sábado, 11 de dezembro de 2010

Estradas abertas, paz estabelecida!


     Uma das imagens mais marcantes, na guerra deflagrada contra os traficantes no Rio de Janeiro foi a dos blindados da Marinha abrindo caminho, derrubando todos os obstáculos colocados pelo inimigo; nem muro de concreto, ônibus e carros queimados, nada os deteve – obrigando ao inimigo fugir pelo beco em retirada, ou ainda, refugiar-se no esgoto. Neste curso cada vez mais normal, a vida segue, talvez até se ignore que já é época de natal, tempo de advento. Cenas que inevitavelmente lembram as palavras do Profeta João Batista, para todos os tempos: “Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto! (...) Preparem o caminho para o Senhor passar! Abram estradas retas para ele!” (Mt 3.2,3). Uma mensagem que poderia ser resumida numa frase: Arrependem-se e creiam no evangelho! (Olhe para si, sua situação; olhe para Deus, sua promessa).

Conta-se que certa vez Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos, foi ao presídio a fim escolher um preso para ser anistiado. Foi de cela em cela, perguntando aos prisioneiros porque eles estavam presos. Todos se declararam inocentes, dizendo que não haviam feito nada para merecer a pena. O presidente já estava deixando a penitenciária, quando notou um homem com olhar triste, e parou para falar com ele. “Suponho que você também foi condenado injustamente”, disse Lincoln. “Não, eu sou culpado, estou preso porque mereço”, disse o homem. Comovido pelas suas palavras, o presidente mandou que ele fosse solto. Mais tarde, comentando a respeito do assunto, Lincoln disse: “Foi o único preso que pude perdoar, porque só ele reconheceu o seu erro. Os outros todos se declararam inocentes”.

O orgulho é a maior barricada construída dentro de cada um. Com ele buscam-se desculpas para justificar erros, assim como as milícias que alegam dar segurança aos moradores das favelas, mas na verdade os exploram e escravizam. Impede-se assim, que a paz seja efetiva. Mas no fim queira ou não, o Senhor chega, ao seu tempo, mas chega e toma o que é seu. E quando chega, vêem-se cenas como a dos policiais alcançando o topo mais alto do morro, hasteando as bandeiras do país e estado, dando início ao advento da esperança. “Naquele dia, o descendente de Davi, filho de Jessé, será como uma bandeira para as nações” (Isaías 11.10). A bandeira que simboliza a presença do Estado, tomando o que é seu por direito, lembra de forma perfeita o motivo do nascimento do Menino Jesus naquele primeiro Natal. Através do Emanuel, Deus conosco, a promessa de paz se renova. Por isso, neste tempo de Natal, melhor é ter o caminho para o Salvador preparado! Ele já está quase chegando... Afinal, estradas abertas, paz estabelecida!

Márlon Hüther Antunes


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