quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mais algumas perguntas e respostas do "Pergunte ao Pastor"

Anônimo disse...

        Minha duvida é no tocante aos "dizimos" ou ofertas....no que a igreja luterana se baseia?
Obrigado.

      
          Alessandro Souto disse...

        Respondendo a questão dos "dízimos" ou ofertas.
        Estimado amigo (a) anônimo (a).
        A Igreja Luterana baseia o seu ensino da oferta na orientação da Palavra de Deus.
        Entendemos que o cristão, a partir da sua fé em Jesus Cristo, reconhece que tudo o que ele é e tudo o que possui foi dado por Deus: vida, saúde, tempo, dons (habilidades), bens materiais, bens espirituais, enfim, tudo procede da bondosa mão de Deus. Nós, seres humanos, somos apenas os administradores de tais bens que nos são concedidos por Deus.
        Com relação aos bens materiais, Deus é honrado pelo melhor que podemos oferecer-lhe. No Antigo Testamento, cada membro do povo de Israel contribuía com 10% (dízimo) de tudo o que possuía. Hoje não estamos mais debaixo desta lei. Deus nos deixa livres para ofertarmos o quanto quisermos e pudermos. O apóstolo Paulo inspirado por Deus afirma em 2o Co 9.7: Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama a quem dá com alegria".
        Quero agora expor o assunto em forma de perguntas e respostas baseadas em um material produzido por pastores da IELB.
        Quem pode ofertar? Só quem primeiro recebe algo de Deus (1o Crônicas 29-14: “... tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos.” Palavras de Davi.
        Quem recebe algo de Deus? Cada pessoa (Deus torna possível sua concepção, seu nascimento, sua sobrevivência, dá-lhe alimento, abrigo ...).
        Quem tem o privilégio de ofertar? Cada pessoa - este é um privilégio que cada pessoa tem, desde a criancinha recém batizada até a pessoa mais idosa. A oferta do cristão não é uma obrigação, mas um privilégio dado por Deus.
        Quando ofertar? Em cada culto, depois de sermos instruídos na Palavra de Deus. De modo bem marcante, cada vez que recebemos nosso ordenado, ou que tivermos ganhos (nossas rendas) somos lembrados de que tudo isto vem de Deus.
        Quanto ofertar?
        Sempre vai ser um processo de decisão pessoal (movido pelo amor de Deus), levando em conta basicamente os seguintes pontos:
        - o quanto eu considero importante poder passar a eternidade no céu na companhia de Deus, ao invés de no inferno, na companhia de Satanás;
        - o quanto eu reconheço que Deus já está me abençoando cada dia aqui nesta vida;
        - o quanto Deus está dando para mim (meus ganhos, saúde, capacidade, bom tempo, igreja, amigos, família, etc);
        - quais são meus compromissos indispensáveis (impostos, alimentos, médicos, habitação, transporte, etc);
        - quais são as necessidades de minha congregação, igreja e reino de Deus em geral (despesas regulares mensais, ocasionais, etc).
        Depois de considerar estes e outros pontos, pede-se que Deus dê coração agradecido, mente aberta, confiança nas promessas de Deus e vontade renovada de servir.
        Decide-se, então, a porcentagem que se quer dar mensalmente - e cumpre-se alegremente a decisão tomada.
        A prática de escolher uma porcentagem dos ganhos para oferta, além de ser a orientação bíblica básica, faz também com que nossa oferta acompanhe automaticamente a variação de nossos ganhos ao longo do ano.
        Precisamos lembrar que quando Cristo nos libertou (pagando com seu santo e precioso sangue), Ele nos libertou por inteiro - minha alma, meu corpo - tudo o que sou. Por isso, quando creio Nele como meu Salvador, também o reconheço como meu Senhor e desejo estar à sua disposição como servo(a) - com tudo que “tenho” (que recebo para administrar neste mundo). Isto representa um privilégio e uma responsabilidade muito grandes!
        É importante lembrar também que a oferta não é uma barganha com Deus ou uma espécie de “poupança” divina. Não podemos entender a oferta da seguinte forma: “vou dar R$ 100,00 e Deus vai me dar R$ 1.000,00 em troca”. Isto é negociar com Deus! A oferta é uma forma de agradecer a Deus por aquilo que Ele já nos deu. Através da minha oferta expresso toda a minha gratidão pelas inúmeras bênçãos que Deus derrama sobre a minha vida.
        Que Deus te abençoe!
        Em Cristo!
        Pr. Alessandro Souto

   

Anônimo disse...

