a seu modo.
         Muitos pensam: “Orar e não orar dá na mesma” - porém, estão esquecendo que, se não orar, estão pecando.
PARTE II
         “Invoca-me no dia da angústia, eu te livrarei e tu me glorificarás”. Precisamos recorrer ao SOS de Deus. Deus, como Pai Celestial quer te ajudar e acompanhar. Jesus afirmou: “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. Jesus venceu os nossos piores inimigos para que tivéssemos uma vida abençoada aqui no mundo e principalmente a vida Eterna no céu.
         Graças a Deus, não temos que viver chorando 24 horas por dia. Toda “angústia” tem as horas contadas. Vai passar, assim como passam também as alegrias.
         Percebam que “dia da angústia” está no singular. Nem todos os dias são de angústia. Na verdade, se fôssemos contar quantas horas passamos doentes ou tristes, ficaríamos surpresos ao descobrir que a maior parte dos nossos dias é de alegria, não de tristeza; é de saúde, não de doença. Uma ou outra pessoa poderia dizer que sua vida é feita de dias de angústia. Porém, há vários exemplos de pessoas que viveram em muita tribulação, no entanto, a dificuldade foi vista por elas como degraus para chegarem ainda mais perto de Deus. É por isso que o apóstolo Paulo afirma: “Por que o poder se aperfeiçoa na fraqueza; porque quando sou fraco, então, é que sou forte” (2º Co. 12.10).
CONCLUSÃO
         O final do versículo 15 do Salmo 50 diz: “e tu me glorificarás”. Esta deve ser a nossa resposta de gratidão a Deus. Não esqueçamos de glorificar a Deus. Dar glória a Deus pelo seu auxílio e por ter enviado Jesus para nos salvar. O culto é o momento em que Deus serve a seu povo, e no qual o povo apresenta seus louvores a Deus. Busque sempre o SOS de Deus. Amém.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Estudo Bíblico OS DEZ MANDAMENTOS parte 3

O Terceiro Mandamento


“Santificarás o dia do descanso”


Êxodo 20.8-11




            Na Bíblia encontramos o mandamento para guardar o sábado. Nós chamamos este dia de “descanso” por causa da palavra hebraica “sabbath”, que significa cessar de trabalhar. No Antigo Testamento Deus separou o sétimo dia e o instituiu como dia de repouso, ordenando que fosse santificado acima dos demais. Os judeus deveriam interromper seus trabalhos e descansar, a fim de que tanto as pessoas como os animais pudessem refazer-se e não se desgastassem com trabalho em excesso. No entanto, o cumprimento deste mandamento vai além de simplesmente abster-se de toda obra externa: Deus quer que se santifique este dia.

           
Nós guardamos o dia de descanso por dois motivos: Primeiro, por questões físicas e de saúde. A nossa natureza exige que reservemos um dia da semana para nosso repouso. Segundo, para reservarmos tempo a fim de participarmos do culto junto com outros cristãos com o objetivo de ouvir a Palavra de Deus, louvar, cantar, orar e participar da Santa Ceia.

            Este mandamento não está preso a um único tempo ou dia, como acontecia entre os judeus que observavam exatamente o sábado

(Cl 2.16,17). Pois um dia não é melhor do que outro. A observância a este mandamento deveria acontecer, na verdade, todos os dias. No entanto, como nem sempre isso é possível, é preciso reservar para essa finalidade pelo menos um dia da semana.

            Não faz muita diferença se descansamos no sábado, no domingo ou em outro dia da semana. O que importa, de fato, é que utilizemos nosso dia de descanso para aprender e ouvir a Palavra de Deus (At 20.7). Entretanto, o cristão deve procurar evitar ocupar-se com algum trabalho justamente naquele dia de culto para que não esteja impedido de reunir-se com os demais na igreja.

