segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Bom dia!
Por motivo de doença, os cultos deste fim de semana não foram filmados ou fotografados.
Seguem textos para reflexão.

Boa semana!

Administrador.

JESUS, A LUZ DO MUNDO

JESUS, A LUZ DO MUNDO

         Estamos vivendo numa época em que há muita luz e progresso no campo da tecnologia, da ciência, da arte e da cultura. Mas, nos encontramos também numa época em que há imensas trevas e muita confusão no mundo em que vivemos.
         Observando a situação do mundo, a violência crescente em nossa cidade, a sensação de insegurança, as inúmeras catástrofes que tem acontecido, como esta que ocorreu na região serrana do Rio de Janeiro, percebemos logo que, apesar dos progressos científicos e tecnológicos, existe um clima de muita insegurança e incerteza. E quando a situação presente é caótica, então, geralmente, o futuro nos inspira ainda mais temores e dúvidas.
         Estamos no início do ano de 2011, e pensamos muito em termos de futuro. Mas, em virtude da situação atual, quando a possibilidade de sermos assaltados, de não termos condições de sustentar a nossa família, de sofrermos com alguma catástrofe ou de sermos mortos, tudo isso podendo se transformar em realidade será que podemos ter perspectivas otimistas quanto ao futuro?
         Quando assim pensamos, certamente nos sentimos tão inseguros quanto alguém que, na escuridão da noite, deve andar sem luz por um caminho que lhe é totalmente desconhecido. É nesta ocasião que Jesus, o Filho de Deus e Salvador de todos, se apresenta a nós e diz: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida”.

         Jesus queria que ficasse bem claro que Ele era aquele que havia sido prometido a humanidade para trazer luz ao mundo. Por isso, começa seus ensinamentos no templo em Jerusalém com a afirmação de nosso texto: “Eu sou a luz do mundo”. E o profeta Isaías, falando da revelação deste Jesus, diz: “O povo que andava em trevas, viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Is. 9.2).
         Talvez tu, estimado irmão e irmã, estejas perguntando: O que Cristo tem a ver com a situação de insegurança, de incerteza quanto ao futuro, da ameaça de catástrofes, com o fato de o mundo estar mergulhado em trevas? Como poderá ser Jesus a luz, a solução para os que se sentem inseguros, para todos os que de uma ou de outra maneira sofrem ou se sentem ameaçados de perderem os seus bens e a sua vida?
         A questão é a seguinte, basta que todos entendam isto: Se existem calamidades, doença e desespero; se há falta de amor entre as pessoas; se o mundo está em crise, se estamos vivendo nas trevas da insegurança, e, se temos que passar pela morte, tudo isto está aí apenas como conseqüência de outro mal maior. E este mal maior é a separação do ser humano de Deus, o seu Criador, gerada pelo pecado. O pecado transformou o ser humano num ser infeliz e carente em todos os sentidos, num ser mortal e objeto do eterno sofrimento, além de ter trazido para o mundo todos os males que afligem a humanidade.

         Olhando para toda esta tragédia da região serrana do Rio, olhamos atônitos e perguntamos: Por quê? Bom, as respostas podem ser muitas: desmatamento, poluição, lixo, construções erradas em áreas de risco, mudanças climáticas e por aí vai. Poderia ser diferente se o Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais, prometido agora pelo governo, já estivesse funcionando.
         Interessante que na pior chuvarada que se tem notícia no mundo aparece um homem chamado Noé, cujo nome em hebraico significa: “consolo, alívio”. Noé que nasceu para consolar os flagelados nesta terra amaldiçoada pelo pecado alertou por 120 anos sobre o dilúvio, mas a maioria zombou dele. Aliás, quantos hoje tiram sarro daqueles que falam do pecado e da condenação eterna e da necessidade que temos da fé em Jesus para nos livrar destas coisas???
         Foi pensando também em temporal que Jesus disse que quem ouve e vive os ensinamentos dele é “como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes... porém a casa não caiu porque estava construída na rocha” (Mt. 7.24,25).
         Cristo, o Filho de Deus, se fez ser humano. Homens comuns não fazem o que Jesus fez. Ele fez aquilo que nem os melhores médicos, com seus sofisticados equipamentos, conseguem fazer. Ele transformou a morte em vida.
         E assim Ele é a solução para os nossos problemas, pois Ele aboliu a causa de todos os nossos males, o pecado, no sentido de que agora Deus perdoa os pecados de todos aqueles que se arrependem e creem no pagamento que Cristo efetuou em nosso lugar.
         Cedo ou tarde passaremos por tragédias. Chuvas torrenciais, morros deslizando, vales devastados, são a coisa mais certa. Doenças, acidentes, mortes, sofrimentos dos mais diversos, ninguém escapa. Diante disto, fica a pergunta: temos um plano de emergência, uma “defesa civil”? Temos um consolo que ajuda?
         Uma cena que me tocou e chamou atenção nesta tragédia carioca foi o testemunho de um pai, resgatado junto com o seu filho de apenas 6 meses, filho este que o pai hidratou com a própria saliva. Não sei se todos vocês acompanharam a entrevista?! Enquanto era entrevistado, ao lado dele aparecia uma Bíblia aberta.
         Sem dúvida, junto com todo o consolo material e psicológico, só o consolo de um Deus que nos ama e que deu o Seu próprio Filho para nos salvar é capaz de ajudar.