    Qual a diferença entre alma e Espirito?


     Pr Alessandro Souto disse...

    Respondendo a perguta sobre a diferença entre alma e espírito!
    Estimado (a) anônimo (a).
    Alma e espírito são a mesma coisa. Sempre que a Bíblia se refere ao espírito humano, ela está falando da alma. O ser humano é composto de corpo e alma, conforme Mateus 10.28: "Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma", ou corpo e espírito, conforme Eclesiastes 12.7: "e o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu".
    No cântico de Maria em Lucas 1.46,47 as palavras alma e espírito são termos paralelos, ou seja, significam a mesma coisa. O texto diz: "a minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador". Segundo os nossos dogmáticos, "ambos os termos indicam o mesmo elemento imaterial em contraste com o corpo, mas com essa diferença: a alma indica a função viva, racional e ativa em sua relação com experiências terrenas, ao passo que o espírito diz mais respeito a suas relações ocm Deus e coisas espirituais". Porém, não são duas coisas distintas, mas uma só.
    Que Deus te abençoe!
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro Souto


Anônimo disse...

    Gostaria de saber do Pastor qual a posição da Igreja Luterana em relação ao homossexualismo, bem como a união entre eles, casamento e a formação destas novas famílias na nossa sociedade.
  

     Pr Alessandro Souto disse...

    Olá estimado anônimo!
    A nossa igreja possui um parecer oficial sobre este assunto. Por isso, transcrevo ele abaixo, conforme segue:
    Diante da emergente tentativa de legalizar na sociedade brasileira a união de pessoas homossexuais concedendo-lhe o estatuto matrimonial julgamos oportuno declarar que:
    1. A IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL crê e confessa que a sexualidade é um dom de Deus, destinado por Deus para ser vivido entre um homem e uma mulher dentro do casamento.
    2. A IELB crê e confessa que o homossexual é amado por Deus como são amadas por Deus todas as suas criaturas.
    3. Em amando todas as pessoas e também o homossexual, Deus não anula o propósito da sua criação.
    4. Por esta razão, a igreja, em acordo com a Sagrada Escritura, denuncia na homossexualidade um desvio do propósito criador de Deus, fruto da corrupção humana que degrada a pessoa e transgride a vontade de Deus expressa na Bíblia. “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher: é abominação. Nem te deitarás com animal, para te conta¬minares com ele, nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele: é confusão. Portanto guardareis a obrigação que tendes para comigo, não praticando nenhum dos costumes abomináveis que praticaram antes de vós, e não vos contamineis com eles: Eu sou o Senhor vosso Deus” (Lv 18.22,23,30); “Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro” (Rm 1.24,27); “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9-10).
    5. Porque a homossexualidade transgride a vontade de Deus e porque Deus enviou a igreja a levar Cristo para todos, a igreja se compromete a encaminhar o homossexual dentro do que preceitua o amor cristão e na sua competência de igreja, visando a que as pessoas vivam vida feliz e agradável a Deus; Mateus 19.5: “...Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.”
    6. A IELB, repudiando qualquer forma de discriminação, deve estar ao lado também das pessoas de comportamento homossexual, para lhes dar o apoio necessário e possam vir a ter a força para poderem corrigir-se ou serem tratados para viver vida agradável a Deus.
    7. Diante disto repudiamos a idéia de se conceder à união entre homossexuais o caráter de matrimônio legítimo porque contraria a vontade expressa de Deus e dificulta, se não impossibilita, a oportunidade de tais pessoas revisarem suas opções e comportamento.
    8. Repudiamos também, por conseqüência, a hipótese de ser dado a um casal homossexual a adoção e guarda de crianças como filhos porque entre outros prejuízos formará na criança uma visão distorcida da sua própria natureza.
    Fiéis ao nosso lema CRISTO PARA TODOS ensinamos que a igreja renova também o seu compromisso de receber pessoas homossexuais no amor de Cristo visando a que a fé em Jesus os transforme para a nova vida da qual Deus se agrada.
    Grande abraço a todos!
    Em Cristo!
    Pr Alessandro Souto 


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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

BOM DIA, VIDA!