            Apenas folgar e ficar ocioso não significa santificar o dia de descanso. O dia se torna santo ou profano por causa de nossas ações. Por isso é preciso valorizar a Palavra de Deus e nela exercitar-se. Quando falamos, agimos e vivemos de maneira santa, estamos santificando este dia.

    Deus quer estar em contato contínuo conosco. Por isso, Ele quer que tenhamos um dia especialmente dedicado para ouvirmos a pregação da sua Palavra, para recebermos os seus Sacramentos e para rendermos culto em comunhão com os irmãos na fé. Portanto, este Mandamento se refere ao nosso dever de darmos culto a Deus, de ouvirmos e estudarmos a sua Palavra. Por outro lado, é pecado deixar de lado o estudo da Palavra de Deus e a participação nos cultos
(Lc 11.28; Mt 12.8; Cl 2.16; At 2.42).


           
A Palavra de Deus é o nosso maior tesouro, pois ela santifica tudo. Quando nós pregamos, ouvimos, lemos ou meditamos na Palavra de Deus, santificamos a nós mesmos, ao dia e às nossas ações. Esta santificação não ocorre pela simples ação externa, mas por causa da Palavra de Deus. Ela é que santifica. Portanto, todo o nosso viver e agir deve ser norteado pela Palavra de Deus para ser agradável e santo a Deus.

            Em resumo: a força e o poder desse mandamento não consiste no folgar, mas no santificar. Isso acontece somente através da Palavra de Deus.

            Nós sabemos que Deus insiste num cumprimento rigoroso desse mandamento e, por isso, há de castigar todos que desprezam sua Palavra, não querem ouvi-la nem aprendê-la. Pecamos contra esse mandamento quando, por nossa ganância, estamos tão atarefados que não temos tempo para ouvir a Palavra de Deus. Também pecamos quando não a tratamos com a importância que ela de fato possui. Quando a ouvimos como se escuta uma história qualquer, sem seriedade. Vamos ao culto apenas por força de hábito, e quando voltamos para casa e já esquecemos de tudo. É necessário não apenas ouvir a Palavra de Deus, mas sim aprender e guardá-la. Certamente Deus nos pedirá contas de como ouvimos, aprendemos e honramos a sua Palavra.


  Muitas pessoas sentem-se fartas e entediadas ao ouvirem um ou dois sermões. Como se isso já bastasse para torná-las conhecedoras das “coisas” de Deus. Esse é um pecado de apatia ou de fastio espiritual, com que o diabo enfeitiça e engana o coração de muitas pessoas, roubando-lhes a Palavra de Deus.

            Mesmo que fôssemos mestres e conhecêssemos toda a Palavra de Deus necessitaríamos ouvir a Palavra constantemente porque vivemos no império do diabo. Ele nos cerca de dia e de noite procurando nos levar a descrença e a maus pensamentos contra os preceitos de Deus. Ele tenta endurecer nosso coração para que a Palavra de Deus não o possa mais atingir. E assim ele realiza um grande estrago. Por outro lado, quando se medita, ouve e trata a palavra seriamente, ela tem o poder de nunca ficar sem fruto. Sempre desperta novo entendimento, prazer e devoção, e cria coração e pensamentos puros. Pois não é palavra inoperante ou morta, mas eficaz e viva – poderosa para nos salvar. (Cl 3.16; Hb 4.12).

            Tenho reservado tempo adequado para ouvir a palavra de Deus? Se não, o que tem me impedido?

(OBS: Estudo baseado no Catecismo Maior de Martinho Lutero).

continua...


 

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Estudo Bíblico OS DEZ MANDAMENTOS parte 2

O Segundo Mandamento






(nome de Deus em Hebraico)

    “Não tomarás em vão o nome do Senhor teu Deus porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”.

    Com este mandamento Deus quer instruir nossa boca e nossa língua numa relação correta com Ele, pois a primeira coisa que brota do coração e se manifesta são as palavras.