         Jesus agora nos garante: “Quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário terá a luz da vida”. Jesus está oferecendo a ti uma real razão para viver. Para muitos a vida não tem mais nenhuma razão para ser vivida. Exatamente nesta situação Jesus convida: Siga-me, e tu não andarás em trevas!
         Faça isto, siga a Jesus, que é a luz do mundo! Então, a tua vida terá sentido, e a tua alma estará assegurada para um futuro maravilhoso lá no céu. Amém.

Pastor Alessandro Souto

A face de Deus

Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus.
Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente.
Um dia encheu sua mochila com pasteis e guaraná e saiu para brincar no Parque.

Quando ele andou umas 3 quadras, encontrou um velhinho sentando em um banco da praça olhando os pássaros.
O menino sentou-se junto a ele, abriu sua mochila e ia tomar um gole de guaraná, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então ofereceu-lhe um pastel.

O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino.
Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo; então ele ofereceu-lhe seu guaraná.

Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino.
O menino estava tão feliz ! Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pasteis e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem um ao outro.

Quando começou a escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço ao velhinho. Aí o velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido.

Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em sua face.

O que você fez hoje que te deixou tão feliz assim?
Ele respondeu:
Passei a tarde com Deus e acrescentou ,
Você sabe, Ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi!

Enquanto isso, o velhinho chegou em casa com o mais radiante sorriso na face, e seu filho perguntou:

Por onde você esteve que está tão feliz?
E o velhinho respondeu:

Comi pastéis e tomei guaraná no parque com Deus.
Antes que seu filho pudesse dizer algo, falou:
Você sabe que Ele é bem mais jovem do que eu pensava?
A face de Deus está em todas as pessoas e coisas que são vistas por nós com os olhos do amor e do coração.

Que DEUS abençoe você que está lendo essa mensagem agora!
Fique em PAZ...


Retirado da internet.

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A importância da oração

Hoje, para você atingir seus objetivos, é preciso comunicar-se bem. Na nossa vida espiritual também precisamos nos comunicar com Deus. A oração é algo que precisa estar presente na nossa vida. A oração, que é “conversar com Deus” pode ser silenciosa, apenas em pensamentos, como também pode ser em palavras ou músicas. Deus espera que compartilhemos com ele toda a nossa vida, quer seja triste ou feliz. A oração é um fruto da fé e é inseparável da vida do cristão. A oração também revela que precisamos de ajuda. Nós precisamos de Jesus para sermos salvos e Jesus morreu na cruz em nosso lugar a fim de nos salvar. Em tudo dependemos de Deus. E ele prometeu nos atender em tudo que pedirmos em nome de Jesus.

Oremos: Querido Deus, eu te agradeço porque tu me ouves. Ajuda-me a buscar a tua ajuda para mim e também para outras pessoas através da oração. Em nome de Jesus. Amém.
Mensagens da Hora Luterana


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Estudo sobre os primeiros cinco livros da Bíblia - parte 2 - Levítico e Números

LEVÍTICO


I. NOME:
            Levítico é derivado de Levi, a tribo de Israel que era responsável pelas funções sacerdotais.


II. AUTOR:
Moisés. Em mais de 50 pontos, em seus 27 capítulos, o livro de Levítico afirma compor-se das palavras que Deus dirigiu a Moisés. O Novo Testamento, igualmente, introduz uma citação tirada do livro em Rm. 10.5 atribuindo a autoria do livro a Moisés.


