domingo, 30 de maio de 2010

Culto dos 85 anos da JELB na CELP - 29 maio 2010







Sermão pastor Alessandro Souto parte 1

Sermão pastor Alessandro Souto parte 2

Sermão em áudio


SERMÃO PARA ANIVERSÁRIO DA JELB 85 ANOS
TEMA: “A FÉ QUE VENCE O MUNDO”
            Que o bondoso Deus: Pai, Filho e Espírito Santo nos abençoe e nos acompanhe neste momento de reflexão na Sua Santa Palavra. Amém.
            A batalha começou! A luta começou! Vocês estão preparados? Talvez vocês estejam pensando: “Mas eu nem sabia que estávamos em guerra, eu nem me preparei para ela”. Porém, eu reafirmo: a guerra esta aí e cada um de nós foi convocado para lutar.
            O texto bíblico de 1º João 5.4 diz que a fé vence o mundo, que a fé vence a guerra contra o mundo. Vencer na vida é algo que todo o ser humano deseja. Ninguém gosta de ser um perdedor. Por isso, em tudo na vida, procuramos sempre vencer. Assim é no trabalho, no vestibular, nos concursos, no esporte, na vida amorosa.
            O que é preciso fazer ou saber para vencer em termos espirituais? O texto de 1º João 5 responde: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?”
            O livro de 1º João revela que a igreja estava sendo ameaçada por um movimento chamado Gnosticismo (que mistura conceitos do cristianismo, com a filosofia grega). O Gnosticismo dizia que a matéria é má. Eles negavam a encarnação de Jesus e a sua ressurreição. Jesus, para eles, não poderia ter assumido um corpo humano, pois a matéria é má. Eles diziam, portanto, que Jesus apenas pareceu ser humano, ele estava apenas vestido de ser humano.
           Os gnósticos acreditam que “sementes” de Deus caíram no universo e foram presas nos corpos humanos. A “gnose”, o conhecimento disto seria a forma de salvar estas sementes e se retornar ao reino espiritual, ou seja, cada um entender que possui pedaços de deus dentro de si. Para defender tal crença, os gnósticos escreveram vários “evangelhos”, obviamente não inspirados, como aquele famoso evangelho de Judas. O Jesus deles é apenas um fluído terreno de Deus.
           Quem é o maior representante do gnosticismo moderno no Brasil? Paulo Coelho. Chamado também de “O Mago”. Tanto que Fernando Morais escreveu um livro sobre a vida de Paulo Coelho intitulado: “o Mago”. A sinopse deste livro diz: “A incrível história de Paulo Coelho, o menino que nasceu morto, flertou com o suicídio, sofreu em manicômios, mergulhou nas drogas, experimentou diversas formas de sexo, encontrou-se com o diabo, ajudou a revolucionar o rock, redescobriu a fé (com idéias gnósticas) e se tornou um dos escritores mais lidos do mundo”.
         João escreveu para alertar os cristãos contras as heresias (os ensinos errados), mostrando alguns critérios para verificar quem eram os falsos mestres e como vencê-los. E estes alertas valem também hoje para nós.
         Para compreendermos como podemos vencer o mundo, é preciso conhecer e entender o mundo em que vivemos. Quando falamos de mundo falamos daqueles que estão longe de Deus. Estamos falando da falta de amor, da falta de valores e princípios éticos, da busca pelo prazer a qualquer custo, da total liberdade de escolha (você faz o que quiser, o que te der na telha), falamos do afastamento das pessoas em relação a Deus.
          Eu tenho aqui 4 frases. E quero que vocês reflitam sobre cada uma delas.
          1) “Estamos no mundo, mas não somos do mundo”.
         2) “Estamos no mundo, não somos do mundo, mas não estamos contra as pessoas do mundo”.
          3) “Estamos no mundo, não somos do mundo, mas não nos escondemos do mundo”.
          4) “Estamos no mundo, não somos do mundo, e não imitamos o mundo”.
         Hoje, o comportamento das pessoas e principalmente do jovem está bastante alterado. Muitos jovens cristãos não percebem como o pensamento e o comportamento do mundo tem afetado suas vidas. Infelizmente, por causa disso muitos se afastaram e se afastam da igreja, do grupo de jovens e abandonam o maior presente que receberam que foi a fé.
         Nós não podemos vencer o mundo com nossas próprias forças. Isto é impossível. Quem venceu o mundo por nós? Jesus. Por isso somente pode vencer o mundo aquele que crê que Jesus Cristo é o Filho de Deus, o nosso Salvador.
         Vivemos numa época de rápidas mudanças e se queremos acompanhar esse novo tempo sem perder de vista a nossa fé, a nossa herança cristã, precisamos seguir a recomendação da Palavra de Deus que nos diz para vivermos no mundo de acordo com o Evangelho de Cristo.
         É tudo isso que dá sentido para nossa vida. Hoje, muitos estão buscando um sentido para as suas vidas. Por isso, a pergunta: qual é o sentido da vida? A vida não teria a mínima graça, se estivéssemos aqui apenas para estudar, trabalhar, se cansar, stressar e morrer. A fé cristã que nos aproxima de Deus, que nos levará ao céu, é a única coisa que dá real sentido para a vida.
         Os jovens irão cantar após a mensagem uma música que tem tudo a ver com a nossa reflexão de hoje: “Foge das impurezas, busca o Reino de Deus. Foge do mundo das trevas, anda com os filhos da luz”.
         É importante, e eu diria, indispensável vivermos neste mundo de modo digno e firmes na fé em Cristo.
         Por isso três conselhos importantíssimos:
         1) Não abra mão da verdade da Palavra de Deus. Jamais despreze isto, aconteça o que for na tua vida.
         2) Decida ser diferente e viver diferente do que o mundo é e vive.
         3) Pratique o alicerce da nossa vida e fé que é a Palavra de Deus. Valorize aquilo que nos faz vencer o mundo: a nossa fé. Amém.
 