    Tomar em vão ou abusar do nome de Deus quer dizer pronunciar o nome do Senhor Deus, seja qual for a maneira, para fins de mentira ou vício de qualquer espécie. Não existe abuso mais grave do nome de Deus que o de utilizá-lo para mentir e enganar.






   A partir disso podemos observar como é variado e freqüente o mal uso que se faz do nome de Deus. Geralmente o abuso do nome divino ocorre em negócios seculares referentes a dinheiro, bens e honra. No casamento e na sexualidade também é comum haver mal uso do nome divino. Mas esse abuso alcança sua freqüência máxima em questões espirituais, quando falsos pregadores anunciam mentiras como se fosse a Palavra de Deus, ou quando, publicamente e de forma grosseira as pessoas desrespeitam a Palavra e o nome de Deus.

    Mentir e enganar, por si só, já são graves pecados, mas tornam-se mais graves ainda quando alguém tenta justificá-los utilizando-se do nome de Deus, como se fosse um manto. Neste caso, uma mentira é transformada em dupla mentira.

    Além disso, se faz mal uso do nome de Deus quando se utiliza dele para amaldiçoar, jurar, praticar a feitiçaria, em resumo, cometer qualquer espécie de maldade. Quanto aos juramentos, Jesus nos ordenou a não fazê-lo (Mt 5.33-37). A nossa compreensão é a seguinte: não se deve fazê-lo em apoio do mal, para sustentar a mentira ou onde não for necessário nem útil. Mas quando os juramentos são feitos para o bem, em benefício do próximo, para confirmar a verdade e a justiça, tornam-se uma obra boa em que Deus é louvado. As pessoas estão respeitando os juramentos que fazem? Casamento? Confirmação? Tribunal?

    Infelizmente é tão pequeno o número de pessoas que não faz uso do nome de Deus para sustentar mentiras e maldades como também é pequeno o número daqueles que de coração confiam somente em Deus.

    Deus deseja que se invoque o Seu nome constantemente e de forma proveitosa para apoiar a verdade e o bem. Isso acontece, por exemplo, quando se jura acertadamente onde for exigido; quando se ensina corretamente; quando se está em dificuldades (Sl 50.15). Nestes exemplos o nome de Deus é santificado, como oramos no Pai-Nosso.

    Devemos sempre trazer em nossos lábios o santo nome de Deus invocando-o em todas as nossas necessidades. Quantas vezes já experimentamos que fomos desviados de desgraças quando o invocamos? Esta também é uma arma poderosa contra o diabo, que sempre anda em torno de nós. Não lhe agrada nenhum pouco ouvir o nome de Deus proferido e invocado do coração de um cristão. Ele foge antes de causar algum dano.



    Muitas pessoas têm por hábito repetir determinadas frases relacionadas com o nome de Deus: “Meu Deus!” “Deus me livre!” “Graças a Deus!” Este pode ser um bom hábito quando, junto com as palavras leva-se também o coração. Quando, porém, trata-se apenas de um costume, está se fazendo uso em vão do santo nome divino.

    O nome de Deus é santo e precioso, pois o seu nome diz quem Ele é, como é e o que fez por nós. Este mandamento quer proteger o nome de Deus do abuso, mas não proíbe o uso correto do nome de Deus. Tomamos o nome de Deus em vão quando o usamos para amaldiçoar, jurar falso, para praticar feitiçarias (benzeduras, curas), para mentir ou enganar alguém (Lv 5.4; Jr 23.31; Mt 15.8). Também usamos o nome de Deus em vão quando nos dizemos cristãos, mas não vivemos de acordo com a vontade dele. Usamos corretamente o nome de Deus quando o invocamos em nossas necessidades, quando o louvamos com nossos cantos e hinos, quando agradecemos a Ele pelas bênçãos recebidas e quando procuramos viver de acordo com a sua Palavra (Sl 50.15; Sl 92; Sl 118.1; Mt 7.7).

