quinta-feira, 26 de novembro de 2009

“BONS IMITADORES”

Que o nosso Deus: Pai, Filho e Espírito Santo nos abençoe e acompanhe quando vamos refletir na Sua Palavra. Amém. Queremos destacar do texto da epístola a primeira parte do vers. 6 que diz: “Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a Palavra”. Que Deus abençoe a Sua Palavra na vida e no coração de cada um de vocês. Estimados em Cristo. Todos nós já imitamos alguém ou pelo menos, tentamos imitar alguém na vida, seja de brincadeira ou de verdade. E isto começa lá na infância. As crianças gostam muito de imitar o pai, a mãe, um artista da TV, os coleguinhas, os professores. Eu, quando era criança, imitava o pastor. Chegava em casa do culto, subia numa caixa de lenha que tínhamos na cozinha e lá imitava o pastor fazendo o culto. Meu pastor usava uns óculos enorme e até isso a minha mãe precisou arranjar, para que a imitação fosse a mais próxima possível. A criança observa muito os adultos e por isso é importante que nós adultos cuidemos o que vamos falar, fazer e viver. As crianças vão procurar imitar também a nossa vida de fé e dedicação a Igreja e a Palavra de Deus. Qual é o exemplo que estamos dando para eles? Estamos mostrando para eles que a fé em Cristo é importante? Estamos mostrando que a igreja é importante? Estamos mostrando que a Palavra de Deus é algo extremamente fundamental para as nossas vidas? Os adolescentes e os jovens também são imitadores, porém, são bem mais discretos. Dentro do seu coração, lá no íntimo, o jovem tem, na maioria dos casos, o pai ou a mãe como um modelo a ser imitado. Portanto, nós somos seres imitadores! E queremos sempre imitar aquilo que achamos melhor ou aquilo que nos traz maior alegria. Quem tu tens procurado imitar?
Quem são os modelos que tu estás seguindo em tua vida?


O apóstolo Paulo diz no nosso texto: “vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a Palavra”. Os cristãos de Tessalônica receberam a Palavra de Deus, aprenderam, conheceram a Palavra do Senhor e passaram a imitar o próprio Paulo, seus ajudantes, e o Senhor Jesus. Aqueles cristãos passaram a imitar a fé, as obras e a esperança destes que lhe serviram de modelos. Isto vem ao encontro do que lemos lá em Hb. 13.7: “Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram (ensinaram) a Palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram”. Deus nos transforma! Deus quer agir constantemente na nossa vida através da Sua Palavra! Deus deseja que todos nós sejamos bons imitadores, bons praticantes das coisas que Ele nos ensina. Hoje os valores parecem que estão trocados. Muitas vezes preferimos imitar o mundo, imitar aquilo que não é bom aos olhos de Deus. Imitamos o que é errado, que não está de acordo com a Palavra de Deus, imitamos o que é simples modismo: “todo mundo faz, todo mundo passa a perna, todo mundo leva vantagem”. Temos vergonha de imitar a Cristo! Isso não deveria ser assim! Precisamos ter prazer em imitar a Cristo, em confiar Nele, em seguir a Sua Palavra! O nosso texto diz: “posto que em meio de muita tribulação, com alegria... vos tornastes o modelo para todos”. Os cristãos de Tessalônica apesar de todos os problemas e dificuldades que enfrentavam seguiam e imitavam a Cristo com alegria, com prazer. E isto serviu de incentivo, de modelo para outras pessoas, para outros povos. “Servi ao Senhor com alegria”, diz o Salmista. Como é bom ser cristão, como é bom ser membro da Igreja, que alegria é poder ouvir e praticar a Palavra de Deus. Esta Palavra que nos orienta, que nos corrige, que nos revela todo o amor de Deus e o caminho para a Vida Eterna no céu através da fé em Cristo. Seguir e servir ao Senhor com alegria é um grande testemunho que podemos dar para as outras pessoas. Por isso, tenha alegria de ser cristão. Tenha alegria de ser membro da Igreja Dele. Tenha alegria de ser um filho amado de Deus. Tenha alegria de receber o perdão para os teus pecados e a certeza da Salvação, da Vida Eterna. Tenha alegria de ser um imitador de Cristo e dos primeiros cristãos.