 

sábado, 29 de maio de 2010

FAÇA A SUA LUZ BRILHAR PERANTE OS HOMENS

     As vezes nos perguntamos: Será Deus injusto com as pessoas? Então, por que a cruz de alguns “parece” ser muito mais pesada que a de outros? Já observaram isto?
     Até o Rei Davi, ao qual Deus prometeu que nunca o deixaria, teve momentos de desespero quando escreveu, por exemplo, o Salmo 89: “Até quando, Senhor? Esconder-te-ás para sempre? Até quando a tua ira arderá como fogo?”. Então nos perguntamos com o salmista: “Oh Senhor! Onde estão as antigas provas do teu amor?
     Num momento de angústia e desespero nós também pensamos assim e até duvidamos que Deus é justo, poderoso, amoroso, que seu poder não tem limite e que a sua perfeição aparece em todas as coisas criadas, como por exemplo: Quando Deus criou o mundo e no sétimo dia descansou porque viu que tudo o que fizera era maravilhoso e perfeito.
     Mas, a primeira vista pensamos: Que perfeição é esta? Se tomarmos como exemplo a roseira, a rainha das flores, esta vem a desabrochar entre os espinhos. E entre os animais, os peixes maiores alimentam-se dos peixes menores para sobreviver. Por causa disso são assassinos? São aproveitadores? Não, é claro que não! O que há, é o equilíbrio das coisas. É a balança da justiça, pois quando pensamos sobre isto tudo, vemos quão sábias foram criadas todas as coisas. Por isso a coisa mais sábia a fazer é entregar-se aos caminhos de Deus. A coisa mais preciosa é a confiança que temos no Criador, nosso Pai, e também a certeza de que Cristo nos salvou da condenação de nossos pecados através de seu sacrifício na cruz.
     Tudo isto leva a concluir que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”, pois Ele não é um Deus de invenções, mas é um Deus de Verdade e de Vida. Precisamos ter a humildade de falarmos com Deus e pedirmos: “Que devo Fazer, Senhor?” “Deixe a sua luz brilhar!” Será que não é esta a resposta que Deus nos daria?
     São nas quedas que as águas dos rios recebem mais força. Portanto, não fiquemos desesperados diante das incertezas da vida, dos sofrimentos, da tristeza e da angústia. É muitas vezes nestas ocasiões que alguém muito poderoso nos estende a mão e diz: “Vem, filho meu”.
     Certa vez um sábio poeta falou: “Quem conhecerá a verdadeira alegria se desconhecer a dor da tristeza?”. Assim, o caminho pode ser tortuoso, difícil, mas Ele estará contigo, a sua vara e o seu cajado te consolam e no fim de tudo haverás de cear com Ele e beber o cálice das bem-aventuranças.
     Este cálice, estas bem-aventuranças estão reservadas para aqueles que têm a humildade de dizer: “Pai, tu sabes como estão os meus caminhos, faze-me arrependido pedir o teu perdão e mudar de vida. Faze com que em cada obstáculo que eu consiga vencer, eu veja a tua glória e possa te dar louvores e te reconhecer como o meu Senhor, e reconhecer que a minha força de nada vale sem a mola propulsora do teu amor e da tua benção. Diante da tua grandeza e perfeição, concluímos: somos seres imperfeitos e fracos, pequenos demais para julgar os acontecimentos do mundo que se nos apresenta tão injusto e perigoso”. Por isso, quando uma pedra surgir em teu caminho, junte-a, talvez seja essa que mais tarde irá faltar na construção de nossa vida e personalidade.
     Não perguntemos mais: “Por que isto acontece comigo? Por que sofro? Por que? Por que? Lembremos das palavras: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele, e o mais Ele fará”.
     Já pensaste sobre tudo isso? O que preciso para me sentir mais tranqüilo e seguro diante das dificuldades? O próprio Senhor responde: “Com o coração crê, com a boca confessa”, por isso se ainda estás vivo hoje, agradeça a Deus por tudo e aproveite fazendo a sua luz brilhar perante os homens. Amém.

(pastor de CELP)


sexta-feira, 28 de maio de 2010

Creio na Ressurreição da Carne - parte 5


3.3 - Como a morte foi vencida?

 O pecado separou os homens de Deus. O santo e justo Deus cumpriu sua lei: “Por que no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17; Rm 5.18; Is 66.24; Mc 16.16). “Maldito todo aquele que não permanecer em todas as cousas escritas no livro da lei, para praticá-la” (Gl 3.10). Pelo pecado, o homem tornou-se escravo de Satanás. “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio” (1Jo 3.8). O pecado tornou o homem réu de morte. “O salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). O homem por si, por seus esforços, sua penitência, seus sacrifícios não pode salvar-se. “Nenhum irmão pode salvar outro irmão, seus recursos se esgotariam antes” (Sl 49.7-8).
Mas Cristo, o eterno Filho de Deus se dispôs salvar a humanidade. Para isto Jesus, o eterno filho de Deus, gerado do Pai desde a eternidade, adotou nossa natureza humana, e veio a nascer da virgem Maria. Como nosso irmão na carne, tomou o nosso lugar. E como substituto de toda a humanidade, ele cumpriu a lei de Deus, pagou pelos pecados de toda a humanidade, venceu o pecado, a morte e Satanás e trouxe o perdão e a vida. A Bíblia afirma: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos deixeis reconciliar com Deus” (2Co 5.19-20). “Porque, como pela desobediência de um só homem muitos (os muitos, todos) se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só muitos se tornaram justos” (Rm 5.19). Deus mandou proclamar a salvação à toda humanidade (Mt 2.19-20). Toda a pessoa que der ouvidos à palavra de Deus, se arrepender de seus pecados e confiar na graça de Cristo, tem o que Deus lhe oferece, dá e sela em sua palavra, a saber, perdão, vida e eterna salvação. Pela fé na graça de Cristo a pessoa volta à comunhão com Deus, ao estado de filho de Deus e herdeiro da vida eterna. Como tal aguarda a ressurreição da carne, conforme a promessa de Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente” (Jo 11.25-26). Cremos no fato histórico de que Jesus Cristo verdadeiramente ressuscitou da morte. Por isso confessamos no Credo Apostólico: “Desceu ao inferno (para mostrar sua vitória, 1Pe 3.19), no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.” Esta ressurreição de Cristo é tão importante e consoladora, porque ela prova incontestavelmente: 1) que Cristo é Filho de Deus e verdadeira a sua doutrina; 2) que Deus Pai aceitou o sacrifício de seu Filho para a reconciliação do mundo; 3) que todos os fiéis ressuscitarão para a vida eterna (Rm 1.4; Jo 2.19; 1Co 15.17; Rm 4.25; Jo 14.19; Jo 11.25-26).
3.4 - Afirmações sobre a ressurreição 

