quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pergunte ao pastor

ielbpazcaxias@gmail.com

122 comentários:

  1. Quanto tempo Adão e Eva viveram no jardim do Eden sem pecado? Isso é só uma curiosidade minha.

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  2. "Prezado (a) amigo (a). Esta é uma pergunta que a Bíblia não responde. O texto de Gênesis nos dá a impressão de que foi pouco tempo (talvez alguns dias ou horas), mas não podemos ter certeza. Deus, em Sua Palavra, não responde todas as questões que gostaríamos de saber, mas ela apenas nos apresenta o essencial para a Salvação.
    Muito obrigado pela pergunta. Continue acompanhando o nosso blog e enviando suas dúvidas".

    Em Cristo!

    Pr. Alessandro

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  3. Pastores: Todos serão julgados, mas condenados ou absolvidos por aquilo em que acreditam, certo? Crentes em Cristo, como seu único e suficiente salvador, que sabem não poderem, por si próprios, alcançarem o perdão e consequentemente a vida eterna, serão salvos pela graça.
    Mas e aqueles que não conhecem a graça? Como serão julgados, pelo Deus justo, verdadeiro e pai amoroso? Sei q nenhum homem sobre a Terra poderá dizer que não tinha consciência de Deus, mas como julgar aquele que REALMENTE não conheceu o Deus verdadeiro? Será julgado por aquilo em que cria? Como se dará esse julgamento?
    Obrigado.

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  4. Estimado amigo (a).
    Conforme ensinam as Sagradas Escrituras a pessoa é salva pela graça de Deus através da fé em Cristo Jesus. A Escritura Sagrada também ensina que a pessoa é condenada pelo pecado que está enraizado em nossa natureza humana.
    A Bíblia ensina que depois da queda em pecado, ninguém pode ser salvo pelas obras que pratica, pelos seus méritos ou outra coisa qualquer.
    Por isso, Deus providenciou um meio de Salvação UNICAMENTE pelo qual todas as pessoas podem ser salvas: Jesus Cristo. Tanto que Deus anuncia já para Adão e Eva que Ele enviaria um Salvador, conforme Gênesis 3.15.
    Os nossos dogmáticos escreveram o seguinte: 1) "Quantos se salvam, somente pela graça se salvam, sem nenhum mérito da sua parte".
    2) "Quantos se perdem, por sua própria culpa se perdem". "Nenhum teólogo deve ir além desses dois fatos revelados".
    Fundamentados nas Escrituras Sagradas, cremos, que a vontade graciosa de Deus se estende a todas as pessoas, embora muitas serão condenadas mesmo sem conhecer o Evangelho de Cristo.
    Não podemos admitir que algumas pessoas serão salvas por outros meios. Por mais injusto que nos pareça, quem não crer em Cristo ou não ouvir o Seu Evangelho, não será salvo. Não podemos esquecer que o ser humano se desviou de Deus por culpa própria.
    É por isso que Jesus ordenou: "Ide por todo o mundo e pregai o Evagelho a toda a criatura". Sem este Evangelho é impossível haver fé. Sem fé é impossível haver Salvação. O Evangelho precisa ser anunciado urgentemente a todas as pessoas de todas as nações. Jesus mesmo continua: "Quem crer e for batizado será salvo, que porém não crer será condenado".
    Onde não há a fé verdadeira não há Salvação.
    Creio que o início de sua pergunta, estimado amigo (a), esteja incorreto. O correto seria: "Todos serão julgados, mas condenados pelo pecado que habita em si, e absolvidos por aquilo em que acreditam (Fé em Cristo)".
    Seria anti-bíblico afirmar que algumas pessoas serão salvas de outro jeito.
    Deus tem o sincero propósito de, por meios suficientes e eficazes, efetuar a Salvação de todos os seres humanos.
    Por isso, volto a afirmar aquilo que os nossos dogmáticos disseram: "Nenhum teólogo deve ir além dos fatos revelados".
    Continue participando, perguntando e comentando as publicações de nosso blog. Que Deus te abençoe e te mantenha sempre na fé verdadeira em Cristo!
    Grande abraço!
    Pr. Alessandro Souto

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  5. Qual é a função do sinal da cruz?
    Qual a fundamentação bíblica para seu uso?

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  6. Olá estimado (a) amigo (a)!
    A prática de fazer o sinal da cruz é um costume principalmente da Igreja Católica Romana, mas é também praticado pela Igreja Ortodoxa Oriental e Episcopal. A história do sinal da cruz remonta a Tertuliano, um dos pais da igreja primitiva que viveu entre 160 e 220 d.C.
    Originalmente, uma pequena cruz era “desenhada” com o polegar ou dedo na própria testa. Apesar da dificuldade em se determinar exatamente quando foi feita a transição entre desenhar uma pequena cruz na testa à prática moderna de desenhar uma grande cruz desde a testa até o tórax e ombro a ombro, sabemos que esta troca ocorreu por volta do século XI d.C., quando o Livro de Orações do Rei Henry dá instrução para “marcar com a santa cruz os quatro lados do corpo”.
    Portanto, fazer o sinal da cruz não é nem certo nem errado e pode ser usado apenas para lembrar da cruz de Cristo ou da Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Infelizmente, este não é sempre o caso, e muitas pessoas simplesmente fazem os movimentos do ritual e fazem o sinal da cruz sem saber por que o fazem. Muitas pessoas ao passar em frente a uma igreja fazem o sinal da cruz por mero costume ou para se benzer. O sinal da cruz não é de forma alguma, exigido dos cristãos, pois não é instituído pela Palavra de Deus. Por isso, está no campo da liberdade cristã.
    Grande abraço!
    Que Deus te abençoe!
    Pr. Alessandro Souto

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  7. Qual é a função do sinal da cruz?
    Obrigado pelo esclarescimento!
    Ou seja, não tem serventia.
    No caso da Trindade, nem da certo, a trindade tem 03 Pessoas(Pai, Filho, Espírito Santo), a cruz tem 04 extremos, é preciso dar um jeitinho!!!!!!???
    Grato

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  8. Senhores
    Parabéns pelo blog!
    Tomo a liberdade de dar uma sugestão:
    Ver a possibilidade de organizar o, (Pergunte ao pastor), por data decrescente e por pergunta.
    Obrigado!

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  9. Qual o nome que Jesus Cristo deu para a Igreja?

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  10. "Quem crer e for batizado será salvo, quem porém não crer será condenado".
    Como uma criança com 3 dias de vida pode ter fé em Deus para sua salvaçao?
    Suponhamos que essa criança venha a falecer no dia seguinte ao seu batismo...resta o consolo de que ela foi batizada...mas Jesus Cristo disse: CRER E FOR BATIZADA; ou seja, primeiro crer e consequentemente for batizada, testemunhando assim a sua fé perante o mundo, seus principados e potestades...e não o contrario...correto?
    Qual a visão da igreja de Lutero a respeito do assunto batismo?
    Obrigado.

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  11. Bom dia!
    Estamos sedentos de respostas, não há a possibilidade de respondê-las mais rapidamente?
    Muito obrigado!

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  12. Concordo com a pergunta acima e lança a minha: como podemos falar e explicar, provando á luz da Palavra, o batismo de crianças? Em que se baseiam os que não batizam crianças, mas as apresentam no templo, e após ela mesmo "decide-se" por Cristo?
    Sabemos que nascemos na iniquidade, e que por isso, devemos ser batizados, para que a ligação rompida através do pecado natural seja restabelecida com Deus, mas onde buscamos embasamento para poder refutar e provar que esta é a suprema vontade de Deus para com as crianças?
    Por favor, preciso de subsídios para este assunto. Gostaria, inclusive, de obter dica de literatura a respeito.
    Obrigado pelo belo trabalho.

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  13. Respondendo a pergunta: Qual o nome que Jesus Cristo deu para a Igreja?
    Estimado (a) amigo (a)!
    Cristo não deu um nome específico para a Igreja. O que Cristo disse foi: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações". Discípulos são seguidores, pessoas que crêem em Cristo e seguem o seu ensino. Tanto que o termo "cristão" é usado pela primeira vez só em Atos 11.26 quando os discípulos estavam em Antioquia e lá foram chamados pela primeira vez de cristãos.
    O nome sempre surge como uma necessidade de identificação. Por isso, talvez, o nome que mais identifique os seguidores de Cristo é: "Igreja Cristã", pois a igreja é de Cristo.
    Que Deus te abençoe!
    Abraço!!!

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  14. Respondendo as perguntas sobre o batismo!
    Estimados (as) amigos (as).
    Começando pela questão do texto de Marcos 16.16: "Quem crer e for batizado, será salvo, quem porém, não crer será condenado". Jesus neste texto não está estabelecendo uma ordem de acontecimentos, ou seja, crer e depois ser batizado. Jesus está falando sobre a necessidade de evangelizar: pregar o Evangelho e fazer discípulos. Estas são as duas formas de fazer alguém discípulo de Cristo: através da pregação do Evangelho ou através do Batismo. Tanto que em Mateus 28.19 Jesus afirmou: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo". Jesus está dizendo que o batismo faz uma pessoa se tornar um discípulo, um seguidor, um cristão.
    Portanto, a ordem de Jesus em Mt 28.19 inclui todas as pessoas: homens, mulheres e crianças. Os adultos que crêem em Jesus são primeiro instruídos e depois batizados. Para estes o batismo não significa conversão - pois já foram convertidos pela Palavra -; neste caso o batismo lhes confirma a graça de Deus e fortalece a sua fé.
    As crianças, diferentemente, são transformadas em discípulos de Cristo por meio do batismo. Depois, à medida que vão crescendo, são instruídas na Palavra de Deus. Existem quatro motivos fortes para que as crianças sejam batizadas: 1) elas estão incluídas na ordem de Jesus: "todas as nações" (Mt 28.19); Se Jesus fosse contra o Batismo de crianças, Ele teria dito: "fazei discípulos de todas as nações, menos as crianças". Porém, Jesus não disse isto. 2) Cristo promete às crianças o Reino de Deus (Lc 18.15-17) e, para entrarem no Reino de Deus, é necessário que nasçam da água e do Espírito (João 3.5,6) Como as crianças ainda não podem confessar os seus pecados e entender o perdão de Deus pela Palavra e pela Santa Ceia, o batismo se torna o único meio de perdão para elas; 3) as crianças nascem em pecado e, portanto, necessitam deste maravilhoso meio pelo qual Deus coloca a fé em nossos corações e perdoa os pecados. (Salmo 51.5). 4) Como igreja, amamos os pequeninos e queremos o quanto antes que eles sejam incluídos na família de Deus.
    Muitos afirmam que não há na Bíblia uma ordem para batizar crianças. Mas, também não há nenhum texto que diga: "Ide, batizai adultos". O livro de Atos traz relatos de famílias inteiras que foram batizadas. Por exemplo, a família de Lídia, em Atos 16.14,15 e a família do carcereiro, em Atos 16.33. Com certeza, havia crianças nestas famílias e o batismo não lhes foi negado.
    O apóstolo Paulo compara o batismo com a circuncisão que era realizada no Antigo Testamento (Colossenses 2.11-13). A circuncisão era realizada 8 dias após o nascimento dos meninos.

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  15. Muitos argumentam que Jesus foi batizado adulto. Porém, quando Jesus era criança não havia batismo, mas ele foi circuncidado aos 8 dias quando Maria e José o levaram ao templo.
    Caso não quisesse o Batismo infantil, Jesus o teria proibido, ou, pelo menos, haveria, na Bíblia, alguma referência à idade mínima. A igreja não pode ser mais detalhista do que Deus, proibindo o que Deus não proibiu, ou limitando o que Deus não limitou.
    Existem algumas pessoas que afirmam que um adulto pode ter fé, mas uma criança não. Isso contraria a Bíblia, que ensina que, se a fé é algo que uma pessoa faz, ou “realiza”, então a fé não é um dom, mas um resultado de obras. (Ler Romanos 11.6).
    O Espírito Santo deseja criar a fé em todos. Ele é poderoso e pode vir até mesmo a uma criança no ventre da mãe (Ler Jeremias 1.5; Lucas 1.15), e pode conceder fé a bebês e crianças (Salmo 22.9-10; Mateus 21.15-16).
    A fé de uma criança não é uma fé reflexiva, isto é, uma fé que já pode raciocinar. Aliás, em nenhum lugar na Bíblia é dito que a fé tem que ser racional. A fé é um dom (presente) de Deus e não algo nosso. Não sou eu que me decido por Cristo, mas Deus age em mim através do Espírito Santo e assim, passo a crer Nele.
    O grande consolo para os pais é que o Batismo cria a fé. Se o seu filho morrer no dia seguinte ao Batismo, terão o consolo de que o seu filho foi batizado, recebeu a fé e por isso está salvo.
    Alguns grupos religiosos tentam preencher a lacuna que elas de fato sentem na falta do batismo infantil, com uma cerimônia na qual as crianças são apresentadas na igreja. Tal cerimônia, com certeza, é linda e confortadora, no entanto, não temos na Bíblia um mandamento divino para tal cerimônia. Já para o batismo de todos temos uma clara ordem.
    Muito obrigado pelas perguntas!
    Desculpe a demora na resposta!
    Continuem participando e acessando o nosso blog.
    Deus abençoe a todos!
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro Souto

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  16. A carne entregue a satanás e o espírito para ser salvo?
    Veja a passagem (1 Coríntios 5.3-5).
    “Eu, na verdade, ainda que ausente em pessoa, mas presente em espírito, já sentenciei, como se estivesse presente: que o autor de tal infâmia seja, em nome do Senhor Jesus, reunido vós e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor, entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus”.
    Com relação ao pecador impenitente, o que Paulo quis dizer com :"entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus"?

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  17. O Brasil é o país com mais espíritas no mundo. Infelizmente, milhares de pessoas são e foram iludidas pelo tão "endeusado" Xico Chavier, o qual afirmava conversar com os espíritos das pessoas já falecidas. Na minha opinião, ele era um mensageiro do Diabo para testar nossa fé......sou muito criticada por isso, pois as pessoas o têem como um herói. Não vou mudar nunca minha opinião, mas gostaria de saber como a nossa Igreja se posiciona diante deste assunto e, em particular, de Xico Chavier.