Sendo imitadores de Paulo e de Cristo, aquelas pessoas de Tessalônica deixaram de lado a idolatria, a adoração aos ídolos, aos deuses falsos. Só a Palavra de Deus é capaz de produzir tal transformação. Quando cremos e seguimos esta Palavra deixamos de lado todo o tipo de adoração que não seja ao Deus verdadeiro e a Cristo. Servir e adorar somente ao Deus vivo é o resultado da confiança na Palavra de Deus. Duvidar desta Palavra leva as pessoas a buscarem outros deuses, santos e santas, leva as pessoas a buscar ajuda na astrologia, nos signos, no espiritismo, na cartomante, nos livros de auto-ajuda, nas benzeduras e em outras práticas diabólicas. Ao refletir sobre este assunto de imitar, precisamos ter em mente, certo ditado, que se ouve com freqüência: “palavras convencem, exemplos arrastam”. Alguém disse certa vez, referindo-se à importância do exemplo, do modelo de vida dos filhos de Deus: “a vida do cristão é a única Bíblia que o incrédulo lê”. Com isso ele quis dizer que, de nada adiantam muitos ensinamentos, se estes não vierem acompanhados de uma vida cristã que comprove tudo o que é ensinado e entendido. Paulo destacou três coisas na vida dos cristãos de Tessalônica, as quais foram abordadas no último culto: a) como vocês puseram em prática a sua fé; b) como o amor de vocês os fez trabalhar tanto; c) e como é firme a esperança que têm em Jesus Cristo, nosso Senhor. (Fé, amor e esperança).


A vida de fé não é uma capacidade natural, mas ela é criada em nós pela Palavra e pelos Sacramentos. Por isso, na medida em que recebemos a Palavra nos cultos, estudos e leituras particulares; e na medida em que participarmos da Santa Ceia crescemos na fé e na vida cristã. E, com certeza, nossa fé e vida cristã vão repercutir junto aos outros. Portanto, o que é melhor seguir e imitar? A Palavra de Deus tem a resposta. Amém.


Pastor Alessandro soutocaxias@yahoo.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

IELB – IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL

A palavra "igreja" vem do vocábulo grego "ekkleesía", que significa uma assembléia convocada para uma finalidade especial, a princípio, política, depois, também religiosa. Assim, a IGREJA CRISTÃ é o conjunto daqueles que foram chamados por Deus e se reúnem por causa de Cristo. É, portanto, a união, a comunhão dos crentes em Cristo, daqueles que, pela fé Nele, foram incorporados no reino de Deus, na família de Deus, na igreja de Deus. Deve-se distinguir entre "igreja invisível" (que é exatamente esta comunhão universal acima) e "igreja visível" (que são as organizações humanas). 



O começo da igreja cristã
O início da Igreja Cristã aconteceu, quando Cristo ainda estava aqui na terra, com os seus primeiros seguidores (discípulos).
Momentos antes de Cristo subir ao céu, ele deu aos seus seguidores a suprema tarefa de espalhar a sua mensagem (= obra) salvadora por todos os cantos da terra. Era (e ainda é) a sua vontade que todos os homens venham a crer nele, a fim de que possam receber perdão, salvação e a vida eterna.
Por ocasião da ascensão de Cristo, cerca de 500 crentes estavam reunidos. Pouco tempo depois, no dia Pentecostes, cerca de 3.000 foram acrescentados à igreja (At. 2). Em seguida, mais uns 5.000 (At. 4).
Fiéis cristãos, os discípulos de Cristo levaram a sério a ordem missionária. Tanto que, em algumas décadas, já existiam cristãos espalhados em várias regiões da África, Ásia Menor e Europa. O missionário que mais se destacou neste período foi o apóstolo Paulo.