 A doutrina da ressurreição da carne precisa ser entendida desde a primeira promessa feita por Deus a Adão e Eva. Deus lhes prometeu: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). O que significaram estas palavras para Adão e Eva? Eles haviam caído em pecado. Perderam a santidade original. Eram, agora, réus da eterna condenação. Estavam separados de Deus e tornaram-se escravos de Satanás. Não tinham como fugir da ira divina, nem como recuperar a santidade perdida. Então Deus, por compaixão, se colocou ao lado deles e lhes prometeu salvação. O Salvador os reconciliaria com Deus e derrotaria o pecado, a morte e Satanás. Derrotado o inimigo, teriam novamente de volta a vida. Portanto, haverá ressurreição da carne. Adão e Eva e muitos de seus descendentes apegaram-se a esta promessa. Por isso Jesus afirmou: “Ora, Deus não é Deus de mortos, e, sim, de vivos; porque para ele todos vivem” (Lc 20.38). Eles creram e falaram desta bênção e vida. Confira: Gn 5.24; 15.15; 22.18; 49.18; Ex 3.6; Dt 32.39; 1Sm 2.6; Jó 19.25-27; Sl 16.9-11; 17.15; 49.15-16; 68.11; 102.27-29; Os 13.14; Is 25.7-8; 26.19; 51.6; Ez 37.1-4; Dn 12.2; Mt 3.13-4.6.
Uma das passagens do Antigo Testamento que fala da ressurreição com muita clareza está no livro de Jó. Jó afirma: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo. Os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim” (Jó 19.25-27). As palavras são claras e dispensam comentários. Jó, em meio à sua grande dor, tendo a morte diante dos olhos, canta, jubila e proclama sua esperança na ressurreição. Em breve, assim pensa, serei pó. Mas este não será o meu fim. Sei que Deus me é misericordioso. Ele me levantará do pó da terra. Jó tem certeza de sua ressurreição e descreve como ela será: com meus olhos, na minha pele verei a Deus. Maravilhoso. Infelizmente a incredulidade tem levado muitos exegetas a distorcerem estas palavras.
A certeza da ressurreição da carne baseia-se na ressurreição de Cristo. Jesus tomou sobre si os nossos pecados, foi castigado por Deus em nosso lugar, morreu por nós e conquistou a salvação para toda a humanidade. Ora, salvação é a restituição da vida. Esta restituição não seria completa se não houvesse ressurreição da carne. A Escritura confirma com muitas palavras esta verdade.
- O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor (Rm 6.23).
- É manifestada agora pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho (2 Tm 1.10).
- Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram ... Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida (Rm 5.12-18).
O que esta vida é após a morte vem explicado detalhadamente em 1º Coríntios 15. Nossos pais compreenderam estas palavras corretamente, incluindo as nos credos ecumênicos e nas confissão.


Horst R. Kuchenbecker

Estudo " Creio na Ressurreição da Carne" parte 1 / parte 2 / parte 3 / parte 4
Continua…


quinta-feira, 27 de maio de 2010

A RECEITA CERTA PARA A GRANDE DOENÇA DO SER HUMANO

              Li certa vez o relato de um pastor mencionando uma conversa que ele teve com um dos membros de sua congregação que havia realizado uma consulta médica. A pessoa relatou para o pastor que o médico havia diagnosticado uma doença ruim em seus exames. Para a surpresa do pastor a pessoa lhe falou que iria procurar outro médico. O pastor sem entender muito bem perguntou: “Por que você vai procurar outro médico? A pessoa respondeu: “Eu não quero que ele me diga a mesma coisa”.
            Deus em sua Palavra nos mostra que todos nós temos uma doença muito ruim. Esta doença é o pecado. Todos os seres humanos já nascem com esta doença. Mas, a Palavra de Deus apresenta também a receita para combater esta doença terrível. Esta receita é o próprio Deus quem nos oferece, a qual prescreve Jesus Cristo como remédio, como solução para este problema.

Podemos pegar a história relatada no início desta mensagem e comparar com a vida espiritual de algumas pessoas. Muita gente se desvia da igreja e abandona a fé porque não admite o diagnóstico divino: “você é pecador”, ou não aceita o tratamento para a sua doença espiritual: “Jesus Cristo”.

Alguns não admitem que são pecadores. Outros acham que podem resolver com suas próprias forças este problema. Já alguns entendem que há muitas soluções e buscam outras receitas para tratar a sua doença.

A Palavra de Deus é muito clara quando fala a respeito do pecado e da solução para o mesmo (o perdão de Deus oferecido por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo). Não existe outro tratamento, não existe outra receita, não existe outro remédio. O único caminho é Cristo.