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  18. Respondendo a pergunta sobre 1 Coríntios 5.3-5.
    Estimado (a) amigo (a)!
    Neste texto de 1o Coríntios 5, Paulo estava tratando um caso de incesto (um filho estava possuindo a mulher do seu pai, portanto, a sua madrasta).
    Paulo está falando sobre a excomunhão de tal pessoa, ou seja afastá-la da Igreja. Os Coríntios tinham falhado com o seu dever. As pessoas que estavam presente lá em Corinto e que podiam fazer alguma coisa, nada fizeram. Paulo, mesmo estando ausente, longe de Corinto, descreve como eles deveriam proceder em relação ao irmão faltoso. Paulo pede que a Igreja reunida em Corinto ponha em prática a sentença de expulsão.
    "Seja entregue a Satanás" - A idéia é que fora da Igreja está o campo de ação de Satanás. Ser expulso do seio da Igreja de Cristo é ser lançado naquela região onde Satanás mantém o seu poder e ação. É uma expressão muito forte que denota a perda de todos os privilégios cristãos.
    "para destruição da carne" - Carne aqui refere-se as cobiças pecaminosas. Paulo tinha em mente o efeito que isto poderia causar no irmão faltoso por ser cortado de tudo o que a comunhão com a igreja oferece, com um objetivo purificador, ou seja, que o espírito (a alma) desta pessoa seja salva no dia do juízo ou da sua morte. A excomunhão sempre tem o objetivo de alertar a pessoa para que se arrependa do seu erro e volte a trilhar o caminho de Deus. Paulo, portanto, no final do versículo 5 está demonstrando esta preocupação com a alma daquela pessoa que poderia ser salva, caso ela reconhecesse o seu grave erro e se arrependesse.
    Que Deus te abençoe!
    Em Cristo!
    Abraço!
    Pr Alessandro Souto

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  19. Sobre Resposta a pergunta sobre 1 Coríntios 5.3-5.
    Obrigado! Que Deus continue te abençoando!
    Abraço!

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  20. Também enfrento - aliás, como todos os cristãos verdadeiros - a pressão dos Kardecistas e suas crenças. Gostaria de saber, como o anônimo logo acima, como posicionar-se e responder a eles...

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  21. Respondendo as questões sobre o Espiritismo!
    Estimados (as) amigos (as)
    Escrever sobre o espiritismo em poucas palavras é muito difícil, por isso vou fazer um verdadeiro tratado aqui (hehehe).
    Chico Xavier é uma espécie de Allan Kardec brasileiro. Tornou-se famoso e conhecido pelas suas psicografias (cartas supostamente ditadas por espíritos de pessoas falecidas). Chico Xavier perdeu a sua mãe com 5 anos de idade e foi a entregue a sua madrinha que era uma verdadeira carrasca. Sua madrinha o açoitava com vara de marmelo e lhe cravava garfos de cozinha no ventre. Isto com certeza lhe deixou muitos traumas e lhe causou muita perturbação psicológica. Aos 17 anos de idade, por orientação de um amigo, ingressou no estudo do espiritismo, principalmente das obras de Kardec. E partir daí começou a psicografar obras de supostos espíritos de escritores brasileiros e portugueses falecidos.
    Como vou expor logo adiante a comunicação com os mortos é impossível, por isso aquilo que Chico Xavier e outros publicaram como obras de espíritos não passam de farsas e invencionices.
    HISTÓRIA DO ESPIRITISMO: Em sua versão moderna, o espiritismo começou no século XIX. Houve uma grande divulgação da crença com um fato que aconteceu com certa família, na América do Norte, em Hydesville (Nova Iorque), em 1848. As irmãs Margarete e Kate Fox, de 14 e 11 anos de idade respectivamente, ouviram pancadas em diferentes partes da casa em que residiam.
    Kate entrou em contato com o “espírito” que deu-se a conhecer como sendo o de John Bell, ferreiro e antigo morador da casa.
    Em 1886, na Academia de Música de Nova Iorque, as irmãs confessaram que tudo não passava de uma farsa. Ali mostraram como produziam as famosas batidas que deveriam ter sido manifestações do espírito do desencarnado (Livro: “Entendendo o oculto” de Josh McDowell e Don Stewart, p 151).
    Partindo desse acontecimento com as irmãs FOX, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da época, propagou-se o espiritismo por toda a América do Norte e na Inglaterra. Na época, outros países da Europa também foram visitados, com sucesso, pelos espíritas norte-americanos.
    Ao chegar na França, a doutrina espírita moderna encontrou aquele que é considerado a figura máxima de sua divulgação no mundo contemporâneo: o médico chamado Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec.

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  22. A comunicação com os mortos não existe: A Bíblia é extremamente clara e explícita em condenar qualquer tentativa de comunicação com os mortos. A passagem mais clara nesse sentido é Dt 18.9-14: “Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor, teu Deus. Porque estas nações que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor, teu Deus, não permitiu tal coisa.”
    O espiritismo, no entanto, age como a maioria das seitas ao fazer uso da Bíblia: cita apenas aquilo que pode distorcer e interpretar a seu bel-prazer, e “passa a borracha” no que não lhe apraz. O texto acima é um exemplo típico disso, pois jamais é citado pelos autores e lideranças do espiritismo. Uma vez que crêem ser capazes de comunicar-se com os mortos, e tentarem efetivamente fazê-lo por meio de seus médiuns, copos e tábuas ouija, ignoram esse texto, pois isso os denunciaria claramente como não-cristãos, fazendo com que perdessem muito de seu crédito diante dos que são cristãos só de nome. Segundo diz claramente a passagem citada, as práticas da necromancia e da adivinhação são “abominação” para Deus. Este termo é muito forte, significando nada menos do que práticas que Deus odeia, tanto quanto odeia o próprio diabo.
    A Bíblia deixa muito claro que não há possibilidade de comunicação entre vivos e mortos. Os que já se foram da terra não são enviados de volta a ela nem mesmo em missão de graça, para advertir os pecadores(Lc 16.31). Os mortos nem mesmo sabem o que se passa no mundo, ignoram quem está nele(Is 63.16).
    No entanto, como se vê em muitas sessões espíritas, os presentes costumam receber respostas às perguntas que fazem. A pergunta é: de onde vêm tais respostas? Como elas são obtidas?
    A verdade é que muito do que se vê nessas ocasiões não passam de truques de prestidigitação, feitos por ilusionistas habilidosos. O famoso cientista Camille Flammarion, companheiro de Kardec nos primeiros tempos de divulgação do espiritismo no Ocidente, admitia que quase todos os “médiuns” que testava eram surpreendidos em fraudes ao tentarem mostrar a suposta habilidade de comunicar-se com os mortos. Além disso, a ciência atual já consegue provar que o poder da mente humana é muito maior do que normalmente se pensa. Existem pessoas excepcionalmente dotadas de habilidades mentais que conseguem provocar determinados fenômenos. E, naturalmente, também há a influência do pai da mentira, o demônio, Satanás, que encontra nessas mentes descuidadas e ingênuas um terreno fértil para espalhar falsas doutrinas e afastar mais e mais pessoas de Deus.

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  23. Existem pessoas excepcionalmente dotadas de habilidades mentais que conseguem provocar determinados fenômenos.
    E, naturalmente, também há a influência do pai da mentira, o demônio, Satanás, que encontra nessas mentes descuidadas e ingênuas um terreno fértil para espalhar falsas doutrinas e afastar mais e mais pessoas de Deus.

    Reencarnação ou Ressurreição? Ao contrário do espiritismo, declaradamente reencarnacionista, o cristianismo crê na doutrina da ressurreição. Muitos autores espíritas defendem a tese de que ressurreição e reencarnação são conceitos idênticos, diferenciados apenas pelo nome. Isso prova apenas uma tremenda má compreensão da doutrina bíblica, ou mesmo enorme má fé ao expor ambos os conceitos.
    Pela doutrina da reencarnação, conforme já foi mencionado, cada espírito necessita de sucessivas “encarnações” a fim de purgar seu “carma”, aperfeiçoando-se até atingir o estágio de “Alma Branca”, sem necessidade de novas encarnações. Assim, reencarnar significa que cada espírito passa por muitas vidas e mortes, sendo na terra ou em outros mundos, até atingir o objetivo final da perfeição. O espiritismo em geral não se refere à vida ou à morte com estes nomes, preferindo usar respectivamente “encarnar” e “desencarnar”.
    Isso contradiz totalmente a Bíblia. O autor da epístola aos Hebreus declara abertamente que “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, e depois disso o juízo”(Hb 9.27). Essa passagem tem sido interpretada pelos espíritas como uma afirmação de que a morte ocorre “uma vez em cada período de vida”, de modo que assim distorcem o sentido original do texto.
    No original grego, o termo usado para uma só vez é HÁPAX. O mesmo termo é repetido no versículo 28, onde se afirma que Cristo se ofereceu “uma só vez” para tirar os pecados de muitos. Jesus Cristo nunca repetiu seu sacrifício, ele foi suficiente para dar a salvação a todos, não havendo necessidade de nenhum complemento. Assim, HÁPAX, no grego, só pode ser traduzido como “uma única vez” em seu sentido literal, algo que não se repete. Se os espíritas buscam apoio neste versículo à doutrina reencarnacionista, estão procurando no lugar errado.

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  24. Outra passagem que costuma ser citada pelos espíritas se encontra em Jo 3.3, quando Cristo diz a Nicodemos que ninguém pode ver o reino de Deus se não “nascer de novo”. “Nascer de novo”, no sentido literal, nada mais é do que a reencarnação. Porém, basta olhar o contexto da passagem para ver que entender essa expressão ao pé da letra é distorcer as palavras de Jesus.
    Já no versículo 5, Cristo dá a explicação do que significa este “nascer de novo”: é o nascer da água e do Espírito. É uma referência ao lavar regenerador e renovador do Espírito Santo de Tt 3.5, o batismo. O batismo é o sacramento que opera a fé no coração do homem pecador. Portanto, sem a regeneração da graça do Espírito de Deus, que opera a fé(e isto pode ser pelo batismo ou pela pregação da palavra), não há salvação.
    Tanto é que logo adiante é mencionado o versículo tido como o resumo de toda a Bíblia, Jo 3.16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Para os espíritas, o sacrifício de Cristo não tem valor salvífico. Assim nota-se claramente a estratégia dos espíritas: tomam um versículo de forma isolada, separado de seu contexto, e dão a ele a interpretação que lhes interessa.
    A ressurreição é um conceito completamente diferente do da reencarnação. E é exatamente esta a esperança da cristandade, ensinada claramente na Bíblia. Já no Antigo Testamento Jó afirma esta esperança ao dizer: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo de minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro em mim” (Jó 19.25-27). A primeira diferença entre ressurreição e reencarnação já fica explícita nesta passagem, pois os reencarnacionistas pregam que o espírito recebe um corpo diferente em cada encarnação. Nesta passagem, porém, Jó afirma que verá a Deus em sua própria carne, com sua pele e seus olhos. Na ressurreição, o espírito recebe novamente o seu corpo, que estará transformado, com qualidades perfeitas, mas será o mesmo corpo que viveu na terra[cf. 1 Co 15. 35-49, onde Paulo afirma que a ressurreição é tal como a germinação da semente, que é lançada à terra e se desfaz, para depois ressurgir em um corpo (a planta) que é a mesma matéria, mas cujas qualidades são bem diferentes].

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  25. Outra diferença é que, enquanto a reencarnação é um processo reiterado, que se repete inúmeras vezes, a ressurreição só acontecerá uma vez, o que se dará no dia do juízo final, quando o mundo atual e a vida terrena deixará de existir (Jo 6.40). Além disso, enquanto a reencarnação (que visa a evolução) é algo pelo qual todos, segundo o espiritismo, devem passar, a ressurreição para a vida eterna descrita em 1 Co 15 é algo que apenas acontecerá para os cristãos. Aqueles que rejeitaram Cristo em vida também ressuscitarão, mas para o castigo eterno (2 Ts 1.9).


    Jesus Cristo é visto como a maior entidade já encarnada, e Kardec considera seu maior mandamento, o amor ao próximo, a virtude suprema.
    Exige-se que tanto os espíritos encarnados como os desencarnados respeitem este mandamento.
    Isso explica o interesse que demonstram por obras assistenciais como asilos, albergues, orfanatos, hospitais... Por isso, a máxima do seu ensino é: “Fora da caridade não há salvação”. Ou seja, Jesus Cristo fica de escanteio. Cristo, para o espiritismo, não é Salvador, não é aquele que deu a sua vida para nos dar perdão dos pecados e Vida Eterna.

    Ao invés de darmos ouvidos a alguém que supostamente vem do reino dos mortos, deveríamos ouvir a Palavra de Deus (Lc 16.29).
    Além disso, existem o diabo e seus anjos. Aliás, o diabo se transveste de anjo da luz (2 Co 11.14) e seus falsos profetas farão grandes sinais com o intuito de enganar os eleitos (2 Ts 2.9). Por acaso as manifestações de espíritos desencarnados não poderiam ser manifestações do próprio diabo e de seus anjos?

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  26. Não é uma pergunta, eu só quero deixar a minha impressão sobre o chamado que o pastor Alessandro recebeu. Me orgulha termos dois pastores como os que temos aqui, na CELP. O pastor Alessandro é uma benção na vida de qualquer comunidade. Deus o chamou, Deus o manterá, ou o levará a pastorear outros rebanhos. A vontade soberana de Deus será feita, certamente. A vontade da comunidade - atrevo-me a falar por outros - é que o pastor Alessandro fique conosco! Vamos orar para que o pastor Alessandro entenda o que Deus quer, e vamos torcer um pouquinho, também, para que seja ficar.

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  27. O pastor Alessandro é um grande mediador ao falarmos com Deus e renovarmos e reforçarmos nossa fé. Sua simpatia e carisma conquistam a todos. Gostaríamos muito que ele continuasse sua missão ao nosso lado!
    Convido a todos que façam sua manifestação em favor da permanência do pastor Alessandro conosco.
    FICA PASTOR ALESSANDRO!!!!!!!!