III. CONTEÚDO
O livro salienta a função dos sacerdotes de Israel, aqueles membros da tribo de Levi que Deus escolheu para servirem em seu santuário.
As Escrituras descrevem o livro de Levítico como obra que foi transmitida a Israel logo depois que os israelitas foram adotados como povo com quem Deus fez aliança.
No livro de Levítico estão as leis e os mandamentos que Deus mandou Moisés dar ao povo de Israel, especialmente as leis a respeito das reuniões de adoração, dos sacrifícios que o povo deveria oferecer a Deus e dos deveres dos sacerdotes. Todos os que serviam no Templo eram da tribo de Levi, tanto os sacerdotes como os seus ajudantes, os levitas.
A lição principal do livro é que o Deus do povo de Israel é santo. Portanto, esse povo que ele escolheu precisava ser santo também, isto é, precisava ser completamente fiel a Deus.
A fim de obter a Salvação e de restaurar o homem ao seu Criador, tornava-se necessário prover um meio de acesso a Deus. A primeira metade do livro (cap. 1-16) apresenta uma série de ações religiosas que pinta o caminho através do qual Deus redime os perdidos, separando-os dos seus pecados e das conseqüências destes. Os diversos sacrifícios descritos eram antecipações da morte de Cristo no Calvário, onde o Perfeito sofreu a ira de Deus em nosso lugar, a fim de que pudéssemos ser resgatados de nossa culpa.
Porém, a Salvação não consiste meramente na separação daquilo que é errado. Envolve uma união positiva com aquilo que é correto. Por isso é que a segunda metade de Levítico apresenta uma série de padrões práticos aos quais os homens devem moldar-se vivendo em santidade.
Neste livro encontra-se o mandamento que Jesus chamou o segundo mais importante de todos: “Ame os outros como você ama a si mesmo” (Lv 19.18).


IV. ESBOÇO:
Leis a respeito de ofertas e sacrifícios - Caps. 1-7; A ordenação de Arão e dos seus filhos para serem sacerdotes - Caps.8-10; Leis a respeito da pureza e impureza cerimoniais - Caps. 11-15; O Dia do Perdão - Cap.16; Leis a respeito da vida santa e adoração santa - Caps. 17-27.

NÚMEROS


I. NOME:
        Tem este nome devido ao destaque dado aos números dos dois censos realizados entre o povo de Israel. Porém, no original hebraico o livro é chamado de “No deserto”. O livro começa com as palavras: “... falou o Senhor a Moisés no deserto do Sinai”. Portanto, isto também é bem apropriado, pois o livro focaliza as dificuldades e vitórias do povo de Israel, desde quando partiram do deserto do Sinai até chegarem às fronteiras da Terra Prometida (Canaã).


II. AUTOR:
Moisés. A precisão dos números só poderia ser relatada por alguém que estivesse liderando as contagens (censo) do povo.


III. CONTEÚDO
No livro há duas contagens do povo: a primeira, feita quando os israelitas saíram do Egito (cap.1); e a outra, feita quarenta anos mais tarde, antes de entrarem na terra de Canaã (cap.26). No período entre as duas contagens, os israelitas chegaram até Cades-Barnéia, no sul de Canaã, porém não conseguiram entrar por ali na Terra Prometida. Eles passaram muitos anos nessa região e depois foram até a zona montanhosa que fica a leste do rio Jordão. Uma parte do povo ficou ali, e outra se preparou para atravessar o rio Jordão e entrar na Terra Prometida.
O livro de Números é a história de um povo que muitas vezes ficou desanimado e com medo diante das dificuldades e que se revoltou contra Deus e Moisés, o homem que Deus escolheu para ser o líder deles. É também a história da fidelidade de Deus, do seu cuidado constante para com o seu povo, que muitas vezes era fraco e desobediente. Este livro fala da firmeza de Moisés, que às vezes perdia a paciência, mas sempre mostrava ter um espírito de dedicação a Deus e a seu povo.
Historicamente, o livro de Números começa onde termina o livro de Êxodo, com o espaço necessário, naturalmente, para as seções históricas espalhadas pelo livro de Levítico. Cobre um período de aproximadamente 40 anos.
Deus é apresentado no livro como um soberano que exige obediência absoluta à Sua santa vontade, mas que também mostra misericórdia aos que crêem em seu nome e permanecem fiéis.
Diversas referências ao livro de Números podem ser encontradas no Novo Testamento, onde o livramento da escravidão egípcia é considerado como um modelo terreno da redenção eterna. As experiências no deserto são, no Novo Testamento, consideradas histórias registradas para nossa admoestação.
A lição espiritual ressaltada pelo livro inteiro é que o povo de Deus só pode avançar na medida de sua disposição em confiar totalmente nas promessas de Deus, dependendo totalmente da Sua força, do Seu auxílio divino.