O desenvolvimento
Sempre tendo à frente cristãos fiéis, o evangelho de Cristo foi levado e aceito por muitas pessoas. apesar de muitas perseguições e de muitos cristãos mortos pela sua fé, o cristianismo florescia em muitos lugares.
Mas enquanto os anos passavam, e a Igreja crescia, também surgiram muitos problemas, normalmente motivados por cristãos falsos e interesseiros. Surgiram problemas de ordem estrutural, política e, especialmente, doutrinária. E assim, no decurso dos séculos, vários desvios doutrinários se infiltram nos ensinamentos da Igreja, afastando-a do verdadeiro evangelho de Cristo.
Cristãos piedosos e preocupados fizeram várias tentativas de levar a Igreja de volta ao ensino de Cristo. Entre eles podem ser citados Agostinho, Pedro Waldo, João Wiclif e João Hus. Mas pouco conseguiram. O erro e os interesses persistiram. E parecia que eles cresciam sempre mais.


A Reforma
A situação estava num ponto crítico, quando surgiu na história um alemão: Martinho Lutero. Preocupado em ser um cristão fiel, Lutero logo se viu diante de dois problemas básicos. O primeiro: não conseguiu sentir-se tranqüilo diante da (falsa) doutrina da salvação por boas obras. Tentou muito, mas não conseguiu sentir-se aceito diante de Deus. Até que descobriu que a Bíblia diz exatamente o contrário: O JUSTO VIVERÁ POR FÉ (Rm 1.17). Isto é: bastava crer em Cristo para ser salvo e aceito por Deus.
O segundo problema: a Igreja estava praticando um sistema mercantilista com o perdão dos pecados. Dizia que, através do pagamento de determinada quantia, os fiéis tinham suas penas diminuídas no purgatório. Este procedimento tornou-se um rendoso negócio para os ávidos bolsos do papa e dos bispos, que passaram a viver em crescente poder e luxo.
Sempre baseado na Bíblia, Lutero pretendeu modificar esta situação decadente e degradante. De várias maneiras procurou fazer com que a Igreja retrocedesse e voltasse a seguir e a ensinar o que a palavra de Deus diz. Mas a busca e acumulação desenfreada de riquezas e poder não eram fáceis de ser vencidas. E, tentando manter as coisas como estavam, a Igreja Romana tentou silenciar a Lutero por todos os meios, saindo invariavelmente sempre frustada. Lutero, resoluto, não cedia. Sabia que estava certo. Sua fonte era a Bíblia.
O temido por muitos aconteceu em 1521: Lutero foi expulso da Igreja Romana e considerado um herege.
Na verdade, Lutero não queria este rompimento, mas tão-somente restaurar a difusão do puro evangelho de Deus. Mas como diz a Bíblia: "Importa antes obedecer a Deus do que aos homens".
Em pouco tempo, os seguidores de Lutero aumentaram consideravelmente, incluindo príncipes, ex-padres e freiras, professores, agricultores, espalhados por várias regiões da Alemanha e, logo por vários países. E assim estava definitivamente determinado o nascimento da Igreja Luterana.