Todos aqueles que confiam, que crêem em Cristo como o Seu Senhor e Salvador, que estão arrependidos dos seus pecados e querem o perdão de Deus, são consolados com a promessa de divina de que estão curados da sua doença espiritual e por isso herdarão a Vida Eterna e o reino dos céus.

Quem não reconhece que é pecador, e não crê no Filho de Deus, O Salvador Jesus, permanecem doentes espiritualmente e em virtude de sua doença estão condenados a morte eterna.

Quem reconhece o diagnóstico de Deus e aceita o tratamento que ELE oferece, para estes a Palavra de Deus afirma: “não morrerão eternamente” (Jo. 11.25,26).



Creia você também em Cristo Jesus, arrependa-se diariamente dos seus pecados, peça o seu perdão, entregue sua vida para Ele. Tenho certeza que você não irá se decepcionar por toda a eternidade. Amém.

(pastor da CELP)


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Pergunte ao pastor!

Anônimo disse...

"Quanto tempo Adão e Eva viveram no jardim do Eden sem pecado? Isso é só uma curiosidade minha."
26 de maio de 2010 11:06


"Prezado (a) amigo (a). Esta é uma pergunta que a Bíblia não responde. O texto de Gênesis nos dá a impressão de que foi pouco tempo (talvez alguns dias ou horas), mas não podemos ter certeza. Deus, em Sua Palavra, não responde todas as questões que gostaríamos de saber, mas ela apenas nos apresenta o essencial para a Salvação.
Muito obrigado pela pergunta. Continue acompanhando o nosso blog e enviando suas dúvidas".

Em Cristo!

Pr. Alessandro


POR QUE IR À IGREJA?

Se você está espiritualmente vivo, você vai amar esta mensagem!
Se você está espiritualmente morto, você não vai querer ler esta mensagem!
Se você está espiritualmente curioso, ainda existe esperança!


Um freqüentador de Igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou que não faz sentido ir à Igreja todos os domingos. "Eu tenho ido à Igreja por 30 anos", ele escreveu, "e durante este tempo eu ouvi uns 3.000 sermões. Mas por minha vida, eu não consigo lembrar nenhum sequer deles. Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os Padres e Pastores estão desperdiçando o tempo deles pregando sermões!"
Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para prazer do Editor Chefe do jornal. Isto foi por semanas, recebendo e publicando cartas no assunto, até que alguém escreveu este argumento: "Eu estou casado já há 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições, mas, por minha vida, eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas 32.000 refeições. Mas de uma coisa eu sei, todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha fome espiritual, eu estaria hoje morto espiritualmente."

Quando a gente está resumido a NADA.... DEUS está POR CIMA DE TUDO!

A fé vê o invisível, acredita no inacreditável, e recebe o impossível!

Graças a Deus por nossa nutrição física e espiritual!

Pois bem, agora que você terminou de ler esta mensagem, mande-a pra frente!!!

E, quando o diabo bater na sua porta, simplesmente diga:

"JESUS, POR FAVOR ATENDA PRA MIM!"

(colaborador permanente do blog da CELP)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

AS MARCAS DE PAULO

Que preço você pagaria para estar na presença de Deus? Até onde você iria?
Deus nos deu um determinado período de tempo para estarmos na terra.
A maneira como vivemos pode se tornar um memorial ou pode sumir com o tempo.

Houve homens que encontraram sua missão na terra como Santos Dumont, Pelé, Ayrton Senna...
Essas pessoas escreveram ou fizeram algo de relevância na terra. E você?
Que tipo de história você está escrevendo? Que legado você está deixando?
Como será que o seu nome será lembrado?
Com alegria, ou com tristeza?

Para isto temos um bom exemplo bíblico: apóstolo Paulo.

Quase a metade do Novo Testamento foi feito por ele. Paulo foi embaixador do reino de Deus, seu nome é lembrado há quase dois milênios. Na cadeia ele dava frutos e até os demônios o conheciam. 

Como ele escreveu esta história?
Como ele alcançou de Deus essa autoridade espiritual?
Foi uma espécie de Moisés do Novo Testamento e foi poderosamente usado pelo Senhor.
O que ele fez, que tipo de decisões ele tomou para se tornar esse homem, se ele era igual a nós.

Tudo está resumido na seguinte frase: Marcas de Jesus
“Para terminar: que mais ninguém crie dificuldades para mim, pois as marcas no meu corpo mostram que sou escravo de Jesus.” (Gálatas 6.17)

Não foram poucos os opositores e muitos foram os problemas por ele enfrentados. Seu ministério e sua vida foram constantemente questionados!
Que marcas são essas? Sérias a ponto de serem usadas em sua defesa.
Se você quer escrever uma vida como Paulo escreveu, você precisa dessas marcas.

Marcas da Perseguição

Paulo era judeu, hebreu que nasceu em Tarso. A universidade de Tarso disputava com Alexandria que era uma das maiores metrópoles. Paulo teve uma excelente educação.
Era judeu verdadeiro que seguia todas as tradições. Eles eram fariseus, que era uma facção religiosa dos judeus. Seu mestre foi Gamaliel. Era fariseu de carteirinha e se tornou um dos maiores perseguidores da igreja. Ele fazia isso porque achava que agradava a Deus.
Paulo era um fanático religioso, que matava em nome de Deus.
O primeiro mártir foi Estevan e quando ele foi apedrejado até a morte, Paulo estava lá. Ele era o orgulho dos judeus!

Só que ele se converteu e saiu pregando o evangelho que ele tanto perseguia. Virou pedra de tropeço e traidor para os fariseus. Paulo foi odiado e perseguido na terra e nos céus. O próprio inferno começou a persegui-lo.

