sexta-feira, 6 de abril de 2012

Culto do dia 06 de abril de 2012 - Sexta-feira Santa - pastores Arno Goerl e Alessandro Souto


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Hinos para o culto:
93
84
90
274


Leituras Bíblicas:
Salmo 31.1-14
Isaías 52.13 ; 53.10
Lucas 23.39-49


Hino 92


Coral CELP


Mensagem pastor Arno Goerl
Parte 1


Mensagem pastor Arno Goerl
Parte 2


Cordeiro Divino, morto pelo pecador, a paz concede. Amém.
Texto: Evangelho lido, Lucas 23.39 a 42: Um dos malfeitores crucificados blasfemava  contra Ele, dizendo: “Não és tu, o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também! Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o dizendo: nem ao menos temes a Deus? Estamos sobre igual sentença. Nós, na verdade, com justiça porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem, mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no Teu reino”.

Estimados irmãos e irmãs: Qual a diferença entre nós e aqueles dois malfeitores pendurados na cruz? Qual a diferença entre nós e os Fariseus, Escribas, meretrizes e Publicanos? Qual a diferença entre nós e as outras pessoas? Por natureza, somos todos iguais. É assim que Deus nos vê. Os Fariseus julgavam-se superiores, melhores do que as outras pessoas, do que os Publicanos, conhecidos por fraudarem os impostos.  Julgavam-se melhores do que prostitutas, que vendiam os seus corpos. Mas Jesus diz aos Fariseus: “Em verdade vos digo, que Publicanos e meretrizes vos precedem no reino dos céus”. Por natureza, diante de Deus, nós todos somos iguais. Pecadores. Não há diferença! O apóstolo Paulo diz que Deus não faz acepção de pessoas. Ele não faz diferença entre um e outro. Este é melhor, este é pior...  e o apóstolo Pedro afirma: “Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas”; diferença entre as pessoas. “Todos, escreve o apóstolo Paulo, estão debaixo do pecado. Não há justo, diz ele. Não há um sequer. Todos pecaram e carecem da glória de Deus”.

Qual a diferença entre nós e os dois malfeitores crucificados com Jesus? Por natureza, nenhuma. Somos tão pecadores quanto o Fariseu, os Publicanos, quanto os malfeitores e as meretrizes. Mas porque Jesus chamou os Fariseus de raça de Víboras? E, á mulher adúltera Ele disse: “Vai em paz. Perdoados estão os teus pecados”?  Se não faz diferença, por que Ele disse a um dos malfeitores: “Ainda hoje estarás comigo  no paraíso” e a outro Ele não disse? A resposta está lá na cruz, ente os dois malfeitores... E o apóstolo Pedro, falando em Jerusalém, aos Israelitas, diz o seguinte: “Este Jesus, que vocês crucificaram; Deus O fez Senhor e Cristo e não há salvação em nenhum outro, porque abaixo do céu não há outro nome dado aos homens pelo qual importa que sejamos salvos, senão este: Jesus Cristo”, e o próprio Jesus afirma: “O que vem a mim, de modo algum o lançarei fora. “De fato, diz Ele, a vontade de meu Pai é de que todo o homem que vir ao Filho e Nele crer, tenha a vida eterna. E Eu o ressuscitarei no último dia”. Na cruz, Deus estava em Cristo, reconciliando Consigo mesmo a todos. Reconciliando Consigo mesmo o mundo. Na cruz, o Filho de Deus estava consumando a salvação dos malfeitores, dos Fariseus, dos Escribas, das meretrizes, dos Publicanos; tua e minha!  Escreve Paulo: “Fiel é a palavra, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores”.  O próprio Jesus diz: “Não vim chamar justos”. Não há justo! “Vim chamar pecadores.” Pecadores? Todos nós! Pecadores? Os dois malfeitores crucificados na cruz! Jesus morreu por todos! E Deus não faz diferença entre as pessoas! Jesus estava sofrendo a ira divina em lugar e por aqueles malfeitores! Um foi salvo; o outro, não. Porque, se eram iguais por natureza? Um não era menos pecador, nem mais pecador. Porque um foi salvo e o outro não? O texto deixa bem claro: Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra Jesus, dizendo: “Não és Tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também!” Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o dizendo: “Nem ao menos temes a Deus? Estamos sobre igual sentença. Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem! Mas este; nem um mal fez!” E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. Um não acreditou em Jesus como salvador e ainda zombou. O outro reconheceu a sua indignidade, reconheceu merecer o castigo. Reconheceu ser pecador e arrependido , confiou no Senhor Jesus, na misericórdia do salvador. Os dois malfeitores podem servir de figura para os dois tipos ou classes de pessoas que Deus vê. Os que creem e os que não creem. Os salvos porque creem e os condenados porque não creem. Dois malfeitores, por natureza inimigos de Deus. Iguais diante de Deus. Pecadores, separados por Jesus. Um para a direita e outro para a esquerda. Um salvo, o outro condenado. Um crente e o outro descrente. 

Com qual dos sois malfeitores tu e eu nos identificamos? Que possamos, ao refletir na paixão e morte de Jesus; reconhecer que foram nossos pecados que crucificaram a Jesus! E, arrependidos, dizer a Ele: “Senhor Jesus, em Tua misericórdia, lembra-te de mim no Teu reino.”

Amém.


Hino final 274

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