As Confissões Luteranas
Além dos credos Apostólico, Niceno e Atanasiano, a Igreja Luterana possui outras confissões, escritas por Lutero e seus colaboradores. Estas confissões mostram que a Igreja ensina, conformem a Bíblia. As confissões são:
"A Confissão de Ausburgo" (1530), "A Apologia da Confissão de Ausburgo" (1530), "Os Artigos de Esmalcalde" (1537), Os Catecismos Maior e Menor (1529), "A Fórmula de Concórdia" (1577). Todas estas confissões foram reunidas num só livro e publicadas em 1580, sob o nome de "O livro de Concórdia".
A Igreja Luterana na América do Norte
O crescimento da Igreja Luterana nos anos posteriores ao período da Reforma foi muito grande. Entre os séculos 16 e 17, o luteranismo já estava presente na Dinamarca, na Noruega, na Suécia, na Finlândia, etc.
Na metade do século XIX (cerca de 1840), um grupo de imigrantes alemães, da Saxônia, foi para a América do Norte. Sendo luteranos, logo se preocuparam em fundar uma igreja na nova terra. Assim, em 1847 foi organizada a Igreja Luterana – Sínodo de Missouri, pois foi fundada no estado de Missouri nos Estados Unidos – porta de entrada destes imigrantes luteranos.
Esta igreja cresceu rapidamente e logo iniciou atividades missionárias em outros países: Canadá, México, Índia, Coréia, Japão, Nigéria, Brasil, etc.



Os Luteranos no Brasil
Em fins do século XIX soube-se que entre os imigrantes alemães e seus descendentes havia muitos luteranos. Precisavam de atendimento religioso. De 1860 até fins do século foram enviados da Alemanha cerca de 70 pastores, especialmente para o Rio Grande do Sul, em sua maioria procedentes da Igreja Evangélica Unida da Alemanha (uma união de luteranos e reformados).
Em 1886 foi organizado o Sínodo Riograndense, hoje a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, contando aproximadamente 700.000 membros batizados.



A Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB)
O Sínodo de Missouri enviou ao Brasil, no ano de 1900, um pastor, Rev. Broders – para investigar a possibilidade missionária. Ele começou o trabalho na localidade de São Pedro, município de Pelotas, Rio Grande do Sul. Aprovado o trabalho, logo chegaram outros missionários. E em 24 de junho de 1904 foi fundada Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), na atual cidade de São Pedro do Sul, a 30 km de Sta. Maria, RS.

www.ielb.org.br  





A REFORMA LUTERANA

A Reforma Luterana é um dos acontecimentos mais importantes da história. Teve seu início oficial em 1518, na Alemanha, através de Martinho Lutero.
LUTERO deixou um precioso legado:
- Doutrina: no cerne de todas as religiões Protestantes existem pelo menos alguns dos ensinos de Lutero, como a supremacia das Escrituras e a justificação pela fé.
- Literatura: Lutero possibilitou o acesso da Bíblia à todos os alemães.
- Ética: afirmou a responsabilidade que a pessoa tem para com Cristo e as outras pessoas.
Conheça mais sobre a vida e obra de Lutero:


Lutero nasceu em 1483


Infância - Os pais de Lutero eram camponeses pobres da Alemanha. Eles ensinaram ao menino Lutero a orar aos santos, realizar boas obras e reverenciar o papa e a igreja.


Educação - Aos 5 anos, Lutero começou a estudar latim em uma escola local. Aos 12 anos, foi aluno de uma escola de uma irmandade religiosa em Magdeburgo. Sendo um aluno brilhante, recebeu grau de Mestre em Artes da Universidade de Erfurt em 1505 e começou a estudar Direito aos 18 anos.


Monge - Pouco tempo após iniciar seus estudos de Direito, Lutero resolveu tornar-se monge e entrou no Mosteiro Agostiniano de Erfur, aos 23 anos de idade. A sua ordenação foi em 1507. Em seguida, deixou o Mosteiro para ensinar filosofia moral na Universidade de Wittenberg. Em 1510 viajou para Roma em nome dos Agostinianos. O relaxamento espiritual que encontrou na "Cidade Santa" foi um choque para ele. Continuando seus estudos, Lutero logo obteve o título de Doutor em Teologia, aos 28 anos de idade. De 1513 a 1518, ensinou Teologia Bíblica na Universidade de Wittenberg. Tornou-se largamente conhecido. Em 1515 foi designado como Vigário Distrital da Ordem dos Agostinianos.