II Coríntios – por 5 vezes foi açoitado por 39 chicotadas.

O máximo que um homem agüentava era 39, pois com 40 ele morria. Eles queriam judiar dele e não matar.
Uma vez foi apedrejado até quase morrer. Quase se afogou em rios. Passou por 3 naufrágios. Até os falsos irmãos eram um problema. Tudo por amor a Jesus Cristo, e pela causa que Ele colocou em suas mãos.

Quando você for caluniado, perseguido, lembre-se que você está glorificando a Deus. Deus está te levantando, patentes espirituais estão sendo dadas a você.

Marcas da Humildade
“O filho do homem não veio para ser servido e sim para servir”.

Paulo foi servo, foi humilde. Uma pessoa que faz o que ele fez é muito perseguido.
A perseguição faz com que as pessoas não consigam ir até o fim. Mas isso não aconteceu com Paulo, ele começou e foi fiel até o fim. Ele não se corrompeu. Ele foi um homem íntegro, correto.
Alguém alguma vez ouviu Paulo dizer que ele estava frio? Que ele precisava voltar ao primeiro amor?
Nunca foi pego no orgulho, na vaidade. Foi humilde. Deve ter ouvido vários elogios, mas devolveu a glória a Deus. Ele não era prepotente.

Colossenses 4.3 – ele disse que virou servo.
Gálatas 6.14 – ele não se gloriava em nada.
Deus vai te levantar e se você deixar subir pra cabeça, já era.

Marca da Intercessão
Ele foi um homem de intercessão.
Toda carta que escreveu começava falando “estou orando por vocês”.

I Tessalonicenses 5.17 – ele orava, e vivia em espírito.
Paulo tinha um canal aberto com Deus. Um homem que criou uma amizade forte com Jesus Cristo.
Essa amizade trouxe uma outra marca, a do sobrenatural.

Atos 9 conta a conversão sobrenatural de Paulo. Ele ficou cego e quando o levaram para Damasco, ele jejuou e orou por 3 dias. Ele teve uma visão em 1 ou 2 dias de conversão. Deus revelou quem iria curá-lo.
Suas experiências foram tão fortes que a Bíblia diz que ele foi arrebatado ao terceiro céu.*

No terceiro céu, Paulo viu e ouviu coisas inefáveis, que não podiam ser ditas aos homens porque eles não entenderiam. Ele era como eu e você e assim como Deus usou Paulo, Ele também quer te usar.

Paulo curava as pessoas.
Ele fez aquilo que Jesus disse: Vocês farão coisas maiores que eu fiz.

Quando você estiver sendo perseguido, vai orar, vai curar.
Você foi chamado por Deus para escrever história e não para engrossar o caldo ou fazer número.

Marca da Obediência
Jesus foi obediente até a morte, Seu objetivo era a cruz.
Paulo também foi obediente.

Atos 16.10 - Paulo teve uma visão e foi realizá-la.
Nem pediu confirmação. Foi e fez a vontade do Pai.

Quando fazemos a vontade do Pai é sucesso na certa.
Eu quero carregar as marcas de Jesus Cristo.
Se você fizer o que Deus manda, sua vida vai escrever uma história de sucesso, uma história feliz.

Eu quero as minhas marcas
Eu quero as minhas experiências
Eu quero as marcas de Cristo que Paulo carregava.
Deus abençoe
Ap. Rina
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*terceiro céu

A grande maioria dos teólogos concordam em que o homem que foi arrebatado até o terceiro céu é o próprio apóstolo Paulo. Concordam também que o apóstolo se refere a si mesmo, na terceira pessoa do singular, por uma questão de humanidade diante de um episódio tão extraordinário de sua vida. E como “terceiro céu” devemos entender o lugar onde habitam Deus, os anjos e os salvos. Isso se comprova com o versículo 4 do mesmo capítulo, onde, repetindo a referência ao arrebatamento, Paulo diz que “foi ao paraíso”, citando, desta vez, o mesmo termo que Jesus citou na cruz quando garantiu ao malfeitor arrependido que ele estaria lá, junto com Cristo ( Lucas 23.43 ). Assim, o “terceiro céu” se identifica com o paraíso, lugar onde Cristo habita. Mas por que o apóstolo Paulo denomina esse lugar de “terceiro céu”?

Não há uma resposta conclusiva para essa pergunta. Existem diferentes teses, das quais transcrevemos as principais, abaixo: 1 – O “terceiro céu” seria uma referência ao “céu” do cristianismo. Mais detalhadamente: o “primeiro céu” seria o espaço ocupado pelas aves em vôo; o “segundo céu” seria o espaço ocupado pelos astros e o “terceiro céu” seria o lugar da habitação de Deus, dos anjos e dos salvos; 2 – “Terceiro céu” seria uma alusão à divisão do templo de Jerusalém. Como sabemos, o templo de Jerusalém era constituído de 3 lugares distintos: o pátio exterior, o santo lugar e o santíssimo, que também era o lugar em que estava a arca, a habitação do Senhor. Assim, como “terceiro céu”, o apóstolo Paulo estaria estabelecendo uma relação entre o templo terreno e os céus, em que o “terceiro céu” correspondia ao lugar Santíssimo do templo terreno, a habitação do Senhor. 3 – O “terceiro céu” é uma alusão a um dos sete céus referidos freqüentemente na literatura judaica. E, tendo o apóstolo Paulo sido um estudioso dessa literatura, como fariseu que era antes da sua conversão ao cristianismo ( Atos dos Apóstolos 23.6 ), seria natural ele se referir a um desse sete céus, quando fala do seu arrebatamento ao “terceiro céu”.