IV. ESBOÇO:
I - Os israelitas se preparam para sair do monte Sinai: 1-9; a) A primeira contagem do povo: 1-4; b) Várias leis e regulamentos: 5-8; c) A Segunda páscoa: 9;
II - Do monte Sinai até Moabe: 10-21; O que aconteceu em Moabe: 22-32; A segunda contagem do povo: cap. 26. Deus prediz a morte de Moisés e Josué é designado sucessor de Moisés: cap. 27. Orientações sobre as ofertas do povo: cap. 28-30.
III - Resumo da viagem do Egito até Moabe: 33.1-49; Deus prepara o povo antes da travessia do rio Jordão: 33.50-36.13.

Pastor Alessandro Souto


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vamos orar?

   A mais perfeita forma de contato com o Pai é a oração. Com ela, a fé é fortificada, os problemas amenizados. A confiança e amor a Deus aumenta, a vida se transforma, na medida que por ela, estamos cada vez mais ligados ao Pai de toda a graça, e ao Seu filho, Jesus Cristo, nosso salvador.
   Certamente, todos precisam dela, então vamos orar pelos nossos irmãos, pela nossa comunidade, por nossos líderes, por toda a cristandade na Terra?
   Vamos usar este espaço para postar nossas petições, angústias, alegrias e agradecimentos? Vamos fazer uma grande corrente de oração, sem superstição, sem dizer a Deus o que ele DEVE fazer, e sim, PEDIR e colocar EM SUAS MÃOS nosso fardo e AGRADECER a ele por nossas vitórias?



A oração alenta o coração, dá esperança...
Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração. Romanos 12:12


Reanima o desanimado, aumenta a confiança em Deus...

[Oração do aflito, vendo-se desfalecido, e derramando a sua queixa perante a face do SENHOR] SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor.  Salmos 102:1


Une os irmãos, quando oramos uns pelos outros, dá novo ânimo...

Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.
Efésios 6:18


Aquece e fortifica a fé, acalma o coração e alma, aumenta o amor com o próximo...

Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
Filipenses 4:6


   Convido a todos que tem uma oração a compartilhar com seus irmãos, pois: "onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles".  Mateus 18:20

   Que Deus nos abençoe!


 

Estudo sobre os primeiros cinco livros da Bíblia - parte 1 - Gênesis e Êxodo

G Ê N E S I S

I. NOME:

            Gênesis quer dizer “começo, princípio”. O nome pelo qual conhecemos o primeiro livro da Bíblia está baseado em Gn 2.4 ("Esta é a gênese dos céus e da terra").


II. AUTOR  e  DATA:
Gênesis foi escrito por Moisés, líder do povo de Israel desde a saída deste povo do Egito até a chegada na Terra Prometida (Canaã). A época em que foi escrito o livro é provavelmente durante a viagem para Canaã (aproximadamente 1400 a.C.).