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  28. Jesus é o caminho...nao se precisa de "mediador" para se chegar a Deus. Cuidado para nao endeusar um simples homem....

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  29. Minha duvida é no tocante aos "dizimos" ou ofertas....no que a luterana se baseia?


    Obrigado.

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  30. Qual a diferença entre alma e Espirito?

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  31. Anônimo disse...

    Jesus é o caminho...nao se precisa de "mediador" para se chegar a Deus. Cuidado para nao endeusar um simples homem....

    Respondo a este Anônimo.
    Ao contrário de muita gente, a Joina tem uma fé nova, pois conheceu o Deus verdadeiro há pouco tempo, em comparação aos luteranos "de berço".
    Entendo o que ela quis dizer. certamente, se expressou errado, o que não tira o mérito da colocação de coração e alma que ela fez. Ela sabe que não há um mediador senão Cristo, filho de Deus. Ela professa essa fé. No amor cristão, lhe exorto, querido(a) a não diminuir a fé nem a importância de ninguém, pois a Joina tem uma fé verdadeira, e o pastor Alessandro é uma figura ímpar e indispensável à nossa comunidade. Aqui ninguém endeusa ninguém, haja visto que você diz que ele é um simples homem. Não é não. Ninguém é um simples homem, todos, debaixo da graça, são especiais. Os pastores, que tem a (difícil) missão de serem os "cabeças" da comunidade são os mais exigidos. Não são melhores, não são piores do que eu ou você, mas são diferentes. Não vamos colocá-los num altar, porque só a Deus a glória, mas ele (pastor) é o escolhido por Deus para ser o pastor deste rebanho, então, mais respeito!
    Peço desculpas por ter iniciado este debate nesta seção que não é para isso. esta seção é para crescimento, não para promoção pessoal.

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  32. Respondendo a questão dos "dízimos" ou ofertas.
    Estimado amigo (a) anônimo (a).
    A Igreja Luterana baseia o seu ensino da oferta na orientação da Palavra de Deus.
    Entendemos que o cristão, a partir da sua fé em Jesus Cristo, reconhece que tudo o que ele é e tudo o que possui foi dado por Deus: vida, saúde, tempo, dons (habilidades), bens materiais, bens espirituais, enfim, tudo procede da bondosa mão de Deus. Nós, seres humanos, somos apenas os administradores de tais bens que nos são concedidos por Deus.
    Com relação aos bens materiais, Deus é honrado pelo melhor que podemos oferecer-lhe. No Antigo Testamento, cada membro do povo de Israel contribuía com 10% (dízimo) de tudo o que possuía. Hoje não estamos mais debaixo desta lei. Deus nos deixa livres para ofertarmos o quanto quisermos e pudermos. O apóstolo Paulo inspirado por Deus afirma em 2o Co 9.7: Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama a quem dá com alegria".
    Quero agora expor o assunto em forma de perguntas e respostas baseadas em um material produzido por pastores da IELB.
    Quem pode ofertar? Só quem primeiro recebe algo de Deus (1o Crônicas 29-14: “... tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos.” Palavras de Davi.
    Quem recebe algo de Deus? Cada pessoa (Deus torna possível sua concepção, seu nascimento, sua sobrevivência, dá-lhe alimento, abrigo ...).
    Quem tem o privilégio de ofertar? Cada pessoa - este é um privilégio que cada pessoa tem, desde a criancinha recém batizada até a pessoa mais idosa. A oferta do cristão não é uma obrigação, mas um privilégio dado por Deus.
    Quando ofertar? Em cada culto, depois de sermos instruídos na Palavra de Deus. De modo bem marcante, cada vez que recebemos nosso ordenado, ou que tivermos ganhos (nossas rendas) somos lembrados de que tudo isto vem de Deus.
    Quanto ofertar?
    Sempre vai ser um processo de decisão pessoal (movido pelo amor de Deus), levando em conta basicamente os seguintes pontos:
    - o quanto eu considero importante poder passar a eternidade no céu na companhia de Deus, ao invés de no inferno, na companhia de Satanás;
    - o quanto eu reconheço que Deus já está me abençoando cada dia aqui nesta vida;
    - o quanto Deus está dando para mim (meus ganhos, saúde, capacidade, bom tempo, igreja, amigos, família, etc);
    - quais são meus compromissos indispensáveis (impostos, alimentos, médicos, habitação, transporte, etc);
    - quais são as necessidades de minha congregação, igreja e reino de Deus em geral (despesas regulares mensais, ocasionais, etc).
    Depois de considerar estes e outros pontos, pede-se que Deus dê coração agradecido, mente aberta, confiança nas promessas de Deus e vontade renovada de servir.
    Decide-se, então, a porcentagem que se quer dar mensalmente - e cumpre-se alegremente a decisão tomada.
    A prática de escolher uma porcentagem dos ganhos para oferta, além de ser a orientação bíblica básica, faz também com que nossa oferta acompanhe automaticamente a variação de nossos ganhos ao longo do ano.
    Precisamos lembrar que quando Cristo nos libertou (pagando com seu santo e precioso sangue), Ele nos libertou por inteiro - minha alma, meu corpo - tudo o que sou. Por isso, quando creio Nele como meu Salvador, também o reconheço como meu Senhor e desejo estar à sua disposição como servo(a) - com tudo que “tenho” (que recebo para administrar neste mundo). Isto representa um privilégio e uma responsabilidade muito grandes!
    Que o bom Deus te abençoe!
    Em Cristo!
    Pr Alessandro Souto

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  33. É importante lembrar também que a oferta não é uma barganha com Deus ou uma espécie de “poupança” divina. Não podemos entender a oferta da seguinte forma: “vou dar R$ 100,00 e Deus vai me dar R$ 1.000,00 em troca”. Isto é negociar com Deus! A oferta é uma forma de agradecer a Deus por aquilo que Ele já nos deu. Através da minha oferta expresso toda a minha gratidão pelas inúmeras bênçãos que Deus derrama sobre a minha vida.

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  34. Respondendo a perguta sobre a diferença entre alma e espírito!
    Estimado (a) anônimo (a).
    Alma e espírito são a mesma coisa. Sempre que a Bíblia se refere ao espírito humano, ela está falando da alma. O ser humano é composto de corpo e alma, conforme Mateus 10.28: "Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma", ou corpo e espírito, conforme Eclesiastes 12.7: "e o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu".
    No cântico de Maria em Lucas 1.46,47 as palavras alma e espírito são termos paralelos, ou seja, significam a mesma coisa. O texto diz: "a minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador". Segundo os nossos dogmáticos, "ambos os termos indicam o mesmo elemento imaterial em contraste com o corpo, mas com essa diferença: a alma indica a função viva, racional e ativa em sua relação com experiências terrenas, ao passo que o espírito diz mais respeito a suas relações ocm Deus e coisas espirituais". Porém, não são duas coisas distintas, mas uma só.
    Que Deus te abençoe!
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro Souto

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  35. Juane Bettiato Benini12 de outubro de 2010 às 16:13

    Gostaria de expressar o quanto o Pastor Alessandro é importante para a comunidade de Antônio Prado!Graças a sua boa vontade e a do Pastor Arno, estamos sendo estimulados a crescer cada vez mais!Os cultos são extremamente bem elaborados e nos proporcionam momentos únicos!Estamos torcendo para o Pastor Alessandro ficar!FICA PASTOR!!!

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  36. Gostaria de saber do Pastor qual a posição da Igreja Luterana em relação ao homosexualismo, bem como a união entre eles, casamento e a formação destas novas famílias na nossa sociedade.

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  37. Pastor Alessandro, se temos na comunidade uma banda que já provou ser uma verdadeira benção, com jovens e membros extremamente talentosos e ainda sendo bastante apreciada por muito membros, porque ela não participa mais dos cultos? Se a comunidade a aceita, como deveria aceitar, pois não há nada a falar de errado ou mal sobre ela (a banda), porque ela está sendo tão pouco usada? A ordem do culto tradicional não é afetada em absolutamente nada, se optarmos por tê-la, nesses cultos... estou errado? Gostaria sinceramente de saber se há alguma restrição e se podemos esperar participações em quantos cultos os integrantes da banda puderem participar...
    Um forte abraço!

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  38. Olá estimado anônimo!
    A nossa igreja possui um parecer oficial sobre este assunto. Por isso, transcrevo ele abaixo, conforme segue:
    Diante da emergente tentativa de legalizar na sociedade brasileira a união de pessoas homossexuais concedendo-lhe o estatuto matrimonial julgamos oportuno declarar que:
    1. A IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL crê e confessa que a sexualidade é um dom de Deus, destinado por Deus para ser vivido entre um homem e uma mulher dentro do casamento.
    2. A IELB crê e confessa que o homossexual é amado por Deus como são amadas por Deus todas as suas criaturas.
    3. Em amando todas as pessoas e também o homossexual, Deus não anula o propósito da sua criação.
    4. Por esta razão, a igreja, em acordo com a Sagrada Escritura, denuncia na homossexualidade um desvio do propósito criador de Deus, fruto da corrupção humana que degrada a pessoa e transgride a vontade de Deus expressa na Bíblia. “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher: é abominação. Nem te deitarás com animal, para te conta¬minares com ele, nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele: é confusão. Portanto guardareis a obrigação que tendes para comigo, não praticando nenhum dos costumes abomináveis que praticaram antes de vós, e não vos contamineis com eles: Eu sou o Senhor vosso Deus” (Lv 18.22,23,30); “Por isso Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seus próprios corações, para desonrarem os seus corpos entre si; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro” (Rm 1.24,27); “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9-10).
    5. Porque a homossexualidade transgride a vontade de Deus e porque Deus enviou a igreja a levar Cristo para todos, a igreja se compromete a encaminhar o homossexual dentro do que preceitua o amor cristão e na sua competência de igreja, visando a que as pessoas vivam vida feliz e agradável a Deus; Mateus 19.5: “...Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.”
    6. A IELB, repudiando qualquer forma de discriminação, deve estar ao lado também das pessoas de comportamento homossexual, para lhes dar o apoio necessário e possam vir a ter a força para poderem corrigir-se ou serem tratados para viver vida agradável a Deus.
    7. Diante disto repudiamos a idéia de se conceder à união entre homossexuais o caráter de matrimônio legítimo porque contraria a vontade expressa de Deus e dificulta, se não impossibilita, a oportunidade de tais pessoas revisarem suas opções e comportamento.
    8. Repudiamos também, por conseqüência, a hipótese de ser dado a um casal homossexual a adoção e guarda de crianças como filhos porque entre outros prejuízos formará na criança uma visão distorcida da sua própria natureza.
    Fiéis ao nosso lema CRISTO PARA TODOS ensinamos que a igreja renova também o seu compromisso de receber pessoas homossexuais no amor de Cristo visando a que a fé em Jesus os transforme para a nova vida da qual Deus se agrada.
    Grande abraço a todos!
    Em Cristo!
    Pr Alessandro Souto

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  39. Muito obrigada Pastor Alessandro pela sua rápida e impecável resposta. Grande abraço!

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  40. Olá estimado Esequiél!
    O grupo vocal da comunidade sofre com a falta de tempo para os seus ensaios.
    Gostaríamos muito de participar mais dos cultos, mas temos dificuldades para ensaiar. Após o culto gaúcho não conseguimos mais nos reunir para ensaio. E agora já nos aproximamos do Natal. Então, possivelmente os próximos ensaios já serão voltados para as músicas que cantaremos no Natal.
    Um grupo precisa de muito ensaio para fazer uma boa participação. A vontade de todos os integrantes do grupo é participar mais da parte musical dos cultos. O problema é que só temos o domingo para ensaiar, e aí os vários compromissos dos integrantes acaba dificultando que nos reunamos seguidamente.
    Muito obrigado pela tua reação. O grupo está se solidificando e já há até a intenção de se gravar um CD futuramente. Mas, isto é um projeto a longo prazo.
    Grande abraço!
    Em Cristo!
    Pr Alessandro Souto

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  41. Pastor Alessandro, e quanto ao arrebatamento? O que há de verdade e o que há de "interpretação" sobre isso? Há como fazer um apanhado, mas com alguma profundidade sobre esse assunto? Por ser tão complexo, haveria como fazer um estudo sobre ele?
    Obrigado!

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  42. Olá Esequiél!
    Estou preparando material sobre o "arrebatamento". este é um dos conceitos (ensino) mal compreendidos no meio evangélico.
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro

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  43. Esequiél Bovo Vieira disse...

    Respondo a este Anônimo.
    Ao contrário de muita gente, a Joina tem uma fé nova, pois conheceu o Deus verdadeiro há pouco tempo, em comparação aos luteranos "de berço".
    Entendo o que ela quis dizer. certamente, se expressou errado, o que não tira o mérito da colocação de coração e alma que ela fez. Ela sabe que não há um mediador senão Cristo, filho de Deus. Ela professa essa fé. No amor cristão, lhe exorto, querido(a) a não diminuir a fé nem a importância de ninguém, pois a Joina tem uma fé verdadeira, e o pastor Alessandro é uma figura ímpar e indispensável à nossa comunidade. Aqui ninguém endeusa ninguém, haja visto que você diz que ele é um simples homem. Não é não. Ninguém é um simples homem, todos, debaixo da graça, são especiais. Os pastores, que tem a (difícil) missão de serem os "cabeças" da comunidade são os mais exigidos. Não são melhores, não são piores do que eu ou você, mas são diferentes. Não vamos colocá-los num altar, porque só a Deus a glória, mas ele (pastor) é o escolhido por Deus para ser o pastor deste rebanho, então, mais respeito!
    Peço desculpas por ter iniciado este debate nesta seção que não é para isso. esta seção é para crescimento, não para promoção pessoal..

    Estimado Irmão Ezequiel.
    Peço desculpas pela demora em responder-lhe.