Esses sete céus da literatura rabínica devem ser compreendidos como diferentes graus de glória que são experimentados pelos salvos, em consonância com a sua santificação em vida. A forma mais comum pela qual o Novo Testamento se refere ao lugar em que Deus, os anjos e os salvos habitam, é o plural “céus”. Isto, no entendimento dos que defendem essa terceira tese, estaria apoiando a divisão que os judeus faziam do céu em sete céus. Dessa forma, o apóstolo Paulo teria sido arrebatado ao terceiro grau da glória do lugar onde habitam Deus, os anjos e os salvos.

Temos que nos limitar a essas teses elaboradas pelos teólogos. A Bíblia não explica este tema com detalhes. O que sabemos com certeza é que o apóstolo Paulo foi arrebatado ao “terceiro céu”, que é o lugar onde habitam Cristo, com o Pai e o Espírito Santo, os anjos e os salvos. Talvez, uma das teses acima seja a resposta certa para a pergunta “por que este lugar é denominado de terceiro céu”?



 

Segurança para viver o hoje e o amanhã

As pessoas convivem diariamente com certezas e incertezas. Dizem alguns que viver com este contraste é importante, pois gera uma expectativa a respeito de futuro e não nos permite ficarmos acomodados. Para os cristãos, todavia, quando o assunto é a vida após a morte, existe a certeza de termos sido contemplados com as bênçãos de Deus, entre elas, a Salvação através de Jesus Cristo. Isso renova as esperanças a cada instante, tendo em vista o nosso encontro com Deus após partirmos deste mundo. Felizes são aqueles que acreditam nestas bênçãos de Deus, pois suas vidas são transformadas de trevas em luz.

Oremos: Pai Celestial, ajuda-me a sempre viver na certeza de que Jesus Cristo é o meu Senhor e Salvador.

“Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro” (Romanos 8.38).
 

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Creio na Ressurreição da Carne - parte 4

3.1 - Que é o homem? 
Deus formou o homem do pó da terra. Por isso ele se chama Adão (terra). Disse Deus: “Façamos (nós, a Trindade) o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.26). “Deus (Jesus, Jo 1.2) formou o homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente”(Gn 2.7). Olhando, no entanto, com a razão para o curso da vida de uma pessoa e de um animal, não vemos diferença, exceto o fato de o homem ser um animal racional, e ambos voltam ao pó da terra. Por isso diz Salomão: “O que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim vemos o outro” (Ec 3.19-21). Mas, olhando para o que Deus diz sobre a criação, vemos que Deus deu ao homem algo mais do que só um corpo material. O homem recebeu o fôlego da vida diretamente de Deus. O homem foi criado alma vivente. Deus lhe deu uma alma, ou espírito (Cf.: Ex 12.7; Lc 23.43; Lc 16.22-23; Fp 1.23; 2Co 5.8; Mt 10.28; Lc 23.46; At 7.58; Ec 3.1-3). O que é a alma ou o espírito do homem? Ninguém o pode explicar. Deus é Espírito (Jo 4.24). Anjos são espíritos (Hb 1.14). Nós, seres racionais, só podemos analisar o que vemos e sentimos. O invisível foge à nossa compreensão. Cabe-nos aceitar e confiar naquilo que Deus nos diz em sua palavra. Por isso cremos que somos corpo e alma. E o que é a alma? É a sede dos sentimentos, do ânimo. A alma está intimamente ligada ao corpo, que é sua casa (2Co 5.1). A alma atua pelo corpo e pelos sentidos (1Co 13.11). A alma age pelo corpo e pelos órgãos do corpo. E Deus se comunica conosco pelos sentidos da razão. “A fé vem pelo ouvir e o ouvir da palavra de Deus” (Rm 10.17). “Abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lc 24.17). Por natureza, devido ao pecado original, somos em coisas espirituais cegos, mortos e inimigos de Deus (Rm 1.28; Ef 4.17; Ef 2.5; 1Tm 6.5; 2Tm 3.8; Tt 1.15). A alma está tão ligada ao corpo e toda sua percepção depende do corpo. O apóstolo Paulo afirma: “ Como crerão naquele de quem nada ouviram” (Rm 10.14). Mesmo que Deus nos tenha amarrado à sua palavra, ele, na verdade, está livre para agir quando, como e onde quer. O apóstolo Paulo fala disto em 2Co 12.2-4. O Espírito Santo atuou em João Batista, quando ele ainda estava no ventre materno (Lc 1.44). Satanás também procura agir nas pessoas. Ele domina nos que lhe pertencem e tenta os cristãos constantemente, tendo em nossa carne um forte aliado (1Pe 5.8; 1Co 6.18; Gl 5.16-26). Se alguém sede às tentações, Satanás volta a fazer habitação naquela pessoa (Lc 11.25; Ef 6.12).
Assim a grande diferença entre homens e animais está nisto que o homem recebeu uma alma, conforme a imagem divina (Gn 1.27), e tem uma relação única com Deus. Ele é servo e administrador de Deus em relação às outras criaturas (Sl 8.5-8).