        O sujeito entrou na sala e exclamou “Que manhã fantástica!
Sinto-me bem demais!”
Perguntei: “Por que é que te sentes tão exuberante e feliz hoje?”
E ele me respondeu: “PORQUE NUNCA ANTES VIVI ESTE DIA! É a primeira vez que o desfruto!”
Que bom seria se todos nós pudéssemos saudar o raiar de cada novo dia com a mesma sabedoria, a mesma exuberância e com o mesmo espírito ávido por aventuras! Cada novo dia, tal como nos vem fresquinho das mãos de Deus, é um NOVO DIA – nunca antes vivido! – um novo dia, com os pecados de ontem perdoados e esquecidos por causa do sacrifício de Cristo Jesus.
        É tolice nossa carregar as dúvidas, decepções, mágoas, lágrimas e culpas de ontem para dentro da nova e virgem atmosfera do ‘hoje’. Nem devemos manchar o brilho do ‘hoje’ emprestando preocupações do dia de amanhã. Deus prometeu estar presente em todos os nossos ‘hoje’ e em cada um dos nossos ‘amanhã’.
       Vamos nos alegrar muito e ficar felizes com cada novo nascer do sol, pois é mais uma dádiva do Pai e mais um dia nunca vivido anteriormente!
         Jesus, nosso Salvador, vive! E Nele vivemos nós! 

Pastor Johannes Gedrat
(o pastor Johannes é colaborador permanente do blog CELP) 

                          

Dia das Crianças - CELP (17 de outubro)

No dia 17 de outubro, as crianças da CELP teriam um dia especial, em comemoração ao dia da criança, em um clube da cidade. Como o tempo não ajudou, elas realizaram suas brincadeiras no salão da comunidade. Faltaram as brincadeiras ao ar livre, mas sobrou alegria e entusiasmo!



segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Culto 23 outubro 2010 - pastores Arno Goerl e Alessandro Souto

Hinos:
152
150
438
418
262
418

Leituras Bíblicas:
Salmo 33. 13-12
1º Reis 19. 1-18
Mateus 7. 7-12
Sermão Pastor Arno Goerl
parte 1