Crise - Durante a sua carreira, Lutero foi afligido por uma angústia: se a pessoa era governada pelo pecado, como poderia esperar redenção diante de Deus? Por causa do que havia aprendido, continuamente procurou paz através de "boas obras", incluindo jejuns e auto-flagelação. A sua incapacidade de "purificação" o levou perto do desespero.


- A crise de Lutero continuou até que o estudo da Bíblia lhe revelou uma certeza: não existe forma de uma pessoa obter "crédito" diante de Deus e "merecer" o favor de Deus. A única forma de alguém obter o favor Deus é através da fé em Jesus Cristo. Somente então os seus pecados são perdoados por Deus. Esta doutrina da justificação pela fé logo se tornou a base do pensamento religioso de Lutero.


Indulgências - De acordo com a Igreja da época, algumas pessoas eram "melhores" do que precisariam ser para serem salvas. O "mérito extra" destas pessoas poderia ser transferido para pessoas cuja salvação era duvidosa. Lutero protestou contra esta prática, denominada de "indulgência".


95 Teses - Em 31 de outubro de 1517, Lutero afixou uma série de críticas - que se tornaram conhecidas como 95 Teses - na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. As três idéias básicas das 95 Teses foram:
a) Protestar contra o abuso da autoridade do Papa;
b) Desafiar o Papa: se ele controla o Purgatório, por que não esvaziá-lo de graça?;
c) Negar a teoria do "mérito extra" que estava por detrás das indulgências. Segundo Lutero, o verdadeiro tesouro da Igreja é o Evangelho - a proclamação do amor de Deus. As 95 Teses, originalmente escritas em Latin, foram traduzidas para a língua alemã e tiveram grande circulação e aceitação.


Denúncia - A Igreja Romana ordenou que Lutero se apresentasse em Roma para responder às acusações de heresia. Sabendo do caso, o Príncipe da Saxônia, Frederico o Sábio, interveio e insistiu que a audiência de Lutero fosse realizada em solo alemão. Como resultado, uma Dieta Imperial (audiência) foi realizada na cidade de Augsburgo, em 1518. Examinado pelo representante papal, o Cardeal Cajetano, Lutero se recusou a mudar de opinião.


Excomunhão - Lutero rapidamente se tornou uma figura nacional. As suas idéias se espalharam por todas as regiões. A resposta do Papa foi uma bula (ordem papal), ameaçando-o de excomunhão caso não se retratasse. Lutero queimou publicamente a Bula e foi excomungado em janeiro de 1521. Ele tinha então 38 anos de idade.


Família - Em junho de 1525, Lutero casou-se com Catarina de Bora, que tinha sido freira. Lutero e Catarina tiveram seis filhos e abrigaram onze órfãos.


Escritos - Por mais de 20 anos, Lutero permaneceu em Wittenberg, onde escreveu, ensinou e pregou. Publicou cerca de 400 obras durante a sua vida, incluindo comentários bíblicos, catecismos, sermões, tratados e outros. Também escreveu diversos hinos para a Igreja. Obras suas estão publicadas em diversas línguas modernas.
Morte - Em 1546, Lutero viajou até a cidade de Eisleben para arbitrar um conflito. Aqui, em sua cidade natal, ele faleceu de derrame cerebral, aos 63 anos de idade. Seu corpo foi sepultado na Igreja do Castelo de Wittenberg, onde, cerca de 30 anos antes, ele havia afixado suas 95 Teses.


Saiba mais, clicando aqui.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quem é Jesus Cristo?