    Lv. 19.31: Não vos voltareis para os necromantes (médiuns), nem para os adivinhos; não procurareis para serdes contaminados por eles: Eu sou o Senhor vosso Deus.

(Estudo baseado no Catecismo Maior de Martinho Lutero)


continua...

Os Dez Mandamentos - parte 1
Os Dez Mandamentos - parte 3 
Os Dez Mandamentos - parte 4
Os Dez Mandamentos - parte 5
Os Dez Mandamentos - parte 6  
Os Dez Mandamentos - parte 7 
Os Dez Mandamentos - parte 8
Os Dez Mandamentos - partes 9 e 10 
Os Dez Mandamentos - Conclusão 

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FAZENDO O QUE PODEMOS


        Uma senhora idosa caminhava pelas ruas da cidade e, abaixando-se seguidamente, ajuntava algo do chão e escondia em seu avental. Um policial a observava e ficou desconfiado. Queria saber o que ocorria, mas a anciã recusou-se a responder. O policial insistiu. Finalmente a idosa abriu o avental, que estava cheio de caquinhos de vidro, e explicou timidamente: “ Muitas crianças da redondeza brincam descalças por aqui. Eu tenho receio que machuquem os seus pés.”
         Essa senhora provavelmente nunca vai modificar o mundo. Não receberá  placa de reconhecimento,  nem banquete  de homenagem de qualquer setor governamental da sua cidade. É provável que mesmo as crianças, com que tanto se preocupava, jamais irão agradecer-lhe. Mesmo assim, o programa adotado pela mulher deixará o mundo um pouco melhor do que antes. 
         Devemos fazer o que podemos. A tarefa será grandiosa para alguns de nós e  sem publicidade alguma para outros. Mas é obrigação dos que fomos transformados pelo amor do Senhor Jesus, mostrar amor aos que estão ao nosso redor. E, se todos fizermos exatamente isso, o mundo passará a ser, sem dúvida alguma, um lugar bastante melhor. 
 
De:  “By The Way” 
Autor: Ver. Dr. Paul Devantier
Trad/Adapt: Ver. Dr. Johannes H. Gedrat
(Johannes Gedrat é colaborador permanente do blog CELP)


domingo, 15 de agosto de 2010

Culto do dia 15 de agosto de 2010 - Pastor Arno Goerl





Leituras do culto:
Salmo 118.1-9
Leitura da Epístola:
Efésios 2.1-7
Leitura do Evangelho:
Lucas 6.32-38




Sermão do dia 15 de agosto de 2010
Pastor Arno Goerl
parte 1



Sermão do dia 15 de agosto de 2010
Pastor Arno Goerl
parte 2




sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Estudo Bíblico OS DEZ MANDAMENTOS parte 1

    Deus colocou uma consciência no ser humano. Por isso, todo ser humano  tem uma vaga noção da lei de Deus, o seu Criador. No entanto, por causa do pecado, foi necessário que Deus revelasse a sua Lei de forma escrita para que a humanidade pecadora pudesse conhecer claramente qual a vontade de Deus.
    Em Êxodo 20.1-17 nós encontramos os Dez Mandamentos, que contêm as diretrizes divinas para a vida de todos nós.
    Os Dez Mandamentos foram escritos em duas tábuas de pedra mais ou menos 1.500 anos antes de Cristo. Deus entregou os Mandamentos a Moisés e este os passou ao povo de Israel.
    Estas duas tábuas originais não existem mais hoje. Mas Deus providenciou para que os Mandamentos fossem escritos na Bíblia onde nós os encontramos hoje.





O Primeiro Mandamento

    “Eu sou o Senhor teu Deus! Não terás outros deuses diante de mim”.

    Ter um Deus significa confiar inteiramente e crer nele de coração. No entanto, o somente confiar e crer pode fazer de qualquer coisa um ídolo, pois aquilo em que prendemos o coração e confiamos, isso é propriamente o nosso Deus.