Sermão Pastor Arno Goerl
parte 2
 





terça-feira, 19 de outubro de 2010

Informativo Boa Nova Outubro 2010








O JUSTO
VIVERÁ POR FÉ
Adaptado do Pastor Nivaldo Schneider


     Ao celebrar os 493 anos da Reforma Luterana não podemos perder de vista o maior legado que ela deixou para toda a humanidade: O ensinamento que Deus justifica (aceita) o ser humano, não por aquilo que ele faz (suas boas obras, sua obediência à lei divina), mas quando ele crê naquilo que Jesus fez por ele, quando ele crê que o sofrimento, a morte de cruz e a ressurreição de Jesus o reconciliou com Deus e lhe deu a garantia do perdão, da vida e da salvação eterna.
    Até chegar a esta verdade fundamental Lutero passou por maus momentos em seu relacionamento com Deus, pois a igreja da época ensinava que o ser humano podia conquistar o perdão e a vida eterna pelo seu esforço, pelas suas obras e pela sua obediência a lei de Deus.
    O Deus que foi apresentado a Lutero era somente o Deus da ira e ao pensar na ira de Deus e em seus juízos, Lutero ficava tão aterrorizado que quase perdia o sossego. O próprio nome de Jesus também lhe causava o mesmo espanto. Ele mesmo dizia que chegava a ficar assustado quando ouvia o nome de Cristo. Lutero achava que pelo fato de não poder se arrepender o bastante, nem fazer obras suficientes para se salvar e ser aceito por Deus, só lhe restaria o terror e o pavor de sua situação.
    Lutero odiava a expressão “justiça de Deus”, porque os doutores e entendidos de teologia na época haviam lhe ensinado a compreender esta expressão em um sentido filosófico. A justiça de Deus era entendida como uma justiça “formal” ou “ativa”, uma qualidade que impulsionava Deus a castigar os pecadores e os culpados. Esta situação se avolumou de tal maneira que Lutero chegou a dizer: “Eu tinha ódio de Deus”.
    Deus teve misericórdia de Lutero e o livrou de toda aquela angústia espiritual quando o fez compreender que a justiça de Deus é a “justiça passiva” pela qual Deus, em sua misericórdia nos justifica (aceita) por meio da fé em Cristo. Neste momento diz Lutero: “Logo eu me senti renascer e me pareceu ter entrado pelas portas largamente abertas no próprio paraíso”.
    Quando Lutero encontrou, na carta aos Romanos, o ensinamento claro que Deus justifica (aceita) o pecador pela fé e não pelas obras que ele pratica, ele não parou de pregar este Evangelho puro para consolar os corações de muitos que, como ele, tinha o seu coração consolado.
    Somos herdeiros da Reforma, e por isso cabe a nós, buscando força e orientação na Palavra e nas promessas de Deus, fazer o mesmo, afirmando com convicção: “O justo viverá por fé”, ou, em outras palavras: “Viverá aquele que, por meio da fé em Cristo, é aceito por Deus”.



Se Lutero vivesse nos dias de hoje, provavelmente convocaria uma nova Reforma na Igreja cristã.



    Muitas igrejas ditas “cristãs” simplesmente abandonaram o Evangelho do perdão e da Salvação em Cristo para ensinar um “evangelho” de curas, prosperidade, repreensão do demônio, quebra de maldição, etc.
    Muitas “igrejas” evangélicas se tornaram verdadeiros “centros espíritas evangélicos” onde só se fala de repreensão e expulsão de demônio, curas e milagres.
    Onde se fala tanto do diabo, com certeza, ela acaba tomando conta e fazendo a festa.
    Infelizmente, muitas e muitas pessoas têm sido seduzidas por estas “igrejas” e o seu pseudo-evangelho. Lembramos aqui as palavras de Gálatas 1.6-8: “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o Evangelho de Cristo. Mas ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema (amaldiçoado)”.

    Lembramos também aqui palavras do reformador Martinho Lutero:
“Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”.



CORAL DA CEL DA PAZ EM VACARIA

O coral da CEL Da Paz participará de um evento alusivo ao Dia da Reforma em Vacaria. Este evento será promovido pela CEL “Voz da Cruz” de Vacaria e será no dia 30 de outubro (sábado).



DEVOÇÃO ESCRITA
POR MARTINHO LUTERO

JESUS ABENÇOA AS CRIANÇAS

Leia em sua Bíblia: Marcos 10.13-16
“E então, tomando-as nos braços e  impondo-lhes as mãos, as abençoava”. (v. 16)


    Por que será que Jesus não toma nos braços um marmanjo, um rei, ou, então, qualquer pessoa? Acontece que Ele toma uma criança, na verdade uma criança bem pequena, que ainda não tem muita compreensão das coisas, e a abraça. Com isso deixa claro que seu reino é das crianças e que ele, o Senhor, é um duque e príncipe das crianças e deseja estar com elas. Com isso também quer dizer o seguinte: “Se quiserem saber quem é o maior, já lhes digo: Se vocês ouvem de mim, são grandes, pois eu sou tudo; e quem receber a mim, recebe o Pai, Criador do céu e da terra; sim, recebe, ao mesmo tempo, céus e terra. Recebe a Deus, como todos os seus dons”.
    Assim aconteceu que a gente recebe, em primeiro, o menino, Cristo, e, por meio dele, o Pai celeste. Pois não ficarei para sempre entre vocês corporalmente, diz Jesus. Em razão disso, quero pôr outra coisa diante de seus olhos, algo que vocês devem estimar como estimam a mim, a saber: “Qualquer que receber uma criança tal como esta, em meu nome, a mim me recebe, e quem receber a mim, recebe a meu Pai”. Por que, então, deveria eu procurar a Cristo lá longe, ou até mesmo subir aos céus na ânsia de encontrá-lo? Tenho diante de mim tantas crianças cristãs que são imagem e morada de meu amado Senhor Jesus Cristo. Vendo a estas, estarei vendo o próprio Cristo. Se lhes ofereço um copo de água, estarei dando de beber a Cristo. Se lhes dou de comer, estarei alimentando a Cristo. Se lhes dou o que vestir, estarei vestindo a Cristo. E assim, na igreja cristã, terei o mundo cheio de Cristo.
Toda vez que olho e vejo crianças cristãs, vejo a Cristo. Se eu pudesse crer nisso!