III. CONTEÚDO
Este livro conta como tudo o que existe começou. E conta como Deus no começo, apareceu às pessoas e mostrou como deveriam ser obedientes a ele.
O livro de Gênesis fala de vários começos: o começo do mundo (a Criação), o começo do ser humano, o começo do pecado, o começo do sofrimento, o início das promessas sobre a vinda do Salvador, o início das conseqüências do pecado, o início da morte, inimizade, a primeira destruição da raça humana (o Dilúvio), o início das alianças de Deus com os homens, o início do povo escolhido (a partir da família de Abraão).
No livro de Gênesis Deus age. Ele cria o mundo, cuida das pessoas e mostra interesse pelo seu povo. Deus julga e castiga os maus e abençoa os que lhe obedecem. Deus também promete o envio do Salvador, aquele que viria para resgatar a sua criatura desviada (Gn 3.15).
O livro de Gênesis divide-se em duas grandes partes: 1 - Capítulos 1 a 11: conta como Deus criou tudo que existe, incluindo a raça humana. Encontram-se aqui as histórias de Adão e Eva, Caim e Abel, Noé e o dilúvio e a Torre de Babel. 2 - Capítulos 12 a 50: conta a história dos patriarcas hebreus: Abraão, Isaque, Jacó e seus doze filhos, que foram o começo das 12 tribos de Israel. E o livro termina com a história de José, um dos filhos de Jacó, que fez que os seus irmãos e o Seu pai fossem morar no Egito.
Os capítulos iniciais do “cânon” são básicos para a revelação inteira que se desdobra no Antigo e no Novo Testamentos. Por toda a Bíblia há referências à criação e à história primitiva da humanidade, retratadas nos capítulos introdutórios de Gênesis.


IV. ESBOÇO DO LIVRO DE GÊNESIS:
1. A criação do universo e da raça humana - Gn 1-2
2. O começo do pecado e do sofrimento - Gn 3
3. De Adão até Noé - Gn 4-5
4. Noé e o dilúvio Gn 6-10
5. A torre de Babel - Gn 11.1-9
6. De Sem até Abraão - Gn11.10-32
7. Os patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó - Gn 12-35
8. Os descendentes de Esaú - Gn 36
9. José e os seus irmãos - Gn 37-45
10. Os israelitas no Egito - Gn 46-50 


V. PASSAGENS SIGNIFICATIVAS
Gn 1.1 ...................................Criação do Universo.
Gn 2.26,27; 3.7,18-25 -........Criação do homem e da mulher.
Gn 3.1-7 -..............................A queda em pecado - desobediência à vontade de Deus.
Gn 3.15 -...............................A primeira promessa da vinda do Salvador.
Gn 4.8 -.................................O primeiro assassinato (Caim mata seu irmão Abel).
Gn 6-8 -.................................O Dilúvio.
Gn 11 -..................................A Torre de Babel.
Gn 12.1-3 -.......................... Deus chama Abraão (da sua família viria o povo de Israel e deste povo nasceria o Salvador Jesus).
Gn 46 ...................................A família de Jacó (Israel) vai para o Egito.


ÊXODO

 

I. NOME:

Êxodo quer dizer “saída”, e este livro trata do acontecimento mais importante da história do povo de Israel, isto é, a saída dos israelitas do Egito, onde eram escravos.


II. AUTOR:
Moisés. A porção que se estende de Êxodo 20 até o fim do livro de Deuteronômio reivindica para si, a autoria mosaica. Ali é declarado que Moisés foi o autor do Livro da Aliança, que inclui os Dez mandamentos, os juízos e estatutos acompanhantes.
Citando um trecho de Ex. 3, Jesus chama o Pentateuco em geral e o livro de Êxodo de “livro de Moisés” (Mc.12.26).


III. CONTEÚDO
O livro tem quatro partes principais: 1) A libertação dos hebreus; 2) a viagem até o monte Sinai; 3) o acordo de Deus feito com o seu povo no monte Sinai, onde Deus lhe deu as leis morais, civis, e religiosas; 4) a construção de um lugar de adoração para o povo de Israel e as leis a respeito do sacerdócio e da adoração de Deus.
Acima de tudo, este livro descreve o que Deus fez, como ele libertou o seu povo e como, daquela gente, ele formou uma nação cheia de esperança no futuro. Narra como Deus cumpriu sua antiga promessa feita a Abraão, multiplicando seus descendentes até formar uma grande nação.
O tema do livro é o começo de Israel como nação da aliança divina. A figura humana central no livro é Moisés, o homem a quem Deus escolheu para tirar o seu povo do Egito. No capítulo 3 lemos como Deus chamou Moisés e lhe revelou o seu nome sagrado “EU SOU QUEM SOU”. O trecho mais conhecido do livro é os 10 mandamentos registrados no cap. 20.