    Há pessoas que pensam que têm Deus quando possuem dinheiro e  bens. O deus dessas pessoas se chama “Mâmom”, isto é, dinheiro e bens.
    Nisso põem o seu coração e a sua confiança. Esse é o ídolo mais comum na terra. Quem possui dinheiro e bens, facilmente, sente-se em segurança, é alegre e destemido. Quem não possui nada, tende a duvidar e desesperar, como se de nenhum Deus tivesse notícia.

    Há outras pessoas que se vangloriam de grande erudição, inteligência, poder e honra e nisso põem a sua confiança. Essas pessoas também têm um deus, não, porém, o único e verdadeiro Deus.

    Tudo isso revela uma grande cegueira espiritual com respeito ao primeiro mandamento. Na época de Lutero, se alguém, por exemplo, estava com dor de dente, jejuava em honra a Santa Apolônia (Mártir do século III, seus dentes haviam sido quebrados); se temia incêndio, fazia de São Lourenço seu padroeiro (Mártir romano, queimado em 258); se pestilência, fazia voto a São Roque (dedicou-se às vítimas da peste). Também havia, como ainda há, aqueles que fazem pacto com o diabo, a fim de que lhes dê dinheiro, ajude em relacionamentos amorosos, lhes proteja os bens, etc.

    Assim compreendemos como o mundo, em geral, pratica falso culto a Deus e idolatria (adoração a outros deuses). Cada pessoa erigiu para si um deus. O mundo também confia e crê em seus deuses. Mas se trata de um confiar e crer errado e falso, pois não se dirige ao único Deus, além do qual, na verdade, não há Deus, nem no céu, nem na terra.
    Além disso, existe ainda, outro culto falso. Trata-se da maior idolatria praticada no mundo. Quando a consciência procura ajuda, consolo e salvação em suas próprias obras. Calcula-se a quantidade de orações, quantas pessoas ajudamos, quantas vezes fomos a igreja simplesmente ocupar banco, etc., e nessas obras coloca-se a confiança. Dessa forma, não se espera receber nada gratuitamente de Deus, mas conquistar e merecer tudo por esforço próprio, como se Deus fosse o devedor.

    O sentido desse mandamento pode ser, agora, facilmente compreendido: é exigir fé genuína e confiança de coração, que vai certeiramente e inteiramente ao verdadeiro e único Deus e se apega exclusivamente a Ele e mais ninguém. Pois é Deus quem nos dá todo o necessário em bens para este mundo e para a eternidade. Mesmo que nós recebemos muitas coisas boas de outras pessoas, elas são apenas a mão, o canal e o meio através das quais Deus nos concede tudo. Em outras palavras, é como se Deus nos dissesse: “Toma cuidado no sentido de apenas eu ser o teu Deus e de forma nenhuma procures outro; o que te falta em matéria de coisas boas, espera-o de mim e procura-o junto a mim; e se sofres, arrasta-te para junto de mim e apega-te comigo. Eu quero te dar o suficiente e te livrar de todo aperto. Tão só não prendas e não descanses o teu coração em nenhum outro”.
    Em Êxodo 20.5-6 observamos o quanto Deus está irado contra os que confiam em qualquer coisa fora Dele. Estes são os que o “aborrecem”. Inversamente, observamos também, como Deus é bondoso e gracioso para com aqueles que confiam e creem Nele de todo o coração. Logo, a observância a este mandamento nos rende eterna bênção, felicidade e salvação. Já a não observância, nos rende eterna ira, desgraça e pesar.
    Pense no seguinte: o que alcançaram as pessoas que dedicaram todo o vigor da vida em amontoar muito dinheiro e bens e se esqueceram do verdadeiro Deus? Na Bíblia temos o exemplo dos reis Saul e Davi. Quando Saul esteve firmemente entronizado como rei de Israel, permitiu que o seu coração declinasse (1 Sm 15.11ss), se prendeu à sua coroa e poder. Pereceu com tudo o que tinha (1 Sm 31). Davi, ao contrário, era um homem pobre, desprezado, perseguido, de modo que em parte nenhuma se sentia seguro quanto à sua vida, mas confiava em Deus e foi coroado rei de Israel em lugar de Saul (1 Sm 18 até 2 Sm 2).