[Peço desculpas, não postei em tempo o informativo de outubro. Alguns eventos aconteceram na primeira quinzena, então não foram postados. Esequiél]

Programação Outubro 2010


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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Pergunte ao Pastor (compilação de perguntas enviadas a um membro da CELP)

"Qual seria a resposta para a morte de bebês?  Seria uma punição de Deus? Ele estaria punindo a quem? Aos pais? À criança recém nascida? E se fossem pais que sempre viveram na fé cristã? Deus não seria e não é injusto. Qual a explicação, então"?


A culpa pela morte de um bebê recém nascido não é dos pais nem da criança. Isto acontece por causa do pecado que afeta toda a criação de Deus e todas as pessoas (cristãs e não-cristãs). O pecado é o causador de todos os males que existem no mundo, inclusive a morte. Enquanto estamos neste mundo todos nós estamos expostos a este tipo de acontecimento (acidentes, doenças, tragédias, morte). Em João 9.2,3 Jesus e os discípulos encontraram um cego de nascença e os discípulos então perguntaram: "Mestre, quem pecou, este ou os seus pais, para que nascesse cego?" E Jesus, então, respondeu: "Nem ele pecou, nem seus pais". Ou seja, não era um castigo ou uma punição especial para aquela família, mas era uma consequência do pecado, e que pode atingir qualquer pessoa. Portanto, uma criança nascer morta jamais será um castigo ou uma punição de Deus, mas uma consequência do pecado que atinge toda a humanidade, sem exceção. Por mais que a pessoa seja cristã, ela não está livre deste tipo de acontecimento. Um cristão pode pedir para Deus não permitir que tal fato aconteça. Porém, se acontecer, o cristão vai entender que Deus, em sua onisciência e sabedoria, assim permitiu. E para pais cristãos, resta o consolo que Deus pode ter agido no coração desta criança, mesmo dentro do útero materno e ter criado a fé naquele pequeno ser. E esta criança está agora no céu na companhia de Deus, desfrutando das maravilhas celestiais. O nosso desafio é não ficar olhando para o problema: o pecado, mas devemos olhar para a solução: Jesus Cristo, o filho de Deus, que deu a sua vida para que nós tivéssemos perdão e Salvação Eterna.

Pastor Alessandro Souto



"As crianças geniais que sabem coisas que nem mesmo pessoas que estudam muito sabem? Seria uma bênção de Deus? Porque somente alguns receberiam este dom, que as vezes se torna uma maldição para a criança? Porque um fardo tão grande para uma criança"?

Nenhuma criança nasce sabendo. Todas precisam aprender. Algumas tem mais facilidade do que outras, ou seja, algumas tem mais capacidade de retenção de informações, ou inteligência. Tudo aquilo que uma criança genial ou superdotada sabe, ela aprendeu de alguém. Ninguém nasce com conhecimento pronto, mas a pessoa (criança) adquire isto através de leitura, vídeos ou de ouvir outras pessoas falarem. Muitos pais ao perceberem esta facilidade do seu filho, acabam aguçando exageradamente esta inteligência, que pode mais tarde se tornar um problema. Eu, sinceramente, não consigo ver nisto, uma benção especial de Deus ou uma maldição. Os pais, ao perceberem que o seu filho possui esta genialidade, devem procurar ajuda profissional (psicólogos e pedagogos). Os pais devem ter o cuidado para não entrar na conversa de que o seu filho é um ser especial que foi enviado de um outro plano espiritual com uma missão especial aqui na terra. Mas, devem entender que o seu filho é um ser humano normal, dotado de capacidades especiais.