3.2 - A morte 
Deus colocou os homens no jardim do Édem. Ali estava a árvore do conhecimento do bem e do mal. Não era uma árvore especial, mas uma árvore determinada por Deus. “Do conhecimento do bem e do mal,” no sentido de revelar se o homem seria fiel a Deus ou não. Deus disse a Adão e Eva: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gn 2.17). Isto não era uma ameaça, mas uma séria indicação sobre o que acontecerá se desobedecerem. Deus não estava coagindo à obediência. O homem era bom. Ele tinha o bem-aventurado conhecimento de Deus e possuía o livre arbítrio. Se desobedecesse, perderia o estado de graça e bem-aventurança e seria eternamente separado de Deus. Infelizmente, Adão e Eva, tentados por Satanás, de livre e espontânea vontade desobedeceram a Deus. O apóstolo Paulo afirma: “Por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte; assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12). O pecado faz separação entre Deus e os homens (Is 53.60). Deus não criou o homem para a morte e sim para a vida. Após um tempo, se o homem não tivesse desobedecido, comeria da “árvore da vida” (Gn 3.22) e passaria para a vida eterna (Pv 3.18; Ap 2.7). Também esta árvore não era uma árvore especial, mas designada por Deus para dar a vida eterna, como hoje o batismo e a santa ceia, os sacramentos que dão a vida eterna como o apóstolo afirma: “O batismo agora vos salva” (1Pe 3.21; Tt 3.5). O homem foi criado para a vida eterna. A morte não é algo natural, mas uma intromissora. Ela veio por causa do pecado. Ela separa corpo e alma. Ela rebenta o laço mais íntimo na pessoa, o laço entre corpo e alma. O corpo volta ao pó da terra do qual foi tomado e a alma comparece diante do trono de Deus para julgamento, como o afirma a Escritura: “ E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e depois disto, o juízo” (Hb 9.27). E Jesus disse ao malfeitor na cruz: “ Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43).

Horst R. Kuchenbecker

Estudo " Creio na Ressurreição da Carne" parte 1 / parte 2 / parte 3 

Continua… 

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Creio na Ressurreição da Carne - parte 3


3. AFIRMAÇÕES DA ESCRITURA SOBRE A RESSURREIÇÃO

Ao nos aproximarmos da doutrina da ressurreição, queremos fazê-lo com “temor e tremor” (Is 6.2), e a súplica: Senhor Jesus, leva nossa razão cativa à tua palavra, pois o mistério da ressurreição da carne excede à nossa compreensão.
Contemplando a história da ressurreição de Jesus, ficamos impressionados com a incredulidade dos discípulos de Jesus e a rápida aceitação do fato pelos inimigos de Cristo. Os inimigos de Cristo logo se lembraram das palavras de Cristo sobre sua ressurreição e temeram a possibilidade. Eles procuraram impedir a ressurreição, colocando guardas no sepulcro (Mt 27.62-66). E quando os soldados lhes trouxeram a notícia da ressurreição de Jesus, os fariseus não duvidaram, nem correram para a sepultura a fim de se certificarem do fato. Eles estavam tão certos do fato que, em sua inimizade contra Cristo, planejaram combater a verdade, semeando a mentira. Pagaram alto preço aos soldados para que mentissem ao povo. Enquanto isso, os discípulos, mesmo tendo ouvido de Jesus várias vezes a afirmação de que ele haveria de ressuscitar no terceiro dia, conforme profetizado no Antigo Testamento, não creram (Mt 16.21; 17.9; Sl 16.10; Mt 12.40; Jo 20.9). Custou-lhes acreditar. Foi necessário que o próprio Senhor Jesus lhes aparecesse várias vezes e lhes abrisse o entendimento para crerem (Mt 28.17). De fato, ninguém pode crer por “própria razão ou força” em Cristo e na doutrina da ressurreição. Esta doutrina é totalmente contrária à razão. É preciso que o próprio Jesus e o Espírito Santo nos convençam, abram nossa mente, gerem a fé e nos mantenham nesta fé. E Deus quer fazê-lo por sua palavra e seus sacramentos. Esta graciosa ação de Deus Espírito Santo de nos abrir os olhos e nos levar à fé, a Bíblia chama de renascimento e de a primeira ressurreição (Ap 20.5). A fé cristã é a nova vida, a vida espiritual. Mas, antes de falarmos da doutrina da ressurreição, é preciso clarificar o que é o ser humano, o que é a morte, como a morte foi vencida e então detalhar a pergunta: Em que consiste a ressurreição da carne?

 Horst R. Kuchenbecker

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Melhorar a vida

A cada dia, vemos surgirem novas tecnologias para tentar melhorar a vida do homem. Algumas obtêm sucesso, e outras tantas falham. O evangelho de Cristo é sem dúvida o que de mais moderno e eficiente pode ser apresentado às pessoas. Não existe outra mensagem que o prepare não só para a vida terrena, mas também para a eternidade. O evangelho é a boa notícia que vem de Deus, e mostra o amor que o Pai teve pelo mundo ao mandar Jesus Cristo para morrer em nosso lugar e nos dar, assim, a vida eterna.

Oremos: Senhor, supre as minhas carências espirituais com o teu evangelho, e que eu também possa ser um instrumento útil para levá-lo aonde existem pessoas clamando por ajuda. Amém.
“O Senhor Deus me deu o seu Espírito, pois ele me escolheu para levar boas notícias aos pobres. Ele me enviou para animar os aflitos, para anunciar a libertação aos escravos e a liberdade para os que estão na prisão.” (Isaías 61.1)
 

terça-feira, 18 de maio de 2010

Cultão Flores da Cunha - 16 maio 2010


O culto foi dirigido por quase todos os pastores do distrito.
O pregador foi o novo Pastor de Bento Gonçalves, Sérgio Patzer. 
No encontro de famílias, à tarde, o tema da palestra foi: "Como viver uma vida motivada e feliz" dirigada pelo Pastor Ildo Reisner de Piratuba, SC.
À tarde, também aconteceu o Congressinho das crianças. 


Sermão do Cultão
Tema: “Vinde, comei (Jo 21.12)”
[ Sl 28; At 9.1-9; Ap 5.11-14; Jo 21. 1-14]

Meus amigos. É um verdadeiro SHOW, todos os canais de TV, tem programas que ensinam a fazer comida. Os jornais publicam receitas Diet, Light comidas com baixas calorias e muito nutritivas. Um incontável número de restaurantes, lanchonetes e cozinheiras e cozinheiros fazem diariamente toneladas de comida que são consumidos por pessoas em todos os lugares do planeta. A comida, mais do que nunca, é um grande negócio.