IV. ESBOÇO DO LIVRO DE ÊXODO
I - Os israelitas são libertados da escravidão no Egito: 1.1-15.21
a) A escravidão no Egito - Cap. 1;
b) O nascimento de Moisés e a 1ª parte de sua vida - Cap. 2-4;
c) Moisés e Arão e o rei do Egito - Cap. 5-11;
d) A páscoa e a saída do Egito - Cap. 12.1-15.21;

II - Do mar Vermelho ao monte Sinai - Cap. 15.22-18.27;
III - A lei e o acordo - Cap. 19-24;
IV - A Tenda Sagrada e as instruções para a adoração - Cap. 25-40.


Pastor Alessandro Souto

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Culto do dia 20 de fevereiro de 2011 - Pastor Arno Goerl

(melhor visualizado no browser Firefox)

Hinos para o culto:
412
289
384
383

Leituras bíblicas:
Salmo 27.1-5
1º João 1.5-10
João 12.31-36


Sermão Pastor Arno Goerl
Parte 1



Sermão Pastor Arno Goerl
Parte 2







Tema:
“Quem anda nas trevas, não sabe para onde vai”  João 12.35

   Estimados irmãos e irmãs:
   Nós estamos numa caminhada. Estamos indo. O dia de ontem passou, o de hoje está passando. Para onde nós vamos? Qual o destino? Jesus disse: “Quem anda nas trevas, não sabe para onde vai”.

   Lembram daquele avião, há uns anos atrás, que se perdeu? Perdeu o rumo! O comandante digitou o código de destino de forma errada... quando a tripulação se deu conta, já era noite. Não havia qualquer ponto de referência, não havia a mínima possibilidade de vôo visual. Para evitar uma tragédia maior, o comandante gastou o combustível do avião e aterrissou, pousou sobre árvores. Resultado: mortos e feridos...  no escuro, sem qualquer referência, não se sabe para onde vai.

   Aqui nós temos a luz do sol,  a luz das lâmpadas, a luz das velas. Podemos ir daqui para lá, de lá para cá, com tranquilidade, enxergando. Vemos tudo claramente, com segurança podemos dar os nossos passos, com a certeza de que chegamos aonde queremos!  Mas quem anda nas trevas, não sabe para onde vai! Assim também é no andar da vida, no passar dos dias. Para onde estamos indo? Qual o destino? Jesus diz que quem anda nas trevas, não sabe! Quem anda nas trevas? Todos! Aos que nascem, nascem nas trevas, desde que a desobediência ao criador surgiu neste mundo! O profeta Isaías descreve: “Eis que as trevas cobrem a Terra, escuridão os povos”. O mesmo profeta afirma “que os habitantes da Terra vivem na região da sombra da morte” ...
Nascemos sem a mínima condição de podermos, por nós mesmos, nos achegarmos a Deus, de crermos em Deus. Não temos condições, por nós mesmos, de fazer com que Deus nos conduza e nos leve ao destino: a vida eterna! Com o pecado, tudo ficou escuro. O homem desligou-se de Deus e caiu num estado de desonra, de corrupção, de dor e de morte, e aí está, diante de nós, a tragédia humana, a tragédia de todos os dias. A corrupção, a doença, o sofrimento, a superlotação dos hospitais, a superlotação dos presídios, a superlotação dos sanatórios, a superlotação dos cemitérios...
   Este é o vale da sombra da morte, vale das trevas. As pessoas querem ser felizes e encontram sofrimento. Buscam incessantemente a paz e encontram a angústia! Querem viver, mas encontram a morte...
   Quem anda nas trevas, na incredulidade, sem luz, sem Deus, não sabe para onde vai. Mas a luz foi acesa! Deus, no seu grande amor, acendeu por nós e para nós. Fez resplandecer, neste mundo de trevas,  a Jesus Cristo,!
Fala o profeta Isaías: “ O povo, que andava em trevas, viu grande luz e aos que habitam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz”. O apóstolo Paulo confirma:  “Deus nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor”. Tirou-nos da escuridão e levou-nos para Jesus e agora diz: “Eu sou a luz do mundo! Quem me segue, não andará nas trevas. Pelo contrário, terá luz da vida.” Terá o perdão de Deus. Terá a paz. Aprenderá a viver contente e alegre em toda a situação. Terá consolo e o socorro do Senhor! Terá vida na morte e ressuscitará com um corpo perfeito e glorificado no último dia. Sim, diz Jesus, “porque aquele que crê em mim, não permanece nas trevas”, mas quem anda nas trevas, não sabe para onde vai! Quem anda nas trevas, quem anda longe de Deus, quem vive, como diz uma canção popular , “deixando a vida me levar”, anda nas trevas! Quem não crê que pelo sofrimento de Seu Filho, Jesus, Deus nos tirou das trevas, vencendo o poder e o domínio do pecado que nos separava dEle, vencendo o poder e o domínio das forças do mal, das forças espirituais, das forças que são principados, potestades, dominadoras do mal , venceu o domínio e o poder da própria morte!  Quem não crê nisso, anda nas trevas, e não sabe para onde vai! E quem não sabe para onde vai, não chega ao destino, como aquele avião... a tragédia é inevitável! Neste caso, a tragédia é eterna! Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo, em trevas, isto é, na incredulidade. Nós que estamos em Cristo Jesus, pela fé, sabemos aonde vamos, porque em Jesus Cristo, escreve o apóstolo Paulo, “todos vós sois filhos da luz e filhos do dia”. Não somos da noite e nem das trevas. Sabemos que o nosso destino é a vida eterna. Sabemos que nesta caminhada para o nosso destino, passamos por momentos alegres e momentos tristes. Passamos por grandes provações, por enfermidades. Passamos por momentos de saúde. Passamos até pela morte, mas Deus está conosco e por isso, diz o rei Davi, “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu, Senhor,  estás comigo”... Porque o Senhor está conosco, resplandeceu em nós a luz do Seu amor e da eterna salvação, e porque estamos na luz, sabemos com quem estamos e para onde vamos ! Mas “quem anda nas trevas, não sabe para onde vai”.
   O fim, é trágico!
   Amém!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