    Concordo plenamente quando voce diz que somos especiais sob a graça de Deus. Porem, quanto ao Alessandro (Pastor) ser o cabeça da comunidade, acho que tem algo de errado, pois em Colossenses 1:18 diz: Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o principio, o primogenito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia.
    Ou seja, Cristo é a cabeça. Se o Alessandro é a cabeça, acho que nao estamos falando da mesma igreja.
    Também tenho duvida (a luz da palavra) quando dizem que Deus escolheu alguns homens para serem os pastores do seu rebanho. Se puderes me esclarecer, fico grato.(Ver João 10, Ezequiel 34:11-31 e 1 Pedro 5:2)
    E também gostaria de saber em que sentido que "eles"(pastores) sao diferentes de nós?

    Se nao for pedir demais, o Alessandro poderia nos dar um esclarecimento a respeito destes assuntos.

    A paz do Senhor, irmãos amados.

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  44. Boa tarde! Voltei hj do feriadão. Na sequencia, respondo.
    Abraços!

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  45. Querido Anônimo...
    A família, tradicionalmente, tem um cabeça, o pai. Uma empresa, tradicionalmente, tem um cabeça, o chefe. Foi por isso, que o "cabeça", em se referindo ao pastor Alessandro, ficou entre aspas...

    A Bíblia é clara quanto a quem é o CABEÇA da igreja. Cristo! E, já que você conjecturou, SIM! Falamos da mesma igreja, a de Cristo, único caminho, verdade e vida, não tenha dúvida disso! A IELB também confessa essa verdade!

    Sobre a escolha de pessoas para pastorear o rebanho do Senhor: Não acho que os textos mencionados são próprios a este debate. O texto de João tem o título JESUS, O BOM PASTOR. Ele é "O" Pastor, mas delegou a sublime tarefa de IR E PREGAR, a homens! Isto nos explica muita coisa! Este texto não contradiz a minha colocação acima feita (no outro texto)

    O texto de Ezequiel fala sobre DEUS! O título é: O CUIDADO DO SENHOR PELO SEU REBANHO. Este texto não refuta a escolha de líderes (pastores, "cabeças", etc).

    O texto de 1 Pedro 5.2, confesso que não entendi como se encaixa no contexto. Ele diz: "Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto" (???)

    Veja, amigo, eu realemnte não entendi o que você quer dizer com a escolha destes três textos e onde eles dizem que não devemos ter pastores, quando você diz:

    - "Também tenho duvida (a luz da palavra) quando dizem que Deus escolheu alguns homens para serem os pastores do seu rebanho. Se puderes me esclarecer, fico grato.(Ver João 10, Ezequiel 34:11-31 e 1 Pedro 5:2)" -

    o que parece ser a tônica do debate... então, eu peço sua ajuda para explicá-los, para que eu possa entender, já que em nenhum deles existe este questionamento sobre escolhas e ministros, pastores, presbíteros, etc.

    Sobre Deus e suas SOBERANAS escolhas: Deus escolheu pessoas, segundo os seus dons, para o trabalho do reino, isto também está na bíblia. Como Palavra de Deus, eu aceito, é nas palavras nela contidas que baseamos nossa fé...

    E, por fim, mas não menos importante...
    "Eles", pastores, são diferentes de nós, - no meu conceito - sim!
    Eles zelam por uma comunidade inteira! Cada um de nós deve zelar pelo seu irmão, mas quando fazemos isso por uma comunidade? Quando um de nós se torna pastor! Ele não é um super-homem, nem alguém melhor que nós, ele é diferente e tem importância diferente numa comunidade, por isso, que no texto acima citado, apelo ao respeito - não medo, mas respeito. Ele é instruído 6 ou 7 anos nas escrituras, para não tropeçar, pois SE isso acontece, tropeça a comunidade inteira, ou ela se vê extremamente prejudicada. (veja; são falhos, podem tropeçar, não estou dizendo que eles tem algum poder sobrenatural que os faz infalíveis)
    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". (João 8:32)
    Sobre "Ele" (líder, pastor, "cabeça", presbítero, etc.) e sobre seu "trabalho", a bíblia diz, entre outros textos:

    "Obedecei a vossos guias (pastores), e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil". (Hebreus 13:17)
    Obedecer, seguir, com alegria.
    continua...

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  46. continuação...
    “Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, é soberbo, e nada sabe”. (1 Timóteo 6:3)
    Mas toda essa obediência ao pastor, que é bíblica, não pode ser cega! Nenhuma ordem de nenhum líder pode ultrapassar a Bíblia Sagrada.

    “Mas ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema”. (Gálatas 1:8)
    O apóstolo Paulo adverte que ainda que ELE MESMO ou até mesmo um anjo do céu pregar outro evangelho, que seja anátema! Ou seja, Paulo não atribui nem a ele uma obediência cega, sem base no Evangelho de Cristo. Por isso, é responsabiblidade do cristão obediente, ler e estudar as Escrituras com afinco, afinal, ele vai estar obedecendo ao Senhor Jesus, que ordenou em João 5:39: "Examinai as Escrituras".

    Sobre os cristão de Beréia:
    "Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim". (At 17:11)
    Ou seja, a obediência era vinculada á verdade na Palavra...

    Quando o cristão não busca conhecimento da Palavra de Deus, e apenas obedece ao pastor, ele deixa de ser servo de Deus, e se torna servo dos homens.

    “Fostes comprados por bom preço. Não vos façais escravos dos homens”. (1 Coríntios 7:23)

    Um pastor (estou trascrevendo, pois acredito NESTA FRASE, não estou julgando a doutrina desta denominação) da Assembléia de Deus, cita:
    "São muitos os pregadores espalhados pelo Brasil a fora, que adentram igrejas, casas, invadindo intimidades... corrigindo os outros com doutrinas de homens..., tirando todo o lazer, a liberdade, o qual Deus nos deu como fruto do suor do nosso rosto. (o lazer) Cheios de malícia e maldade, e sem conhecimento nenhum da palavra de Deus, entregando revelações confusas, causando transtornos a famílias inteiras. E quando algum cristão começa a interrogá-los na Palavra, respondem que não gostam de "teologia".

    Querido, agardeço pelo previlégio de poder debater um assunto tão importante! Mas, humildemente, gostaria de sugerir que um de nossos pastores esclarecesse mais, pois meu conhecimento é pequeno, comparado ao dos pastores de nossa igreja... aqui, em nossa comunidade, você pode falar diretamente com um de nossos pastores, pelos telefones (54) 3225-1574 ou (54) 3028-9117. Pode, ainda, enviar um e-mail para eles pelo e-mail ielbpazcaxias@gmail.com ou soutocaxias@yahoo.com.br.

    Você pode, ainda, pedir mais esclarecimentos aqui, mesmo, pois poderemos levar uma palavra de amor, perdão e salvação a mais pessoas!
    Muitas vezes a sua dúvida é a minha, o seu questionamento é o meu questionamento! Chamo a você e a todos nós a postarmos nossas dúvidas e questionamentos!

    Em Cristo,
    Esequiél Bovo Vieira

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  47. Boa tarde!
    Gostaria, gentilmente, de solicitar aos nossos leitores que usassem este espaço para perguntas ao pastor.
    Temos outra seção, o "sugestões, reclamações, comentários", logo acima do "pergunte ao pastor", para todo e qualquer comentário.
    Agradeço, ainda, o interesse pelos nossos assuntos.
    Um abração!

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  48. O Que é a Igreja?

    Igreja. Vemos esta palavra por toda a parte, mas seu significado é freqüentemente muito diferente. Algumas pessoas usam “igreja” para descrever um belo edifício no centro de uma praça proeminente. Outros a usam para descrever uma organização religiosa mundial, completa com regiões, distritos e dioceses. As definições confusas de igreja, em nosso tempo, muitas vezes vedam o significado original desta palavra quando aplicada, no Novo Testamento, ao povo de Deus..

    Igreja: O que significa?

    Igreja é um edifício construído com blocos e cimento? Não. É um edifício construído com pedras vivas. "Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo" (1 Pedro 2:5). Estas pedras vivas são chamadas santos e são membros da família de Deus: "Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; na qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito" (Efésios 2:19-22).

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  49. A palavra grega traduzida como "igreja" significa literalmente "chamado para fora, chamado", e assim se refere a um grupo de pessoas chamado para sair fora do pecado do mundo para servir ao Senhor. A igreja não é nenhum tipo de instituição ou objeto impessoal. É um corpo constituído de componentes vivos. Como um organismo vivo, a igreja pode sentir medo (Atos 5:11), pode orar (Atos 12:5) e pode falar (Mateus 18:17). Pessoas que são chamadas para saírem do pecado não continuam participando do mal do mundo, porque elas estão santificadas ou separadas do pecado (estude João 17:14-23; Colossenses 1:13; 1 Pedro 2:9; 1 João 4:5-6). Deus chama o povo para deixar o mal deste mundo através da mensagem do evangelho (2 Tessalonicenses 2:13-14). Aqueles que são convertidos verdadeiramente a Cristo são chamados santos (1 Coríntios 1:2; Colossenses 1:1-2).

    Entender o conceito bíblico de igreja como um corpo de pessoas chamadas para fora do pecado, para serem santos, ajuda-nos a apreciar a riqueza da descrição de Paulo, da "Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue" (Atos 20:28). Jesus não morreu para comprar terra e edifícios, nem para estabelecer alguma instituição. Ele morreu para comprar as almas dos homens e mulheres que estavam mortos no pecado mas que agora têm salvação e esperança de vida eterna (Romanos 5:8; 1 Coríntios 6:19-20).

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  50. A Igreja Universal e a Igreja Local

    Algumas vezes a Bíblia usa a palavra "igreja" no sentido universal, isto é, para falar de todo o povo que pertence a Cristo, não importa de onde ele possa ser. Jesus falou da igreja deste modo: "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18). Ele não está falando apenas de uma congregação local, nem está falando de uma organização ou instituição mundial. Ele está falando de pessoas, pedras vivas, construídas sobre Jesus Cristo, a fundação sólida. Paulo falou da igreja, neste mesmo sentido universal, quando escreveu: ". . . Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo"i (Efésios 5:23). Jesus é cabeça sobre todos aqueles que o servem, todos aqueles lavados e purificados de seus pecados (Efésios 5:26).

    Freqüentemente, a palavra "igreja" é usada para descrever uma congregação local ou assembléia de santos. Note uns poucos exemplos: ". . . à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos . . ." (1 Coríntios 1:2); " E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano" (Mateus 18:17); ". . . saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles" (Romanos 16:5). Igrejas locais são o resultado da pregação do evangelho. Quando as pessoas obedecem a palavra e se tornam cristãos, elas começam a se reunir com outros irmãos na fé.

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  51. Igreja: Organismo, não Organização

    A igreja é uma organização? Muitas pessoas têm a noção errada de que a igreja é uma organização ou instituição, independente do povo que compõe a igreja. Este não é o conceito bíblico de igreja. Jesus não morreu para estabelecer uma instituição, mas para salvar o povo do pecado (Atos 20:28; 1 Coríntios 6:20). Jesus e o Pai não habitam numa organização, mas no povo que os obedece (João 14:15, 23).

    Em vez de falar de uma organização, a Bíblia descreve a igreja como um corpo composto de membros vivos (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12:12-27; Colossenses 1:8, 24; Efésios 5:23). Estes membros do corpo são blocos ou pedras usados na construção da igreja (1 Coríntios 3:10-15).

    Muitas igrejas sugerem que a "igreja universal" é constituída de todas as congregações locais do mundo. Isto não é um conceito bíblico. Uma igreja local consiste de cristãos que se reúnem num corpo local. Eles podem ser identificados e contados (Romanos 16:14, 15; 1 Coríntios 16:19; Colossenses 4:15). A igreja universal consiste de todos os discípulos de Cristo em todo o mundo. Nenhum homem é capaz de identificar e contar todos os membros deste corpo universal. Tentativas de contar todos os verdadeiros cristãos em uma nação ou no mundo ilustram a ignorância e a vaidade dos homens. Somente Deus pode contar e identificar seus primogênitos "arrolados nos céus" (Hebreus 12:23).

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  52. Descrições Bíblicas da Igreja que Pertence a Jesus

    A Bíblia não usa um único nome exclusivo para a igreja. É errado, portanto, insistirmos num único nome que todas as igrejas fiéis tenham que usar. Muitas passagens falam simplesmente da igreja, algumas vezes identificando o local (cidade ou casa) onde o grupo de cristãos se reunia. Portanto, podemos nos referir à igreja simplesmente como "a igreja" (Atos 8:1; 9:31; Romanos 16:1).

    Freqüentemente, as descrições da igreja no Novo Testamento mostram a relação que existe entre o Senhor e sua igreja. A igreja pertence a Deus, e é freqüentemente chamada "a igreja de Deus" (veja Atos 20:28; 1 Coríntios 1:2; 10:32; Gálatas 1:13; 1 Timóteo 3:5, 15). Jesus derramou seu sangue para comprar a igreja. Portanto, Paulo falou de "igrejas de Cristo" (Romanos 16:16) e Jesus falou de sua própria igreja (Mateus 16:18). O povo de Deus pode ser corretamente descrito como a "igreja dos primogênitos arrolados nos céus" (Hebreus 12:23).

    Consideremos o significado de descrições bíblicas comuns da igreja.

    O Corpo de Cristo (Colossenses 1:24; Efésios 1:22-23; 4:12). Assim como o corpo humano não pode sobreviver separado da cabeça, não podemos viver sem nossa cabeça, Jesus Cristo (Efésios 5:23; Colossenses 1:18). Discípulos de Jesus são membros do corpo (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12:12-27; Efésios 3:6; 4:16; 5:30).

    O Reino de Deus ou Reino dos Céus (Mateus 3:2; 4:17; Lucas 4:43; Atos 8:12; 19:8; 20:25; 28:23, 31). A idéia de reino ressalta a posição de autoridade do rei (veja 1 Coríntios 4:20; Hebreus 1:8; 12:28-29; Mateus 28:18-20; Apocalipse 12:10). O reino de Cristo não é deste mundo (João 18:36). Em vez de ser uma entidade política e mundana, a igreja é um reino espiritual assentado no caráter santo de Deus. Podemos entrar no reino somente quando formos transformados espiritualmente (Colossenses 1:13). Como servos do Rei, temos que desenvolver as características espirituais de nosso Senhor (Tiago 2:5), incluindo sua humildade e inocência (Marcos 10:14-15) e sua santidade (1 Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21).