Apesar deste grande destaque que a comida tem nos meios de comunicação, é cada vez maior o número das pessoas que cuida com a alimentação, com o objetivo de não engordar, ou ficar doente. Mas o que todos concordam, é que tem poucas coisas no mundo, que são mais gostosas do que uma boa comida.

E por isso, que, neste culto, eu quero falar de comida. Mas a comida que eu quero falar não é um alimento qualquer, é um alimento que não tem nenhuma contra indicação médica, não faz engordar e nem aumentar o peso, mas que é vital para a vida do ser humano, esse alimento é a Palavra de Deus. O alimento espiritual indispensável para o crescimento e fortalecimento de nossa fé.

E, para que possamos fazer o nosso prato, nada melhor que iniciar buscando os ingredientes, os quais, nós vamos encontrar nas palavras bíblicas lidas no evangelho, onde Jesus aparece a seus discípulos e faz surgir peixes, como num passe de mágica. Cristo alimentou seus seguidores como que dizendo: “não se preocupem, eu estou indo, mas eu vou cuidar de vocês – “venham, comer” eu vou lhes dar alimento em fartura”(v.12).

Nós não precisamos ser especialista para ver que Cristo quer nos ensinar algo com este acontecimento. O primeiro ensino é que, sem o favor de Deus, as nossas redes vão ficar vazias. Sem Deus, o nosso trabalho não será abençoado, mesmo que, através dele, conquistemos muitas riquezas.

Exemplo disso são aquelas pessoas que dedicam todo tempo de sua vida para o trabalho e conquista de bens matérias e não tem tempo para Deus. Quando vem a doença e a morte, nada conseguem fazer e assim como os demais, morrem sem levar, sequer uma nota de R$1,00.

Outras pessoas são dinâmicas, hábeis e conseguem tempo para fazer mil e uma coisas durante o dia, mas, ironicamente, não conseguem tirar 5 minutos para fazer uma devoção antes de dormi.

Pessoas que agem assim se enganam, pois, a fonte de toda força, sucesso, poder e bênçãos não está no trabalho e inteligência humana, mas, no Deus de Abraão, Isaque e Jacó. O mesmo Deus que fez o rei Davi prosperar e fez com que Salomão acumulasse grandes tesouros, não por serem melhores, mas, por obedecerem a Deus.

Quem pensa que a vitória neste mundo e a vida eterna depende dele, se engana; pois, a fonte de todas as bênçãos está em Deus que enviou o seu único Filho ao mundo para morrer pelos pecadores, e que deu a sua palavra e nos oferece os sacramentos, Batismo e Santa Ceia.

E, ao contrário do que algumas pessoas pensam, Deus se preocupa conosco, com os nossos interesses, com os nossos problemas, sofrimentos e decepções. Mas ele se preocupa, ainda mais, com a nossa falta de fé, falta de amor, que são sintomas de uma má alimentação espiritual.

Meus amigos, nós costumamos nos esquecer de que, também, somos pecadores e que, acima dos bens materiais, saúde e sucesso, precisamos do perdão de nossos pecados, do amor e conforto que só Deus pode dar. Não generalizando, mas, nós costumamos ler pouco a Bíblia e participamos muito pouco de estudos bíblicos. Dessa forma, ficamos fracos espiritualmente e fica difícil perceber quando Cristo nos convida dizendo: “Vinde, comei”(v.12).

O mundo está mergulhado em crises, guerras, drogas e violência de todo tipo, e eu lhes pergunto: Será que a raiz desses problemas não está na má alimentação? Não alimento, comida..., mas, alimento espiritual? Será que essas pessoas estão lembrando de alimentar a sua fé? Algumas até lembram, mas, lembram nos momentos de estrema necessidade, quando, de desnutrição espiritual, estão prestes a morrer.

O rei e Salmista Davi, no AT, sabia que para vencer os seus inimigos, ele precisava se alimentar com as orientações e palavra de Deus. E dá o seu testemunho quando diz que a sua confiança está no Deus todo poderoso, que socorre, abençoa e apascenta o seu povo.

João no NT, que viu coisas que nenhum outro ser jamais viu, afirma: “vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono... e estas vozes proclamavam em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor”(Ap 5.12). O Cordeiro é a fonte de todo poder e força.

Saulo o qual perseguia os cristãos, sentiu a força de Cristo quando estava indo para Damasco. Ele foi jogado no chão, onde, diga se de passagem, é o lugar do pecador. A escuridão que tomou conta de seus olhos é a descrição da escuridão do coração de Saulo, homem mau e perverso, mas, transformado por Deus, se torna uma grande ferramenta nos planos de Deus.

E no evangelho, Cristo vem ao nosso encontro e diz: “vinde, comei” Ele vem com pão e o peixe. E não foi a primeira, e nem será a última vez que Cristo fez isso (v.13 e 14). Nosso Senhor veio e virá, muitas vezes ainda, para que ninguém fique sem receber o alimento espiritual que só Ele pode dar.

Meu amigo(a), se o que foi dito aqui faz algum sentido para você, mas não sabes o que fazer? Não desanime, Cristo é mais amoroso do que podemos imaginar, Ele está sempre pronto para lhe orientar, perdoar, acolher e alimentar, em todos os sentidos. Mas, especialmente, Cristo quer alimentar você com a sua palavra, com sua presença e sua companhia. Esse alimento não tem nenhuma contra-indicação e também não engorda. Pelo contrário, a palavra de Deus vai fazer com que você cresça em disposição, coragem, fé e amor. A palavra de Deus é leve, suave e saborosa. Com ela você terá mente, coração e alma saudáveis. E então? O que te impede de se alimentar com muita palavra de Deus. Pense nisso. Amém.

Sergio Lauri Patzer

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