    O primeiro mandamento é o mais importante de todos, pois quando o coração está inteiramente direcionado ao verdadeiro Deus, o cumprimento dos demais se segue por si.

    Vamos examinar o nosso próprio coração e descobriremos se nos apegamos ou não apenas em Deus. Se tivermos um coração que é capaz de esperar somente coisas boas de Deus, especialmente em aflições, e que sabe renunciar e abandonar tudo o que não é Deus, então possuímos o único e verdadeiro Deus.


    O único Deus verdadeiro é o Deus Triúno, Pai, Filho e Espírito Santo. Somente Ele deve ser adorado pelos seres humanos, pois não existe outro Deus. Ele deve ocupar o primeiro lugar em nossas vidas, pois é o nosso Criador. Portanto, este Mandamento mostra que nós pecamos quando adoramos outro deus (Mt 4.10), quando amamos algo ou alguém mais do que a Deus (Mt10.37) ou quando confiamos mais em nós mesmos ou em outras coisas   ou   pessoas    mais     do     que     em     Deus
(Sl 118.8; 1 Tm 6.17; Jr 17.5).
    Deus proíbe a adoração de ídolos e imagens, e não admite que demos mais importância ao dinheiro, à família, ao lar, ao emprego, etc., do que a Ele. Deus insiste, e Ele é um Deus zeloso, em ocupar o primeiro lugar em nossas vidas e corações. Insiste em que tenhamos compromisso exclusivo com ele; e que o amemos, Nele confiemos e creiamos acima de  todas as coisas.
    O primeiro Mandamento é o resumo dos demais. Ele nos ensina que o verdadeiro Deus deve ocupar o primeiro lugar em nossas vidas. Precisamos amá-lo, servi-lo e confiar nele de todo o coração (Mt 22.37).
    Isaías 42.8: Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.

(Estudo baseado no Catecismo Maior de Martinho Lutero)


continua... 

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Jornalista Profeta

       Penso que o jornalismo investigativo tem cumprido um papel profético.
Giovani Grizotti é o nome do jornalista que tem feito por merecer o título de profeta dos novos tempos, denunciando crimes, corrupções e verdadeiras maldades contra o povo, expondo de maneira tão evidente que deixa rubros até os mais desavergonhados do mundo. 
Nos textos bíblicos a principal função dos profetas não era prever o futuro, mas sim chamar as pessoas ao arrependimento. Para atingir seu objetivo, os profetas, em nome de Deus, apontavam com força os erros cometidos. Assim fez Natã ao repreender o rei Davi, igualmente Amós, Jeremias, João Batista e todos demais profetas.
A verdade é que não apenas os vereadores de Triunfo, flagrados passeando em Foz do Iguaçu, precisam arrependimento. Todos nós necessitamos. Ainda que não tenhamos sido filmados, temos que admitir muitos erros em pensamentos, palavras, ações e omissões.
Se ainda não existem câmeras nos seguindo, lembremos que os olhos de Deus acompanham tudo. É hora de cessar a corrupção. É hora de parar com as traições, com aquilo que julgamos que ninguém sabe. É hora de mudar de vida! Antes que nossos erros sejam escancarados diante de todos.
A Escritura nos diz que “tudo o que está oculto será revelado (Lc 8.17)”. Ela também diz que, “se dissermos que não temos pecado, a nós mesmos nos enganamos e a verdade não está em nós”. A Escritura também nos motiva ao afirmar que se pararmos de tapar o sol com a peneira, isso é, “se confessarmos os nossos pecados, Deus é Fiel e nos perdoará (1 Jo 1.8-9)”, nos dando a chance de recomeçar.
Na reportagem do Grizotti, a presença das câmeras fez com que muitos fugissem de medo. Era a evidência que também tinham algo a esconder, a ocultar. Com a força do perdão conquistado por Jesus podemos viver uma nova vida, onde os olhos de Deus não representam uma filmadora que quer acusar e revelar pecados, mas proteger e acompanhar.