    A Casa de Deus (1 Timóteo 3:15) não é um edifício material, mas o santuário e a habitação do Senhor (Efésios 2:21-22). É um edifício espiritual (1 Pedro 2:5).

    O Rebanho de Deus (Atos 20:28). Jesus é o bom pastor que deu sua vida pelas ovelhas (João 10:11). As ovelhas ouvem sua voz e o seguem para receber a vida eterna (João 10:27-28).

    Nomes Humanos Causam Divisão

    A divisão religiosa em nossa sociedade é vergonhosa. Muitas pessoas estão confusas num mundo com muitos nomes diferentes de igrejas. Alguns destes nomes honram certos homens, enquanto outros ressaltam pontos doutrinários específicos.

    A unidade dos salvos é baseada no nome e na doutrina de Cristo. Devemos fazer tudo pela autoridade de Jesus ou em seu nome (Colossenses 3:17). "Não há salvação em nenhum outro . . . nome" (Atos 4:12). Esta unidade é possível somente quando falamos e pensamos a mesma coisa, que é a doutrina de Cristo (1 Coríntios 1:10). Quando os homens começam a seguir outros homens, perdem a unidade com Cristo e seu povo (1 Coríntios 1:11-13). Divisões e contendas acontecem na igreja, em parte, porque algumas pessoas se identificam somente com nomes humanos. Paulo argumentou que deveríamos identificar-nos somente com o Senhor que servimos. Jesus foi crucificado por nós e somos batizados em seu nome. Jesus, e não homens, merece nossa dedicação e honra. Os verdadeiros seguidores de Deus são parte da igreja que pertence a Jesus.

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  53. Descrições Bíblicas da Igreja que Pertence a Jesus

    A Bíblia não usa um único nome exclusivo para a igreja. É errado, portanto, insistirmos num único nome que todas as igrejas fiéis tenham que usar. Muitas passagens falam simplesmente da igreja, algumas vezes identificando o local (cidade ou casa) onde o grupo de cristãos se reunia. Portanto, podemos nos referir à igreja simplesmente como "a igreja" (Atos 8:1; 9:31; Romanos 16:1).

    Freqüentemente, as descrições da igreja no Novo Testamento mostram a relação que existe entre o Senhor e sua igreja. A igreja pertence a Deus, e é freqüentemente chamada "a igreja de Deus" (veja Atos 20:28; 1 Coríntios 1:2; 10:32; Gálatas 1:13; 1 Timóteo 3:5, 15). Jesus derramou seu sangue para comprar a igreja. Portanto, Paulo falou de "igrejas de Cristo" (Romanos 16:16) e Jesus falou de sua própria igreja (Mateus 16:18). O povo de Deus pode ser corretamente descrito como a "igreja dos primogênitos arrolados nos céus" (Hebreus 12:23).

    Consideremos o significado de descrições bíblicas comuns da igreja.

    O Corpo de Cristo (Colossenses 1:24; Efésios 1:22-23; 4:12). Assim como o corpo humano não pode sobreviver separado da cabeça, não podemos viver sem nossa cabeça, Jesus Cristo (Efésios 5:23; Colossenses 1:18). Discípulos de Jesus são membros do corpo (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12:12-27; Efésios 3:6; 4:16; 5:30).

    O Reino de Deus ou Reino dos Céus (Mateus 3:2; 4:17; Lucas 4:43; Atos 8:12; 19:8; 20:25; 28:23, 31). A idéia de reino ressalta a posição de autoridade do rei (veja 1 Coríntios 4:20; Hebreus 1:8; 12:28-29; Mateus 28:18-20; Apocalipse 12:10). O reino de Cristo não é deste mundo (João 18:36). Em vez de ser uma entidade política e mundana, a igreja é um reino espiritual assentado no caráter santo de Deus. Podemos entrar no reino somente quando formos transformados espiritualmente (Colossenses 1:13). Como servos do Rei, temos que desenvolver as características espirituais de nosso Senhor (Tiago 2:5), incluindo sua humildade e inocência (Marcos 10:14-15) e sua santidade (1 Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21).

    A Casa de Deus (1 Timóteo 3:15) não é um edifício material, mas o santuário e a habitação do Senhor (Efésios 2:21-22). É um edifício espiritual (1 Pedro 2:5).

    O Rebanho de Deus (Atos 20:28). Jesus é o bom pastor que deu sua vida pelas ovelhas (João 10:11). As ovelhas ouvem sua voz e o seguem para receber a vida eterna (João 10:27-28).

    Nomes Humanos Causam Divisão

    A divisão religiosa em nossa sociedade é vergonhosa. Muitas pessoas estão confusas num mundo com muitos nomes diferentes de igrejas. Alguns destes nomes honram certos homens, enquanto outros ressaltam pontos doutrinários específicos.

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  54. A unidade dos salvos é baseada no nome e na doutrina de Cristo. Devemos fazer tudo pela autoridade de Jesus ou em seu nome (Colossenses 3:17). "Não há salvação em nenhum outro . . . nome" (Atos 4:12). Esta unidade é possível somente quando falamos e pensamos a mesma coisa, que é a doutrina de Cristo (1 Coríntios 1:10). Quando os homens começam a seguir outros homens, perdem a unidade com Cristo e seu povo (1 Coríntios 1:11-13). Divisões e contendas acontecem na igreja, em parte, porque algumas pessoas se identificam somente com nomes humanos. Paulo argumentou que deveríamos identificar-nos somente com o Senhor que servimos. Jesus foi crucificado por nós e somos batizados em seu nome. Jesus, e não homens, merece nossa dedicação e honra. Os verdadeiros seguidores de Deus são parte da igreja que pertence a Jesus.

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  55. alguns dizem: sou de Paulo, Apolo, de Cefas, da batista, da Metodista, da luterana acaso Cristo esta dividido??

    todos que entendemos isto devemos deixar as igrejas institucionais e vivermos a realidade da igreja relacional. Precisamos de Espirito de Sabedoria e de Revelacão para o pleno conhecimento de Cristo Jesus e sua igreja, onde Ele e só Ele é o cabeca.

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  56. Muito bom seu comentário!

    Aqui, na Igreja Luterana, somos, antes de tudo, servos de Cristo. Somos cristãos acima de tudo e vivemos a unidade da e na fé verdadeira...
    Cristo nunca vai deixar de ser o cabeça, senão, não se é cristão! Se é "deste" ou "daquele", o que reitero, não acontece na Igreja Luterana, então o sacrifício de Cristo foi em vão! Não temos outro Senhor, a não ser Ele! Os salvos estão nas denominações (religiosas), mas serão salvos por sua fé e por entender que o sacrifício de Cristo é a única coisa que os pode salvar!!!! Se alguém olhar para um irmão de fora da minha ou da sua denominação - que, necessariamente, tem que ter um nome - e julgá-lo, a si mesmo se julga! Ele é o mediador. Fora Dele não há salvação. O único caminho, a verdade e a vida! Pra ser mais claro, Cristo é interdenominacional e Senhor da Sua Igreja...
    Tenho o prazer de dizer-lhe: SOMOS DE CRISTO. SÓ A ELE A GLÓRIA! Não estamos divididos, nem DIVIDINDO. Deus é um Deus de ordem. Não esqueça nunca disso!

    Um abraço!

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  57. Boa tarde!
    Gostaria, gentilmente, (mais uma vez),de solicitar aos nossos leitores que usassem este espaço para perguntas ao pastor.
    Temos outra seção, o "sugestões, reclamações, comentários", logo acima do "pergunte ao pastor", para todo e qualquer comentário.
    Agradeço, ainda, o interesse pelos nossos assuntos.

    Um abração!

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  58. Olá! Respondendo aos comentários do “anônimo”!
    O que é a Santa Igreja Cristã? É a totalidade de cristãos espalhados por todo o mundo (luteranos, batistas, metodistas, presbiterianos, católicos, etc.).
    Quem pertence à Santa Igreja Cristã? Somente aqueles que creem em Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador.
    O que torna uma pessoa membro desta Igreja? A fé em Jesus Cristo.
    Onde se encontra a verdadeira Igreja Cristã? Em todos os lugares onde o Evangelho é anunciado corretamente.
    A Igreja Cristã consiste em todos os que creem verdadeiramente no Evangelho, isto é, na graciosa mensagem de Deus de que, por amor do sacrifício de Cristo, tem gratuitamente o perdão dos pecados, vida e Salvação (João 1.29).
    Essa definição do termo Igreja é importante em vista dos muitos erros defendidos acerca deste ponto. Segundo a Bíblia, só a fé no Cristo que morreu pelos pecados do mundo torna a pessoa membro da Igreja. As pessoas, porém, não são membros da Igreja porque são santificados pelo Espírito Santo nem porque produzem frutos de fé, mas apenas porque confiam em Cristo para a Salvação (Romanos 3.28 e 4.3-5).
    Os verdadeiros membros da Igreja estão ligados à mesma por sua comunhão de fé interior, espiritual com o Deus Triúno, por cuja razão também são casa de Deus (1º Timóteo 3.15), templo de Deus (1º Coríntios 3.9, 2º Coríntios 6.16), corpo de Cristo (Efésios 1.23), filhos de Deus (João 11.52, Gálatas 3.26-29).
    Todos que desprezam a satisfação vicária de Cristo, a eficácia dos meios da graça (Palavra e Sacramentos) e a justificação somente pela fé, passam a considerar a Igreja uma espécie de escola de correção em que as pessoas devem aprender como ser boas e, dessa maneira, quem sabe merecer a Salvação. A doutrina bíblica da Igreja está edificada sobre a doutrina central da justificação pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo, de sorte que permanecerá ou cairá com essa doutrina.
    Uma das perguntas que a igreja cristã, ao longo de toda a sua história, sempre de novo precisou responder, é a indagação a respeito de sua própria identidade. Na medida em que a igreja perde a clareza a respeito de sua própria identidade ela também perde de vista a razão de sua existência aqui neste mundo.
    Ser povo de Deus significa ser igreja de Deus. E a igreja é corpo vivo de Cristo. Ela é a Santa Igreja Cristã, a comunhão dos santos. Ela é também chamada de Sínodo, que quer dizer: caminhar juntos, caminhar com um mesmo objetivo.
    Ser povo de Deus é graça, presente, privilégio, é perdão dos pecados, salvação, amor de Deus Pai, através de Jesus Cristo! Pela fé não pertencemos mais ao mundo, nem a Satanás, nem a nós mesmos. Pela fé em Cristo pertencemos a Deus e somos parte da sua igreja, pois fomos comprados com o sangue de Cristo.
    No decorrer dos anos, a medida em que a igreja foi se desenvolvendo como organização, muitos passaram a confundir a estrutura da mesma com a igreja propriamente dita.
    Mas afinal, o que é igreja? Como a Bíblia a apresenta?
    A palavra “Igreja” tem diversos significados possíveis, indo contra inclusive ao que o anônimo afirmou:
    1. Templo: construção onde se realizam cultos, batismos, Santa Ceia, etc.
    2. Denominações religiosas: as diversas religiões são chamadas de igrejas (Igreja Luterana, Igreja Católica, Igreja Batista, etc.).
    3. Comunidade ou Congregação: grupo de cristãos que se reúne num certo lugar (templo, salão, escola, ou casa) para ouvir e aprender a Palavra de Deus. Na Galácia, no tempo do apóstolo Paulo, cristãos se reuniam e formavam igrejas (congregações ou comunidades). E assim continua até hoje (Gálatas 1.2,3).

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  59. 4. Igreja visível: conjunto de todas as pessoas que confessam a fé cristã e ouvem a Palavra de Deus.
    5. Santa Igreja Cristã: a Igreja invisível, o conjunto de todos os cristãos - a comunhão dos santos. Ninguém pode olhar no coração de outras pessoas para saber se possuem a fé verdadeira ou não. Somente Deus sabe quem crê de fato e de verdade. Por isso dizemos que a Igreja é invisível (1º Timóteo 2.19).
    No Novo Testamento a palavra “ekklesia” é usada para indicar: igreja universal; igreja local; igreja de determinada região ou área. No entanto, fica claro que ela não é resultado de decisão humana, mas é obra de Deus. A raiz da palavra significa: “chamados para fora”, ou seja, aquelas pessoas que são chamadas para fora da incredulidade, do distanciamento de Deus, para serem aquelas que ouvem a sua voz. Deus nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1º Pedro 2.9). O texto de Efésios 5.25-27 afirma: “... como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela Palavra (Batismo), para a apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”. Os que crêem em Jesus são lavados dos seus pecados. Os membros da Santa Igreja Cristã continuam pecando por pensamentos, palavras e ações. Quem pertence a santa Igreja Cristã não se torna um “santinho” ou perfeitinho”. A Igreja é composta de pecadores que precisam constantemente do perdão de Deus oferecido a todos através de Cristo. Deus considera os membros de sua Igreja santos por causa de Jesus, “pois o sangue de Jesus, o seu Filho nos purifica de todo o pecado” (1º João 1.7).
    A Igreja Cristã universal é uma só. A unidade da Igreja Cristã, que é expressamente ensinada por Cristo (João 10.16), baseia-se em sua unidade da fé no único Salvador (Efésios 4.3-6). Uma vez que a Igreja é a comunhão dos que creem, só é composta pelos que creem que, sendo perdidos e condenados, são salvos somente pela graça, mediante a fé no sacrifício de Cristo (Romanos 3.23,24, Romanos 3.28). Todos aqueles que não professam essa fé cristã não são membros da Igreja, mas se situam fora dela (1º João 2.23; 5.12; Gálatas 5.4 e 3.10). Diz Paulo dos membros fiéis da Igreja: “Todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gálatas 3.28).
    Em todos os lugares onde o Evangelho é anunciado corretamente, ali também há pessoas que creem em Cristo, porque Deus prometeu que a sua Palavra produzirá frutos. Isto quer dizer que há cristãos não somente na Igreja Luterana, mas também em outras religiões cristãs onde o Evangelho é anunciado clara e puramente.
    Visto que a fé salvadora, pela qual a pessoa se torna membro da Igreja, é exclusivamente obra de Deus (Ef. 1.19,20; 1º Pe. 1.5; Jo. 1.13), a Igreja deve sua existência e manutenção totalmente a graça divina (Sl. 100.3 e 1º Pe. 2.9,10). O meio ou instrumento pelo qual Deus congrega e sustenta a Sua Igreja é o Evangelho em todas as suas diferentes formas de aplicação, mediante o qual o Espírito Santo gera e mantém a fé (Rm. 10.13-17; 1º Pe. 1.23-25).