QUAIS SÃO OS NOSSOS AMIGOS?


  Ninguém vive sem a amizade. Desde a criação do primeiro casal, Deus mostrou a necessidade do companheirismo na vida humana. Em famílias, igrejas e comunidades necessitamos de grupos de amizade.
Na Bíblia, Deus nos orienta sobre amizades. Ele fala do valor dos bons amigos e fala também sobre os perigos de companheiros errados. O Senhor oferece instrução e apresenta exemplos que nos ajudam em nossas escolhas. Estas orientações valem especialmente para os jovens que ainda estão escolhendo o rumo da sua vida.
 
A) Algumas instruções bíblicas sobre a escolha das amizades
1) Amigos têm muita influência em nossas vidas: (Provérbios 12:26).
2) A escolha de amizades é um assunto de grande importância: (Provérbios 13:20).
3) Nossas escolhas não envolvem apenas pessoas, mas decidem a nossa direção na vida e na eternidade. Tiago frisou bem este fato quando perguntou: (Tiago 4:4).
4) O mesmo livro fala de um homem de grande fé – Abraão - que rejeitou os caminhos errados de outros homens e mostrou a sua lealdade ao Senhor. O resultado desta escolha de Abraão? (Tiago 2:23).



B) É fácil escolher mal

Muitas pessoas que não amam a Deus e não respeitam a palavra dele nos oferecem a sua amizade. Às vezes, podemos influenciar tais pessoas pela nossa fé e exemplo. O próprio Jesus fez questão de ter contato com pecadores, oferecendo-lhes a palavra eterna da salvação (Lucas 15:1; Mateus 9:10-13). O perigo vem quando, em lugar de confessarmos a nossa fé no meio de pessoas descrentes (Marcos 8:38), deixamos as más influências nos desviarem.
- Por exemplo, quantos jovens são levados a usar drogas, ou até a se tornar traficantes, pela influência de "amigos"? Quantos se integram a gangues e acabam cometendo vários tipos de crime? Quantos são levados ao alcoolismo?



POR ISTO...

