quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A verdade sobre a Estrela de Belém


   Mark Thompson, membro da Sociedade Astronômica Real da Inglaterra, afirmou no Discovery Channel que encontrou explicação científica para a Estrela de Belém. Usando registros históricos e simulações de computador, que permitem o posicionamento das estrelas e dos planetas traçados no tempo em que Jesus nasceu, concluiu que houve um evento astronômico incomum – que ele define de “mudança de direção” de Júpiter com a conjunção da estrela Regulus. “Não cabe a mim dizer se realmente a Bíblia está certa ou errada, eu estou apenas desenhando sobre os fatos na minha frente”, disse o cientista.

   É uma resposta recente da Astronomia, igual a tantas outras diante desta cena misteriosa relatada no Evangelho de Mateus. No entanto, se foi um episódio natural, ou se foi algo sobrenatural à semelhança dos milagres bíblicos, isto pouco importa para a teologia cristã. O que interessa mesmo é aquilo que os visitantes do Oriente encontraram nos braços de Maria. Até porque, se a Ciência conseguir comprovar a materialidade da famosa estrela lá no céu, por outro, nunca poderá explicar a divindade de Jesus aqui na terra. É uma questão de fé, mesmo que Luis Fernando Veríssimo diga que tudo não passa de crendice. Num de seus últimos artigos, sugeriu que “o Natal nos fornece símbolos de muito mais coisas e mais importantes do que questões de fé”. Sem surpresas para alguém que já disse ter deixado “a fé no bolso da última fatiota de calça curta e que nunca mais encontrou”.

   Mas, cada um é livre para crer ou descrer. Até mesmo para buscar nas estrelas as respostas e não no Criador delas. Não foi o que fizeram os visitantes do Oriente. Eles foram guiados pelas Sagradas Escrituras e não pelos astros. Hoje poderia ser um GPS, mas as coordenadas ainda seriam divinas. Através das profecias do Antigo Testamento, no lombo do camelo, eles seguiram o rastro iluminado até o Salvador. Eles conheciam a seta: “Um rei, como uma estrela brilhante, vai aparecer naquela nação; como um cometa ele virá de Israel” (Números 24.17). Por isso a voz da profecia, que de Belém sairia o líder para guiar o povo de Deus (Mateus 2.6). Por isso a inspiração do poeta: “Nosso guia és tu, Jesus, através de mais um ano. O teu nome é nossa luz, que nos guardará do engano”.

Marcos Schmidt

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