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  60. É de grande importância a pergunta sobre se a igrejas locais existem por instituição ou ordem de Deus, de forma que os crentes que vivem em determinado lugar tem de organizar essas igrejas onde elas não existem, ou filiar-se as mesmas onde existam. À objeção daqueles que negam esse ponto sob a alegação de que a simples filiação a igreja cristã universal é suficiente para a salvação e que Cristo não transmitiu aos seus seguidores nenhuma ordem direta para estabelecimento de igrejas locais ou filiação às mesmas, respondemos que é realmente vontade e determinação de Deus o seguinte: 1) que todos os que creem e vivem num lugar devem estabelecer o ministério público no seu meio e fazer uso diligente dele ouvindo e aprendendo a Palavra de Deus conforme é proclamada pelos ministros divinamente chamados (Ef. 4.3-6; At. 2.42-47; At. 14.23; At. 20.28; 1º Co. 12.28; 1º Pe. 5.2,3 e Tt. 1.5). 2) que celebrem conjuntamente a Santa Ceia (1º Co. 11.26; 10.17) e exerçam os deveres da comunhão e do amor cristãos (1º Co. 11.33; 1.10; At. 6.16 e Cl. 3.15,16).
    De tudo isso, concluímos, portanto, que é realmente vontade e ordenação de Deus que os cristãos estabeleçam e mantenham igrejas locais; pois, sem elas, essas obrigações cristãs impostas não podem ser desempenhadas de modo satisfatório.
    Todos os cristãos sinceros devem observar com cuidado o que é realmente Igreja, especialmente nesta época em que o espírito do indiferentismo se alastra de modo alarmante em tantas igrejas e há manifesta tendência de se pôr para o lado a doutrina cristã que vem sendo divulgado há 2000 anos e reorganizar as igrejas de forma “relacional” ou não institucional. O modernismo de “alguns cristãos” dos dias atuais requer a eliminação de qualquer base confessional, e está, por conseqüência, em oposição a clara incumbência que Cristo deu a sua Igreja (Mc. 16.15, Mt. 28.20, Mt. 10.32-39).
    A divisão da Igreja Cristã é sem dúvida algo negativo. O problema é que algumas pessoas se revoltam com algum detalhe dentro de sua denominação e acabam abandonando-a e formando grupos à parte, achando que assim vão agradar a Deus e seguir o caminho correto. Assim, ajudam a promover ainda mais divisão dentro da Igreja, tentando também desviar maldosamente outras pessoas para o seu grupo independente ou sem “nome” oficial.
    Quando falamos da igreja, falamos da obra do Espírito Santo em nós e através dos homens. Assim, também, se queremos saber quais são os objetivos que Deus propôs para a igreja cristã, precisamos conhecer os objetivos de Deus, pois a igreja é de Deus e, por isso, não são os homens que estabelecem os seus propósitos, mas Deus. Ninguém pode se tornar dono da igreja e estabelecer a seu bel prazer as regras e os ensinos.
    Pelo Espírito Santo a igreja fui levado e incorporado através do fato de haver ouvido e ainda ouvir a Palavra de Deus, que é o princípio para nela se entrar e se manter. Pois antes de haver chegado a esta congregação, pertencíamos totalmente ao diabo, como pessoas que nada sabiam de Deus.
    Com respeito ao uso correto da doutrina da Igreja, é importante salientar alguns pontos importantes. Fazemos uso apropriado da doutrina da Igreja 1º) quando cuidamos ser e permanecer membros da Igreja invisível (2º Co 13.5, João 8.31,38); 2º) quando, para esse fim, aderimos à Igreja da Palavra e Confissão puras e evitamos todas as igrejas ou “grupos” falsos (Mt. 7.15; 1º João 4.1; Romanos 16.17; 2º Co. 6.14-18); e 3º) quando, segundo a nossa capacidade, contribuímos para o seu sustento e propagação (1º Co. 9.14; Gl. 6.6,7; 1º Tm. 5.17,18; 1º Ts. 5.12,13; Mc. 16.15,16; Mt. 28.19,20). Esses pontos merecem consideração constante da parte de cada cristão fiel e devem ser ensinados pelos ministros (pastores) tanto em instrução pública como particular.

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  61. Se, por um lado salientamos que a igreja é obra de Deus, por outro, temos que salientar que a igreja sempre se manifesta de maneira local em todo o Novo Testamento, seja através de uma congregação local ou de um grupo de congregações. A igreja é um conceito concreto que se manifesta de forma visível. A igreja sempre é reconhecível porque ela se manifesta pela administração e uso da Palavra e dos sacramentos. É algo concreto e visível.
    Uma congregação local tem todos os direitos e deveres da igreja cristã. Estes direitos não ficam aumentados nem restringidos (reduzidos) pelo fato de haver uma organização eclesiástica regional, nacional ou internacional. Pode haver, com vistas a uma melhor organização de trabalho, delegação de tarefas, mas isto não tira de nenhuma congregação local os seus direitos e deveres de Igreja.
    Esta igreja cristã é reconhecível através de certas marcas características pelas quais se manifesta e age. Destacamos as seguintes características especiais:
    1. Pelo fato de possuir a Palavra de Deus. Onde esta Palavra é ensinada clara e puramente, crida e confessada, aí está a Igreja cristã.
    2. Pelo Sacramento do santo Batismo. Ele é meio da graça e, onde ele está presente, ali está presente a igreja cristã.
    3. Pelo sacramento do Altar, a Santa Ceia. Também é meio da graça e ninguém o utiliza, conhece ou distribui a não ser a Igreja Cristã. Aliás, ninguém pode se adonar da Santa Ceia, pois ela foi dada unicamente a Igreja pelo próprio Salvador Jesus.
    4. Pela Absolvição (anúncio do perdão). Estas são as Chaves, que podem ser utilizadas de forma pública ou particular - Ler Mateus 18.15 e seguintes.
    5. Pelo fato de ordenar ou chamar servos da igreja. O que deve ser valorizado e honrado é o ministério, independentemente da pessoa que o exerce. O ministério é algo bíblico e não humano. Deus criou e estabeleceu o ministério. No Antigo Testamento eram os profetas e no Novo Testamento os apóstolos, bispos e presbíteros (pastores).
    6. Pelo fato de que publicamente ora, louva e agradece a Deus. São meios de santificação que o Espírito Santo utiliza para santificar o povo de Cristo.
    “A Igreja é a congregação dos santos, na qual o evangelho é pregado de maneira pura e os sacramentos são administrados corretamente. E para a verdadeira unidade da igreja basta que haja acordo quanto à doutrina do evangelho e à administração dos sacramentos”. “A igreja não é apenas sociedade de coisas externas e ritos, como acontece em outros governos, senão que é, principalmente, sociedade de fé e do Espírito Santo nos corações, sociedade que possui, contudo, notas externas, para que possa ser reconhecida, a saber: a pura doutrina do evangelho e a administração dos sacramentos de acordo com o Evangelho de Cristo”.
    Portanto, a igreja é o povo que ouve a voz do bom Pastor, ou seja, todos aqueles que confiam no Salvador Jesus. É reconhecida pela pregação do puro evangelho e administração correta dos sacramentos. E para isto Deus instituiu na igreja o santo ministério.
    Não há uma ordenação divina quanto à maneira como a igreja deve se organizar. Portanto, neste ponto, não há motivos para intransigências (intolerância, ignorância). Se Deus fosse contra organizações e construções de templos, Ele jamais permitiria que o seu povo já no Antigo Testamento construísse templos para adoração do Deus verdadeiro. A organização deve servir a igreja para que o evangelho seja anunciado com maiores facilidades. Se a organização dificulta a pregação, deve haver uma reorganização, pois o que nunca deve ser afetado é a pregação do Evangelho. A organização da igreja deve ter em mente os objetivos para os quais a igreja existe. Por exemplo: Se a congregação tem como objetivo pregar de forma intensa a Palavra de Deus, ela providenciará em seu meio o santo ministério, suas instalações sejam apropriadas, haja material didático adequado, pessoas encarregadas de dar todo o amparo necessário.

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  62. Deus quer que a Sua Palavra seja ensinada corretamente. Ninguém tem o direito de ensinar outras coisas ou deixar de ensinar aquilo que Deus ordenou. Não se deve acrescentar, diminuir ou mudar o sentido da Palavra de Deus.
    Há muitas igrejas visíveis (denominações). Algumas são verdadeiras, outras são falsas. Que bom que no céu não haverá somente luteranos. Até porque o número não seria expressivo. No céu estarão todos aqueles que realmente creram em Cristo como seu único e suficiente Salvador. No céu haverá luteranos, batistas, metodistas, católicos, etc. Basta que estes creiam unicamente em Cristo. A solução, caro amigo anônimo, não é as pessoas abandonarem as igrejas oficiais (como alguns, infelizmente estão fazendo). A solução é crer firmemente no Salvador Jesus e seguir a Sua Palavra. Agora, que uns ou outros não pensem que serão os únicos salvos só porque não estão mais ligados a uma igreja oficial ou “institucional”. A Salvação não pertence a este ou aquele grupo, tenha nome ou não. A Salvação pertence a Deus. E ela é dada unicamente mediante a fé verdadeira em Cristo Jesus.
    Abraço a todos!
    Em Cristo!
    Pastor Alessandro Souto

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  63. A Igreja

    A unidade é o requisito básico para a edificação da igreja. O Senhor Jesus gerou Sua Igreja, Seu Corpo, para que ela viva em unidade. Sua oração em João 17 mostra claramente que sem unidade entre o povo de Deus não há testemunho de Deus na terra. Para que a pregação do evangelho seja prevalecente, os cristãos precisam estar em unidade, e o resultado de as pessoas receberem o evangelho é serem um (vs. 20-23).

    No entanto, o que vemos entre os cristãos hoje? Cada dia, mais e mais divisões. A Bíblia estabelece um padrão claro para a prática da unidade do povo de Deus: uma cidade, uma igreja. Se lermos atentamente o livro de Atos, além das epístolas de Paulo e Apocalipse, veremos que os primeiros cristãos reuniam-se simplesmente como a igreja em uma cidade: a igreja em Jerusalém, a igreja em Éfeso, a igreja em Esmirna, a igreja em Filipos, etc. A igreja em Jerusalém era composta de milhares de cristãos. Ainda assim havia somente uma igreja em Jerusalém. Não havia nenhuma igreja maior ou menor do que uma cidade, mas em cada cidade havia apenas uma igreja. Esse é o padrão bíblico, o padrão de Deus.

    É importante lembrar que, na Bíblia, o nome igreja não é dado a um prédio onde os cristãos se reuniam, mas é sempre a expressão do Corpo de Cristo em uma cidade. Hoje, graças à misericórdia de Deus, há cristãos que assumiram essa base da unidade e dela dão testemunho em muitas cidades do mundo.

    Como é possível manter a unidade se nós, seres humanos, que somos tão diferentes, tão cheios de preconceitos e peculiaridades? Sem dúvida, a unidade não é possível pela vida natural do homem, pois sua natureza é facciosa. A unidade só é possível pelo Espírito. Efésios 4:3 diz: “esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Devemos empenhar-nos ao máximo para preservar a unidade que o Espírito Santo estabeleceu. Desse modo, nosso testemunho cristão terá impacto e Deus poderá ter uma expressão adequada entre os homens.

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  64. Satanás, no entanto, odeia a unidade do povo de Deus, pois ela é o mais eficaz instrumento de Deus para destruí-lo. Sempre que alguns cristãos decidirem posicionar-se na base da unidade estabelecida por Deus, Satanás os atacará, quer por meio de pessoas, quer lançando dúvidas sobre essa verdade bíblica. Seu objetivo é sempre danificar a edificação da casa de Deus. Mas ninguém pode destruir a igreja, o Corpo de Cristo. Há um compromisso de Deus com a edificação de Sua casa; por isso, Ele alerta por meio de Paulo: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá” (1Co 3:17). É impossível destruir a igreja em seu aspecto universal, que consiste de todos os cristãos genuínos de todas as épocas; mas se alguém trouxer dano à expressão da igreja em uma cidade, certamente estará trazendo sobre si severa disciplina de Deus.

    Por isso, não podemos aceitar nenhuma pregação ou ensinamento que coloque em dúvida ser possível termos hoje a unidade da igreja, pois palavras assim têm origem em Satanás. Muitos cristãos dizem que os cristãos só estarão em unidade na eternidade, na Nova Jerusalém. Isso é um engano. Se fosse assim, porque o Senhor Jesus oraria para que fossemos um? Por que Ele se preocuparia com isso antes de morrer, se esse assunto só seria resolvido na Nova Jerusalém? Por que Paulo se preocuparia tanto com a unidade da igreja, se isso não fosse importante e se a eternidade resolvesse a questão? Isso demonstra quanto os cristãos têm sido enganados, não dando à unidade a importância que Deus lhe atribui.

    Se amamos o Senhor, devemos entregar nossa vida pela edificação da igreja, pela unidade de Seu povo.

    Que Denominação é Esta?

    Esta é uma pergunta que de um modo geral se faz quando se dá um folheto, ou quando convidamos alguém para alguma reunião de estudo da Palavra de Deus. Sem dúvida é uma pergunta válida, especialmente nestes dias de tanta confusão.

    Mas, o que teria acontecido se a mesma pergunta houvesse sido feita nos dias dos apóstolos? Suponhamos que você tivesse vivido naquela época e um dia se encontrasse com o apóstolo Pedro e lhe perguntasse:

    - Pedro, que denominação é esta?