Pastor Alessandro Souto 


"Porque pessoas boas, honestas e que praticam a fé, têm câncer"?

A resposta para esta pergunta é bastante semelhante a resposta da primeira pergunta. A pessoa apesar de ser cristã continua sendo pecadora, continua vivendo sob as consequências do pecado. O fato de ser cristão não livra ninguém de doenças, como por exemplo, o câncer. E a pessoa precisa compreender que isto não é um castigo de Deus, mas uma consequência do pecado que atinge toda a humanidade. É por isso que Jesus afirma em João 16.33: "No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo". Deus jamais prometeu um "mar de rosas" para os seus filhos. Deus jamais prometeu que quem fosse cristão não teria doenças e não passaria por sofrimentos. Se alguém ensina e promete isto em nome de Deus, está mentindo e enganando. A vida perfeita, sem doenças e sofrimentos será somente no céu. A vida na terra não é o céu ainda. Uma pessoa não-cristã pode ter uma saúde de ferro aqui na terra, mas irá para o inferno sofrer por toda a eternidade. Um cristão pode passar a vida inteira sofrendo com doenças, mas se permanecer firme na fé em Cristo, viverá eternamente na alegria e no consolo do céu. Precisamos ter o cuidado de não achar que a pessoa que está com câncer está pagando por algum pecado dela, ou dos seus pais, ou aquilo que os espíritas chamam de "carma". Isto não é verdade! Repito novamente: O nosso desafio é não ficar olhando para o problema: o pecado, mas devemos olhar para a solução: Jesus Cristo, o filho de Deus, que deu a sua vida para que nós tivéssemos perdão e Salvação Eterna.

Pastor Alessandro Souto



"Porque temos tanta afinidade com algumas pessoas que vemos apenas uma vez na vida e não com algumas de nosso cotidiano"?

A convivência com o passar dos anos vai se desgastando. Conviver diariamente com uma pessoa nos faz conhecer as suas qualidades, mas principalmente os seus defeitos. Uma pessoa que eu encontro uma vez, dificilmente conhecerei os seus defeitos, que nem sempre ficam expostos num primeiro encontro. Há pessoas que conseguem omitir muito bem os seus defeitos e limitações. Só a convivência diária nos fará perceber estes defeitos. Aliás, é por isso que muitos casamentos não dão certo, porque as pessoas não sabem conviver com os defeitos do outro e entender as suas limitações. Querem conviver só com as qualidades daquela pessoa. Devemos ter o cuidado para não cair naquela conversa de que esta pessoa que eu encontrei pela primeira vez é uma "alma gêmea" minha ou que esta pessoa me foi muito próxima numa vida passada. Vidas passadas não existem. Viemos para este mundo apenas uma vez. O relacionamento humano é cada vez mais um desafio. Saber conviver diariamente com as pessoas requer muita paciência, compreensão, amor e respeito pelas suas qualidades e pelas suas limitações.

Pastor Alessandro Souto

Ver todas as perguntas

 

domingo, 3 de outubro de 2010

Culto do dia 02 de outubro - Pastor Alessandro Souto


Leituras bíblicas para o culto

Salmo 62
Leitura da Epístola: 2º Timóteo 1.3-14
Leitura do Evangelho: Lucas 17.1-10


Cântico Jesus em tua presença
Culto CELP Caxias do Sul RS - Pastor Alessandro Souto
02 outubro 2010


Sermão Culto CELP Caxias do Sul RS - Pastor Alessandro Souto
02 outubro 2010
Parte 1


Sermão Culto CELP Caxias do Sul RS - Pastor Alessandro Souto
02 outubro 2010
Parte 2



Cântico Os que amam Deus
Culto CELP Caxias do Sul RS - Pastor Alessandro Souto
02 outubro 2010

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