Nós cremos, ensinamos e confessamos que Jesus Cristo é o único Filho de Deus. Ele não é uma criatura de Deus, como o são os homens, sendo assim, igual ao seu Pai Celestial.
A fim de redimir a humanidade, Jesus se submeteu à morte de crucificação, imposta pelos que não o aceitavam como o Prometido de Deus, e executada por ordem de Pilatos, governador romano da Judéia. Tendo a morte de Jesus ocorrido numa sexta-feira, ele foi sepultado às pressas numa sepultura nova, escavada na rocha, e diante da qual se rolou uma grande pedra. Com a finalidade de evitar que o seu corpo fosse roubado, a entrada da sepultura foi lacrada e guardada por soldados romanos. Isto não impediu a gloriosa ressurreição de Jesus, ao amanhecer do domingo seguinte. Durante quarenta dias após a sua ressurreição, Jesus se mostrou aos seus discípulos, a muitas mulheres, e a uma multidão de mais de quinhentas pessoas de uma só vez, deixando, assim, esta extraordinária manifestação de vida, amplamente testemunhada. Então ele subiu ao céu, diante da vista de seus discípulos, para ocupar, à direita do trono de Deus, o seu lugar como Senhor dos destinos do mundo e, principalmente, de sua Igreja que ele mesmo redimiu e comprou para Deus. Deste lugar, em um dia ignorado por toda a raça humana e pelos anjos, ele voltará em glória, num abrir e fechar de olhos, como grande Juiz, para julgar os vivos, e os que até lá, de todos os tempos e lugares, tiverem morrido, mas que, nesse dia, serão todos ressuscitados, como Ele prometeu. Portanto, mais do que uma figura meramente histórica e heróica, Jesus reuniu todos atributos divinos e qualidades humanas, que fazem dele, ao mesmo tempo, poderoso Deus para vencer a morte e o pecado, e assim salvar a humanidade, e verdadeiro Homem para morrer por nós na cruz.

Referências bíblicas: Jo 1.1; Mt 1.18-25; 1 Pe 2.22; 2 Co 5.19; 1 Jo 2.2; Cl 2.15; Rm 1.14; At 10.42.

Conheça Jesus

Nós cremos, ensinamos e confessamos que JESUS CRISTO é o único Filho de Deus. Ele não foi criado. Ele foi gerado por Deus Pai desde a eternidade. Jesus existe desde a eternidade. Ele é igual ao seu e nosso Pai celestial. E. no tempo determinado por Deus, ele se fez Homem, veio a este mundo nascendo da Virgem Maria, como Deus havia prometido.

Jesus Cristo veio ao mundo para salvar a humanidade dos pecados dela. Ele tinha que ser Deus para cumprir a Lei de Deus integralmente, o que nós não podemos fazer, e tinha que ser Homem para poder ser o nosso substituto.

Como Deus e Homem, Jesus Cristo viveu cerca de 33 anos aqui no mundo, de forma absolutamente santa, manifestou o seu poder operando sinais e milagres e anunciou o amor de Deus Pai. Foi também condenado injustamente, pregado a uma cruz, onde sofreu o castigo que nós merecíamos, morreu em nosso lugar, e satisfez a justiça de Deus. E ao terceiro dia ele ressuscitou dos mortos, para garantir a Vida Eterna aos que nele crêem. Quarenta dias depois ele subiu ao céu, onde está assentado à direita de Deus Pai. Ele virá novamente no Dia do Juízo Final, para julgar os vivos e os mortos.

À direita de Deus Pai, Jesus Cristo, como Deus e Homem, reina com poder sobre o mundo, e com graça e amor sobre a sua Igreja. A Igreja de Cristo, ou a Igreja Cristã é composta de todas as pessoas, de todos os tempos e lugares, que, independentemente de cor, raça, idade, sexo ou credo religioso, o aceitam como seu único e suficiente Salvador, e dele esperam a vida eterna.

Se você deseja conhecer mais sobre a vida e a obra de Jesus Cristo, matricule-se no Curso Bíblico por Correspondência "Quem é Jesus?". O curso é gratuito e não impõe qualquer compromisso aos seus participantes.

Você pode fazer a sua inscrição através do
Disque Grátis:
0800-55-8233, ou pelo
E-Mail: cptn@cptn.org.br
Dúvidas e informações? waldemar@cptn.org.br



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