Pastor Ismar Lambrecht Pinz

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Culto de dia dos pais - pastor Alessandro Souto

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Leituras do culto:
Textos de Provérbios
Epístola: Efésios 6.1-4
Evangelho: Lucas 12.22-32


Sermão dia dos pais - 2010
Pastor Alessandro Souto
parte 1


Sermão dia dos pais - 2010
Pastor Alessandro Souto
parte 2





TEMA: “SER PAI É UMA GRANDE RESPONSABILIDADE”

INTRODUÇÃO
        
         Estimados irmãos e irmãs em Cristo. Gostaria de iniciar esta mensagem fazendo a seguinte pergunta: “É fácil ser pai?”
         Ser pai não é apenas um privilégio, mas é também uma benção de Deus, exigindo, portanto, uma grande responsabilidade.
         É triste constatar, nos dias de hoje, que muitos pais abandonam seus filhos e seus lares, pouco se importando se isto está de acordo com a vontade de Deus.
         É triste constatar, que, quando se lembram dos filhos, se preocupam somente em lhes dar uma estabilidade financeira, dar-lhes bons estudos, em boas escolas e faculdades, a fim de “se darem bem na vida”, e terem um futuro do qual irão se orgulhar, mas acabam esquecendo o principal, ou seja, a educação na fé cristã.
         É triste verificar que muitos pais acham que cabe somente às mães a responsabilidade da educação religiosa.
         É triste constatar - que existem pais que, aos domingos [ou aos Sábados], na hora do culto, em lugar de conduzir os filhos à igreja preferem lhes proporcionar somente passeios e diversões, fora dos caminhos ou da rota da igreja.

PARTE I

         Assim, podemos concluir que estamos atravessando uma época muito perigosa. Tem razão quem diz que não podemos culpar apenas a juventude pela imoralidade, pelos abusos do álcool, drogas e coisas dessa natureza. Há pais que tem grande parte de culpa nisso, pois há falha na educação e no conduzir dos filhos pelos bons caminhos. Onde há falta de bons conselhos e de bons exemplos, aí sem sombra de dúvidas, a tragédia irá se desenhar, mais cedo ou mais tarde.
         1) (Pegar uma folha em branco) Filhos são como uma folha em branco. O que tu, como pai, vai imprimir nesta folha? O que escreverá? Imprimir neles o respeito, os bons costumes e acima de tudo: o amor de Deus. É preciso preencher esta folha da vida, mas jamais deixar de fora a fé em Cristo e a Palavra de Deus.
         2) Filhos são como um BARCO DE PAPEL, precisam de ajuda para não afundarem nos desafios da vida. Há filhos que são como um barco sem leme: o pai não dá nenhuma direção, nenhuma orientação. Pais cristãos educam apontando para Jesus e a Palavra, com direção sempre certa, segura, equilibrada.
         3) AVIÃO DE PAPEL: representa os filhos que são um brinquedo para o pai (largar o avião): o pai não leva a sério a sua educação e a sua vida espiritual. Representam aqueles pais que não assumem a responsabilidade. Muitos pais não dão a mínima para os seus filhos. Venha a igreja com eles. Escute as suas queixas, os seus planos. Se tu não fizer alguém outro poderá fazer. De repente um malandro, um traficante de drogas. Aí quando te deres conta teu filho terá uma má influência.
         Certa vez um homem encheu seu freezer de carnes, mas esqueceu de ligá-lo na tomada. Quando se deu conta tudo estava estragado. Ligou, mas já era tarde. A carne já estava podre. E aí só tinha que lamentar.
         Cabe, portanto, aos pais a grande responsabilidade pelos filhos, cujas almas estão confiadas ao seu cuidado desde o início da vida. Neste sentido diz Pv. 22.6: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”.
         4) (DOBRANDO A FOLHA AO MEIO): Há filhos que são diminuídos pelo pai: (A cada frase, dobra-se mais uma vez a folha).
         1. Sai daqui! 2. Não tenho tempo pra conversar sobre isto! 3. Tu não presta! 4. Me deixa em paz! 5. Tu não faz nada certo!
         5) (AMASSANDO A FOLHA): Há filhos que sofrem a violência dos pais. E não só a violência física, mas também a violência emocional. (jogando a folha amassada ao chão). Tem filhos que são desprezados pelos seus pais, são jogados num canto como se não tivessem valor algum.
         O texto de Ef. 6.4 diz: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”. A irritação se dá quando pais falam de si mesmos, com princípios apenas firmados na experiência pessoal ou no que os outros praticam (e que muda de tempos em tempos). Precisamos educar com base naquilo que Deus diz e que nunca muda.
         Por isso, pais, cabe a cada um de nós a sublime tarefa de conduzir os filhos a Jesus e a Sua Palavra. Não deixe o tempo passar. Seus filhos ainda vivem. Há tempo de fortalecê-los, de ampará-los, de reerguê-los se estiverem caídos.
         6) (SOLTANDO A FOLHA AO VENTO): Filhos “soltos ao vento”... que não têm a mão amorosa de um pai para lhes sustentar nos temporais da vida, para lhes amparar nas horas de dificuldade. Como é importante um pai presente e atuante na vida dos seus filhos. Há pais que soltam os seus filhos para o mundo, e não os trazem para a casa do Pai Celestial.

