sexta-feira, 10 de junho de 2011

O AMOR É ETERNO ENQUANTO DURA?


“O amor é paciente, benigno... tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba” (1 Coríntios 13.4-8).

    Tempos atrás havia uma propaganda de cerveja na televisão em que o noivo prometia no altar que só seria fiel a sua noiva se ela prometesse ficar gostosa para sempre, igual a cerveja que ele consumia. O comercial até podia ser muito engraçado, mas lembra uma triste realidade nestes tempos de relacionamentos descartáveis, de namoros e casamentos com menos tempo de validade do que os próprios presentes do dia 12 de junho.


    Mas, qual é mesmo o tempo de validade de um namoro ou de um casamento? Houve tempo em que o namoro durava mais, tudo na intenção de um possível casamento. Encontros românticos na casa da moça até certo horário, diálogos na sala ou no portão da casa, abraços e beijos limitados, sempre com planos para o futuro. Hoje este tipo de relação é motivo de piada e gozação. Namoro hoje é ficar, sempre com camisinha no bolso. Mas, será que não está aí o fracasso do próprio namoro e do casamento?


    Na verdade, todos estamos sendo vítimas de uma propaganda enganosa e maldosa, que nos tenta vender a idéia de que feliz é aquele que experimenta e troca. É a filosofia do consumismo pela novidade, da experimentação, do teste-drive, do tira-gosto. É assim nos relacionamentos do namoro e do próprio casamento. É preciso experimentar, usar bem, saborear ao máximo. Mas, o pior é que logo surgem outras novidades, novas atrações. E daí o negócio mesmo é trocar. Será?


    O apóstolo Paulo escrevendo sobre o amor, diz tudo aquilo que um namoro e um casamento precisam ter: “O amor é paciente e benigno. O amor não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Não é grosseiro, nem egoísta. Não se irrita, nem fica magoado... porém tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba” (1 Coríntios 13.4-8).


    É claro que o nosso amor está muito longe de ser tudo isto. Mas a gente pode chegar lá. Caso contrário, o mesmo apóstolo não escreveria: “marido, ame a sua mulher assim como Cristo amou a igreja e deu a sua vida por ela” (Efésios 5.25). O segredo deste amor é o próprio Cristo.


    Dia dos namorados, apesar da propaganda, pode ser mais que um dia, um mês, um ano, ou enquanto durar. Dia dos namorados pode ser todos os dias, pois o verdadeiro amor é eterno.
   

    Amém.


Pastor Marcos Schmidt
(adaptado)

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