    Você pode imaginar a resposta? Pedro, sem dúvida, teria coçado a cabeça completamente perplexo, porque não haviam denominações na sua época. O crente procurava seguir a ordem divina.

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  65. continuando..
    Deus tem uma Igreja neste mundo, mas não é uma organização da qual você pode por si próprio tornar-se membro. É possível fazer-se membro de uma "igreja" feita por homens, e depois "deixá-la" se você não ficar satisfeito. Mas você nunca poderia fazer a si mesmo membro da Igreja de Deus, a qual é chamada "a Igreja do Deus vivo" (1Timóteo 3:15).

    Temos que voltar ao fundamento, o qual é Cristo. "Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (1Coríntios 3:11). A Palavra de Deus nos diz que somos pecadores culpados diante dEle, perdidos em nossos pecados e "por natureza filhos da ira" (Efésios 2:1-3). Mas Deus, em Seu amor e misericórdia, enviou Seu próprio Filho a este mundo para pagar por nossos pecados na cruz. Primeiro o Senhor Jesus veio a Seu próprio povo terreno, Israel. "Veio para o que era Seu e os Seus não O receberam" (João 1:11). Então, foi entregue para morrer na cruz pelos pecados de todo o mundo. Triunfante, Se levantou de entre os mortos, ascendeu à destra do Pai, e enviou o Espírito Santo ao mundo no dia de Pentecostes.

    Com Sua ascensão e a vinda do Espírito Santo, havia chegado o tempo, no programa eterno de Deus, de colocar de lado a nação de Israel, e trazer uma coisa completamente nova - Sua Igreja. É chamada "Igreja, que é o Seu Corpo" (Efésios 1:22,23).

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  66. Sua Igreja não é "denominada". Isto é, não tem nome dado pelos homens, nem é uma organização humana, porém é composta de pessoas salvas, tanto judeus como gentios. Não tem lista de membros na terra, e ninguém pode fazer-se membro dela. Mas quando alguém vem a Deus como um pecador culpável, e recebe ao Senhor Jesus Cristo em seu coração como seu Senhor e Salvador, seu nome está escrito no Céu e imediatamente é "acrescentado" à Igreja pelo próprio Senhor (Atos 2:47). Passa a levar, então, o nome de seu Salvador, e é feito uma "nova criatura" em Cristo (2 Coríntios 5.17). Não necessita outro nome e nem precisa fazer-se membro de algo inventado pelo homem.

    Durante o tempo primitivo da Igreja, os crentes se reuniam para estudar e desfrutar da palavra, de uma maneira simples e viva (Atos 2:42-47). Não tinham nomes ou organizações denominacionais, e nem o mecanismo da atualidade. Mas as idéias mundanas penetraram mais e mais, e a simplicidade devida a Cristo desapareceu (2 Coríntios 11:3). O homem religioso sempre está acrescentando algo à ordem simples de Deus.

    Deus não é o autor de nenhuma denominação. Algumas delas abraçam algumas verdades bíblicas muito sadias, e têm muitos crentes, nascidos de novo, em suas organizações. Mas os crentes são assim divididos uns dos outros por seus nomes. Isto é um pecado contra Deus. O único nome que a Bíblia mostra que pode ser colocado junto com ao das igrejas é o nome das cidades as quais a Igreja se manifesta (At 8:1; Atos 11:22,26; Atos 13:1; Romanos 16:1; 1Coríntios 1:2; 2Coríntios 1:1-2; Colossenses 4:16; 1Tessalonicenses 1:1; 2Tessalonicensess 1:1; Apocalipse 2:1,8,12,18; Apocalipse 3:1,7,8,14).

    Os crentes primitivos não se "denominavam" ou tinham nomes postos por eles. Eram conhecidos por termos como "discípulos", "crentes", "santos", "cristãos", ou qualquer nome que pudesse ser levado por TODOS os crentes. Não temos nenhuma base bíblica para levar um nome que não possa ser levado por todos os filhos de Deus neste mundo. Fazer isto é querer dividir o "um só Corpo" de Cristo (1 Coríntios 12:12).

    Os crentes devem tratar de, a qualquer custo, se reunir para estudar a Palavra a fim de se edificarem uns aos outros na fé. Muitas vezes isto tem que ser feito em pequenas reuniões caseiras, porque a verdade não é aceita em lugares humanamente elevados. "Saiamos, pois, a Ele fora do arraial, levando o Seu vitupério" (Hebreus 13:13).

    Por isso, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial. Atos 26:19

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  67. Estimado anônimo (Júnior)!
    Já que a tua insistência é tão grande na questão da unidade, vou comentar um pouco o texto que tu tanto citas de João 17, a oração sacerdotal de Jesus.
    Este texto facilmente é transformado numa exortação (exortação a unidade, por exemplo). Porém, temos que lembrar que este texto é uma oração e não uma exortação. Neste texto quem faz a oração é Jesus que ora ao Pai por nós. Pede ao Pai para fazer estas coisas por nós e para nós. Podemos confiar com toda certeza que são coisas que Deus faz e deseja fazer. Portanto, este texto precisa ser lido mais como futuro indicativo do que imperativo. Não como lei (imperativos indiretos, chamados a ação), mas, sim como Evangelho (Deus faz). É uma oração que nos faz um - não por nossos esforços ou conquistas - mas porque Deus diz “Sim” ao seu Filho por nós.
    Nos versículos 9 e 10 Jesus ora: “É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas aqueles que me deste, porque são teus; ora, todas as minhas coisas são tuas e as tuas coisas são minhas; e neles eu sou glorificado. Nesta parte da oração Jesus intercede especificamente por seus discípulos (apóstolos). Eles receberam a Palavra e creram. O mundo não pode ter a comunhão do Pai, porque não recebem a Palavra e não crêem. Eles se excluem da comunhão com Deus. Jesus inclui “o mundo” em sua oração um pouco mais adiante: para que o mundo creia. (v. 21,22).
    v.11. “Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo. Ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós”. Em profundo amor, Jesus pede que o Pai os guarde. Em que sentido? Guardar no nome de Jesus significa na fé, apegados ao nome de Deus, à sua Palavra para que continuem unidos (um) nesta comunhão com Deus, estabelecida pela fé. Jesus é o Autor e Consumador de nossa fé (Hb 12.2). No versículo 15, temos: “guarda-os do mal”, isto é, das tentações do mundo e do diabo.
    Todos os que crêem são um. Vivem em conexão com Deus. A mesma fé. São internamente “um”, a sancta ecclesia (santa igreja), a comunhão dos santos. E isto por graça de Deus. Jesus não está orando aqui pela unidade pura e simples entre os discípulos. A má tradução para o português dá esta impressão. Eles são um em Cristo. E isto não está em questão. Eles são um. A oração é que Deus os guarde “a fim de que possam ir como “um”. A Bíblia de Jerusalém neste texto nos traz esta tradução: “Já não estou no mundo; mas eles permanecem no mundo e eu volto a ti. Pai santo, guarda-os em teu nome que me deste, para que sejam um como nós”. Ele pede que a união estabelecida permaneça inquebrável, pelo guardar do Pai. Como será mantida? No nome de Cristo, e na Palavra. Como ela é perturbada? Pelo ensino de doutrina falsa, contrária à Palavra. Toda a oração de Jesus tem o objetivo de permanecerem unidos, apegados à sua Palavra. Só Deus pode produzir esta unidade pelo poder de sua Palavra. Não é algo humano.
    Jesus ora por sua Igreja - v. 20-22: “Não rogo somente por estes... a fim de que todos sejam um... para que sejam um como nós. Jesus pede por todos aqueles que virão a crer Nele, que serão enxertados nesta comunhão, formando a santa igreja cristã, a comunhão dos santos. O propósito é: sejam um, tu em mim e eu neles. Esta união deve ser bem compreendida. Não temos Cristo nem Deus sem a Palavra e nem união sem a Palavra. Cada desvio da Palavra perturba a união. Quanto mais unidos na Palavra, maior a vitória neste mundo. Infelizmente o desvio da Palavra, nestes tempos finais, como Jesus advertiu é grande.

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  68. De que tipo de unidade Jesus está falando? Se olharmos todo o contexto anterior, veremos que a palavra “amor” recebe destaque. No final do cap. 13 Jesus tinha dito: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”. A unidade que o Senhor quer, não é uma uniformidade, ou seja, tudo é igual. Também não é unionismo, ou seja, que junta todas as coisas debaixo de uma ordem. Jesus quer unidade de fé firmada no amor Dele e na Sua Palavra. Isso significa ter a mesma fé, a mesma convicção, o mesmo propósito, caminhar na mesma direção. Ele pede que os seguidores estejam unidos Nele e unidos com Deus através dele, para que o mundo conheça o amor de Deus.
    Precisamos entender também que é possível haver unidade na “diversidade”. O próprio Jesus conquistara cristãos, discípulos, por meio da pregação da Palavra (Evangelho). Havia dirigido em favor deles uma grande parte de sua oração a seu Pai celeste. Mas, diante de sua mente, surgiu a figura do futuro, quando o propósito de sua obra no mundo estaria realizado completamente, quando a santa igreja cristã, a comunhão dos santos, estaria reunida de todas as nações. Por meio do testemunho dos discípulos, os quais Ele está comissionando como seus mensageiros ao mundo, haverá outros, muitos outros, que Nele creriam pela Palavra, assim como foi proclamada pelos servos do Senhor. E todos estes cristãos fiéis de todos os tempos serão um. Todos aqueles que têm fé em Jesus Cristo como seu Salvador, e de fato colocam toda sua confiança tão só Nele, estão, desta forma, unidos de modo muito íntimo e inseparável. Mesmo que nada saibam uns dos outros, mesmo que pertençam a diferentes denominações cristãs, se tiverem tão somente fé na Palavra e no Salvador Jesus em seus corações, então são verdadeiramente e internamente uma só comunhão dos santos. Esta unidade da igreja de todos os lugares e de todos os tempos se realiza em Deus, no Pai e no Filho. E a influência deste corpo imenso e unido, mesmo que em si mesmo invisível, será de tal forma que forçará o reconhecimento do mundo sobre o fato de Cristo ter sido enviado pelo Pai ao mundo para operar a salvação para todas as pessoas. Há tantas manifestações do poder de Deus na obra da igreja, que em todos os tempos, ao menos, alguns do mundo são convencidos e ganhos para Cristo. A igreja cristã faz boa parte da obra missionária por sua própria existência. Foi para este fim que Jesus deu a seus discípulos a glória que ele recebera do Pai. Mas isto serve especialmente para tornar perfeita esta comunhão de seus corações e mentes diante do Senhor, visto que os coloca em oposição ao mundo. E é assim que o mundo descrente mais uma vez consegue alguma idéia da verdade da religião cristã e de seu poder.

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  69. Portanto, jamais a unidade da igreja significa simplesmente, conforme o anônimo (Júnior), uma cidade, uma igreja. A unidade da igreja é dada pela união com Cristo através da fé. É como afirmei acima: “Todos aqueles que têm fé em Jesus Cristo como seu Salvador, e de fato colocam toda sua confiança tão só Nele, estão, desta forma, unidos de modo muito íntimo e inseparável. Mesmo que nada saibam uns dos outros, mesmo que pertençam a diferentes denominações cristãs, se tiverem tão somente fé na Palavra e no Salvador Jesus em seus corações, então são verdadeiramente e internamente uma só comunhão dos santos”. Seria muita petulância afirmar: “Nós somos a única igreja de Cristo em Caxias do Sul”. Durante toda a história da igreja aconteceram cismas e divisões. Já no tempo dos pais apostólicos havia divisões. Os conflitos (divisões) não nascem em homens que desejam o conflito. Geralmente, os conflitos nascem porque há pessoas convictas de que é necessário ensinar a verdade. A igreja primitiva “precisou” ser rachada porque Satanás conseguiu infiltrar uma grande heresia entre os cristãos: o gnosticismo. Aliás, o diabo não dorme em serviço. Ele está sempre procurando atrapalhar a divulgação do Evangelho. O resultado óbvio das controvérsias (cismas) foi a organização e administração da igreja. A igreja cristã primitiva com certeza foi liderada por Deus em sua organização e administração. Algumas atitudes tomadas já no primeiro século não foram cristãs. Mas, isto não aconteceu por causa da organização, mas por causa dos homens (falhos, pecadores) presentes nesta organização. O concílio apostólico descrito em Atos 15 foi reunido para decidir a questão dos gentios na igreja. Quando o conflito doutrinário cresceu, a igreja repetiu a dose. Por causa dos conflitos foi necessário que a igreja se reunisse várias vezes para conversar. Foi por isso que surgiram também os credos ecumênicos (apostólico, niceno e atanasiano).
    A igreja cristã entre 200 e 250 AD foi divida novamente por um conflito interno. A Igreja cresceu rapidamente. No começo do terceiro século, a igreja libertou-se das algemas impostas pelo uso da língua grega e passou a expandir-se rapidamente pelo norte da África onde se falava latim, pela Espanha e Gália. No Egito, começava a ser aceita pela população nativa. Quanto mais se espalhava, mais amplamente a igreja se tornava conhecida. Por volta do ano 300, a igreja estava representada em todas as partes do império romano e era formada por todo o tipo de pessoas. A imagem que a igreja cristã tinha de si mesma teve que mudar com seu crescimento. Seu pacifismo teve que enfrentar o fato de muitos soldados terem se tornado cristãos. Sua atitude diante do governo mudou quando os magistrados passaram a integrá-la.
    Durante toda a história da igreja muitas foram as tentativas de representar de forma visível a unidade da comunidade de Jesus. Tudo isto é apenas mesquinhez humana, que sempre de novo cria raízes, em especial no auto-isolamento de “grupos cristãos” que se separam do restante da igreja como pífia tentativa de suposta purificação da doutrina e da fé. Batem no peito e afirmam: “Nós somos agora a verdadeira representação da igreja de Cristo”. Ledo engano!
    A história da igreja cristã é história humana. A igreja cristã é composta de pecadores, não de anjos ou “santinhos”. Porque o Espírito Santo age nessa Igreja, as diferenças entre os cristãos, que são diferenças “segundo a carne” já não podem pôr em perigo a comunhão do Espírito. “Segundo a carne”, ou seja, pela procedência, pela língua, denominação, por sua história particular e por muitas outras questões os cristãos podem ser diferentes. Como agraciados, porém, todos são unidos perante Deus por meio de Cristo (Efésios 2.11-18).