1) Algumas amizades precisam ser totalmente evitadas (Sl 1:1).
2) Quando outros querem nos conduzir ao erro, é bom nos afastar: "Afaste-se das pessoas sem juízo porque gente assim não tem nada para ensinar." (Pv 14:7).
3) O amigo mais perigoso é aquele que sempre concorda conosco, apoiando-nos mesmo nas coisas erradas. "É Melhor ouvir a repreensão de um sábio do que escutar os elogios de um tolo" (Eclesiastes 7:5). Ninguém gosta de ser corrigido, mas todos nós precisamos de amigos que nos amam tanto que mostram os nossos erros: (Provérbios 27:5-6).
4) O apóstolo Paulo mostrou que, mesmo entre pessoas da igreja, é preciso ter cuidado com influências negativas: "Não se enganem: as más companhias estragam os bons costumes" (1 Coríntios 15:33). No caso dos coríntios, alguns irmãos estavam espalhando doutrinas falsas. O fato de alguém participar de uma igreja ou chamar-se cristão, não é sempre garantia de uma boa amizade.




         C) Antes de tudo, nós é que devemos ser bons amigos

Uma vez que queremos ter bons amigos, devemos ser bons amigos! A Bíblia nos oferece dicas sobre as responsabilidades de companheiros fiéis.
1) Amigos contam com a presença uns dos outros: (Pv 27:10) e (Pv 15:30).
2) Não devemos abusar da amizade, tornando-se chato (mala sem alça):
        3) Não devemos abandonar nem trair os nossos amigos (Provérbios 27:10). Amigos verdadeiros não são interesseiros, mas companheiros fiéis que permanecem nos bons e, sobretudo maus momentos: "Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão" (Provérbios 17:17).


        A amizade verdadeira reparte coisas boas: "As pessoas aprendem uma das outras, assim como o ferro afia o próprio ferro" (Provérbios 27:17).


Conclusão: Quando se trata de amizade, devemos valorizar qualidade, e não quantidade: "Algumas amizades não duram nada, mas um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão" (Provérbios 18:24).

Pastor Alessandro Souto - pastor da CELP


Reflexões no congestionamento


O nosso jeito de viver não tem mais sentido – se é que um dia teve. É só parar um pouco e descobrir que estamos andando em círculo, isto é, a lugar nenhum. Se bem que parar é o que mais se faz. Um estudo diz que os congestionamentos atingem 1/3 da população brasileira, e desse total, 20% ficam presas no trânsito mais de uma vez por dia. O mais absurdo é que se paga muito caro para esta prisão de quatro rodas. Pelas contas, o transporte hoje tem os mesmos custos da alimentação, ou seja, 20% de nossa renda. Não é uma loucura? Construímos veículos sofisticados que consomem boa parte de nosso salário, para depois nos deixarem presos e estressados no asfalto?

E se descobrimos que as ruas não mais suportam tantos carros, o que dizer do congestionamento populacional? Os demógrafos dizem que no dia 31 de outubro de 2012 vai nascer o “bebê número 7 bilhões”. Tem espaço para tanta gente? Os cientistas calculam que há comida suficiente no mundo para nos alimentar até em 2050, quando a população do planeta será de 9 bilhões – mas isto ainda depende do uso adequado dos recursos naturais.

Mas este é nosso drama, estamos acabando com os recursos do planeta – esta “nave espacial” com combustível, água, alimento e condições de sobrevivência que estão se esgotando na prateleira. E com isto chegamos a conclusão do autor de Eclesiastes (2.1-11). Ele buscou cegamente o prazer da bebida, do consumismo, da riqueza, da promiscuidade, do individualismo, mas no final descobriu que era tudo ilusão.  Hoje vivemos no topo do consumismo tecnológico, mas descobrindo que, além de ilusão, tudo retorna em lixo tóxico e destrutivo.

Quando a Bíblia diz que “por meio do Filho, Deus resolveu trazer o Universo de volta para si mesmo” (Colossenses 1.20), tal promessa de um novo céu e uma nova terra (Apocalipse 21.1) não elimina a responsabilidade humana e, sobretudo cristã, de cuidar do Jardim (Gênesis 2.15). Creio que podemos aproveitar este tempo quando ficamos presos nos congestionamentos, e refletir neste jeito louco de viver. Não vamos individualmente resolver os graves problemas do planeta, mas não precisamos cooperar na degradação dele. 

           
Marcos Schmidt

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