PARTE II

         7) (CRUZ desenhada no centro de uma folha) Agora, há os pais que dão aos seus filhos o maior valor que existe nesta vida: a fé em Cristo. Não apenas levá-los ao batismo, mas o posterior ensino e educação cristã. Não só levar à igreja, mas educá-los na fé cristã.
         8) (CRUZ + CASA: dobrando as pontas formando uma casa) Não só os filhos são abençoados por meio de um pai assim, mas todo o lar!!! Uma família, um lar sem Deus, sem Jesus está desorientado. Não possui objetivo, não vive o verdadeiro amor.
         Conduzir os filhos a Jesus - eis a principal tarefa, a principal preocupação. Esta tarefa se realiza pelo interesse e amor à Palavra de Deus que os pais demonstram. É o conhecimento bíblico, e não outro, que vai revelar aos filhos o pecado em seus corações, bem como, a única maneira de escaparem da condenação eterna: o amor de Deus através de Jesus Cristo.
         Conduzir os filhos a Jesus também significa viver uma vida religiosa exemplar. A influência dos pais nos filhos é tremenda. O exemplo dos pais sempre fala mais alto do que as palavras. Há um ditado que diz: “Palavras convencem, exemplos arrastam”.

CONCLUSÃO

         Um pai jamais se arrependerá de ter conduzido seu filho a Jesus. Além de receber o amor, a honra e o respeito, um dia também, e isto é questão de tempo, irá vê-los como cidadãos da pátria celestial. Como será bom ver os nossos filhos no céu!!!
         Daí o valor da fé e da educação cristã: o pai ensina ao filho o perdão de Jesus, a fé Naquele que nos purifica de todo o pecado. Desta forma, sem dúvida, a sublime missão de pai estará cumprida. Que Deus nos ajude nesta tarefa maravilhosa! Amém.

 

Culto dia dos pais - 2010
Pastor Alessandro Souto
Benção aos pais e benção final



Culto dia dos pais - 2010
Pastor Alessandro Souto
Hino final



Culto dia dos pais - 2010
Pastor Alessandro Souto
Homenagem das crianças da escolinha aos pais


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