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  70. Reunir-se em pequenos grupos ligados a Igreja é algo muito sadio. Porém, querer fundamentar este “reunir-se isoladamente” pelo fato da “sua” verdade não ser aceita em “lugares humanamente elevados” mostra o quanto certas pessoas possuem ranços e preconceitos contra a igreja cristã que prega a Palavra publicamente e administra os Sacramentos ordenados por Cristo.
    Para finalizar o assunto, o Artigo XIV da Confissão de Augsburgo diz: “Da ordem eclesiástica se ensina que sem chamado regular ninguém deve pregar ou ensinar ou administrar os sacramentos na igreja”. O artigo em questão tem fundamentação bíblica. Em Efésios 4.11 e 12 lemos: “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo”. Em Atos 20.28 lemos: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue”. E ainda em Tito 1.5 lemos: “Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as cousas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi”. Esses textos confirmam a instituição do ministério pastoral de que trata o Artigo XIV da Confissão de Augsburgo. Confira também Atos 13.31, 1º Timóteo 4.14, 2º Timóteo 1.6 e 2º Coríntios 8.19. Esta instituição divina do ministério pastoral visa à pregação pública da Palavra de Deus e a administração dos Sacramentos (Batismo e Santa Ceia), por ordem de Deus e em lugar dos crentes que se reúnem em determinado lugar (congregação).
    E mais uma vez repito: “não somos de Paulo, de Cefas, de Barnabé, de Calvino, de Lutero, etc”, mas somos de Cristo. Ele é o nosso único Senhor e Salvador.
    Abraço!
    Em Cristo!
    Pr Alessandro Souto

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  71. Bom dia!
    O que podemos pensar sobre o livro "Conversas á mesa", com frases a palestras atribuídas a Lutero? Várias fontes citam o livro, inclusive pastores luteranos, o que "atestaria" sua veracidade e fonte segura de consulta... há de se dar crédito a este livro?
    José Luiz Borges, em seu artigo, no site Exsurge Domini, (http://www.exsurge.com.br/apologeticas/lutero/textos%20lutero/conhecamelhorlivroconversasamesasobrelutero.htm), fala sobre a veracidade do livro, como já citei, usado por pastores luteranos para fonte segura de consulta...
    O livro não é escrito por Lutero - e não quero aqui desmerecer o livro - e sim por várias pessoas, que "pegaram" as frases a compilaram um livro...
    No referido artigo, a frase "Assim sendo é bom pensarmos bem mesmo sobre a idoneidade deste Lutero tão seguido pelos protestantes" já denota o caráter não informativo, mas sim de posicionando, contra, logicamente. O que gostaria de saber e levar o debate aos irmãos: O que podemos pensar sobre o livro? Não quero um posicionamento "partidário", ou tendencioso, mas saber, isto sim, até que ponto podemos ter isto como determinador de posicionamento, pensar e agir do reformador.
    Também, no site Protestantismo, (http://protestantismo.ieadcg.com.br/defesa_fe/as_blasfemias_de_lutero.htm), ainda sobre o mesmo assunto, vejo uma defesa fraca de Lutero, nestes assuntos, ou sobre as "idéias" que o reformador tinha. Então:
    1) Como posicionar o tempo do livro, no contexto da obra de Lutero? No livro, existem citações feitas ANTES da sua descoberta de que o justo viveria por fé somente... é um livro tendencioso, por colocar tudo "num saco de gatos"?
    2) Podemos tê-lo como "fonte de pesquisa", como afirmam alguns pastores luteranos (de fora do Brasil. Não encontrei citações de pastores luteranos brasileiros)?
    3) Não é e nunca foi intenção de qualquer luterano transformar Lutero num super-homem, tenho certeza, mas se o livro é digno de crédito, o que não anula a obra de Cristo, através do reformador, isto não está sendo escondido, - por favor, não entenda mal - ou ocultado dos seus seguidores? Somos um povo que não lê e que segue uma minoria, a grande massa não gosta de ser líder, então, nossa responsabilidade como líderes - pastores, presbíteros, líderes leigos, líderes servas, líderes jovens, diáconos e tantas outras nomenclaturas - não seria a de revelar a verdade toda, e não somente uma parte?
    Volto a firmar, para finalizar: SE estas frases e palestras são confiáveis...
    Em Cristo!

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  72. Pr. Alessandro Souto26 de maio de 2011 às 18:17

    Olá Esequiél e demais amigos (as)!
    Esse livro “Conversas à mesa” (Tischreden em alemão) é uma arma muito usada pelos anti-protestantes, que querem denegrir a imagem do reformador Martinho Lutero. Eles procuram desmerecer toda a obra de Lutero tentando provar que o Reformador era apóstata, herege e blasfemador.
    A leitura descuidada e preconceituosa das “Tischreden” certamente farão o leitor chegar à conclusões erradas sobre Lutero. É necessário ter em mente algumas informações básicas sobre a obra antes de levantar bandeira contra ou a favor de Lutero.
    A obra “Conversas à Mesa” é a coletânea de anotações feitas por alunos, amigos e colaboradores de Martinho Lutero durante encontros informais, como as refeições. A primeira edição das “Tischreden” foi publicada por Johann Aurifaber, em 1566, vinte anos após a morte de Lutero. A edição completa, porém, só foi publicada em 1836.
    Estas “Conversas à Mesa” não são fontes confiáveis para se debater, tendo em vista que eram anotações feitas por terceiros e, portanto, suscetíveis a erros. As Tischreden podem servir como fonte de pesquisa, mas jamais podem servir como ponto determinante do pensamento de Lutero. Para isso, temos as inúmeras obras escritas pelo próprio Reformador. As “Tischreden” são coletâneas de frases que saíram da boca de Lutero, mas não de sua pena (caneta). É no mínimo arriscado usar frases soltas de Lutero que foram anotadas por várias pessoas diferentes (muitas vezes às pressas) para fazer acusações sem levar em consideração o contexto em que foram ditas e as obras que o próprio Lutero escreveu e publicou.
    As “Conversas à mesa” são organizadas por assunto, sem levar em consideração o contexto em que a frase foi dita ou anotada. Não é possível compreender nas frases sob quais circunstâncias elas foram proferidas.

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  73. Pr. Alessandro Souto26 de maio de 2011 às 18:18

    Lutero é famoso por seu modo rude e até grosseiro de falar. Como se diz hoje: “ele não tinha papas na língua”. O que precisava falar ele falava mesmo, sem rodeios e não poupava, às vezes, palavras duras e “grosseiras”. É impossível ler com os olhos do século XXI frases com mais de 450 anos sem levar em consideração a cultura da época. E aqui cabem algumas perguntas: Se Lutero era, de fato, blasfemador e até obsceno, como o acusam, ele seria tão protegido e defendido por tantas pessoas, incluindo pessoas tão importantes como intelectuais e príncipes? Se assim fosse, será que a teologia de Lutero teria se espalhado pela Europa? E o que dizer sobre a forma de culto, os escritos e a produção artística dos luteranos contemporâneos de Lutero e das gerações seguintes, eles não deveriam estar cheios de “blasfêmias e obscenidades”? As cantatas de Bach e de Haendel, tão populares entre cristãos de todas as igrejas, não deveriam ser abominadas?
    Lutero foi um homem que, acima de tudo, procurou esclarecer muitas doutrinas que a igreja de então encobria do povo. Na verdade, o “povão” não tinha acesso à Bíblia. Lutero mesmo leu a Bíblia pela primeira vez só depois de estar muito tempo no convento. Tudo o que os padres de então faziam era filosofar sobre o que os outros padres falavam. E a Palavra de Deus? As pessoas viam a igreja como aquela que era responsável por castigar e aplicar a ira de Deus no povo desobediente e não aquela que ensinava o amor de Deus, o perdão e a Salvação que Deus concede ao pecador.
    Lutero durante toda a sua vida passou por um processo de crescimento intelecto/espiritual, chegando a algumas vezes corrigir erros que ele tinha falado e escrito no passado. Isso não é nenhuma novidade. Como exemplo disso temos que, no início de seus estudos, ele rejeitava a epístola de Tiago, mas com o decorrer do tempo e com devidos esclarecimentos, ele corrigiu seu posicionamento inicial. Lutero, no início dos seus escritos defendia a adoração a Maria, por exemplo, mais tarde ele também corrigiu este erro. Lutero, no início, defendia o purgatório, mas depois constatou que a Palavra de Deus não fala sobre a existência de um 3º lugar após a morte, no caso, o purgatório. A Bíblia fala claramente sobre dois lugares: céu e inferno.

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  74. Pr. Alessandro Souto26 de maio de 2011 às 18:19

    Com relação a acusação de que Lutero era blasfemador e obsceno, repasso abaixo o contexto das “tischreden” que os acusadores usam para afirmar isto.
    Durante um dos momentos informais um convidado perguntou: “Frei Martim, por que a Igreja proíbe relações entre pessoas do mesmo sexo? Afinal, há aí aqueles que afirmam que tais relacionamentos são aceitos na Bíblia: Davi e Jônatas, Jesus e o discípulo amado”.
    Lutero então, respondeu, com o seu jeito jocoso, que lhe era peculiar: “Ah, sim! E Jesus também cometeu adultério com a Samaritana, com a adúltera que seria apedrejada, e fornicava com Madalena”. E daí quem sabe depois disso ele afirmou: “Fala sério, meu! Como vocês podem concluir coisas assim da Palavra de Deus?”
    Quanto a chamar Deus de tolo e louco, nisso Lutero não é nada original. Já o grande apóstolo Paulo o escreveu, quando se referia a grandiosidade do amor de Deus pelos seres humanos pecadores: 1º Coríntios 1.18-25; 2.14.
    Como cristãos, não colocamos as palavras de Lutero acima das palavras de Deus, registradas na Bíblia. Ao contrário, temos o direito e o dever de corrigir o que Lutero escreveu e que possa estar errado e que vai contra os ensinos bíblicos.
    Como cristãos seguimos Jesus Cristo, e não a Lutero. Ele foi um homem importante para a história da toda a Igreja, e não um santo ou deus. De maneira alguma cultuamos e “endeusamos Lutero. Pelo menos não temos o costume de nos saudarmos “Salve Lutero” como percebemos que alguns se saúdam em artigos difamatórios na internet dizendo: “Salve Maria”. Os adversários do protestantismo e do luteranismo parecem que tem prazer em afirmar que Lutero é o santo da igreja luterana.
    Vale lembrar também a título de curiosidade que a revista americana “Life” considerou Lutero o terceiro homem mais influente do milênio.
    Grande abraço a todos!
    Que o bom Deus os abençoe!
    Pastor Alessandro Souto

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  75. Apenas para pensar!!!!!

    Porque o ser humano acredita no acaso, ou seja, que todas as coisas que existem sao causa de acontecimentos ou necessidades da natureza?

    O slogan da noticia no link abaixo é:
    Descoberto animal com sistema de porca e parafuso biológicos

    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=animal-articulacao-porca-parafuso-biologicos&id=010170110711&ebol=sim

    Isso nao serve de nada, mas quem trabalha com tecnologia ou a produz, poderia demonstrar ser almenos um pouco religioso, forçado pela sua inteligencia e logica, mas nessa reportagem de tecnologia vemos que inteligencia na verdade nao existe e parece proibido dizer que a perna desse inseto foi muito bem pensada e supera em muito o primeiro parafuso criado pelo homem com muita dificuldade (alias nenhum homem é capaz de reproduzir nem mesmo uma formiguinha com a perfeiçao das que abitam a terra).

    Deus é maravilhoso!!! Nao por ser o melhor engenheiro do universo, mas por nos amar e ser o inventor da salvaçao!!!

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  76. Se o cristão morre na graça, aceitou Jesus como seu único Salvador e Senhor, ele precisa confessar diriamente seus pecados e de coração sincero se arrepender, certo?
    Como fica, então, o cristão que morre sem essa prática? Morre derrepente, ou fica em coma, ou não tem tempo pra se arrepender? O fato de ter aceitado cristo e entendê-lo como único Salvador o salva, neste caso? E se ele tem um problema não-resolvido, uma briga, um pecado consciente e acontece da morte o levar, sem arrependimento deste, o que acontacerá a esta pessoa?

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  77. Prezado (a) amigo(a) anônimo!
    Desculpe a demora em responder!
    A pessoa que crê em Cristo como seu único e suficiente Salvador tem a garantia do perdão de todos os seus pecados e a Salvação eterna.
    Precisamos diariamente pedir perdão pelos nossos pecados a Deus por meio de Jesus Cristo.
    Porém, se a pessoa falecer repentinamente, ou falecer sem ter conseguido resolver algum problema do qual ela demonstrava arrependimento, mesmo assim ela será salva, pois a fé em Cristo cobre multidão de pecados. A fé em Cristo é a garantia do perdão de todos os nossos pecados. Este é sem dúvida, o consolo que a família e os amigos tem diante da morte de um cristão. Este é o consolo que todos nós temos para enfrentar a morte: temos perdão e salvação mesmo que não tenhamos a oportunidade de nos arrepender minutos ou segundos antes de partir deste mundo!
    Abraço!
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro Souto

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  78. Bom dia! Fui eu que fiz a pergunta...
    O Sr. diz que "se a pessoa falecer repentinamente, ou falecer sem ter conseguido resolver algum problema do qual ela demonstrava arrependimento", mas a minha pergunta era "se ele tem um problema não-resolvido, uma briga, um pecado consciente e acontece da morte o levar, sem arrependimento deste, o que acontacerá a esta pessoa"? O fato de crer em Cristo, não basta, se eu morrer sem ter me arrependido? Aliás, pode alguém morrer repentinamente, sem ter algum pecado pra se arrepender? Digo, pois devemos pedir perdão pelos pecados que conhecemos e os que não conhecemos - ou não sabemos, não lembramos que fizemos?

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  79. Estimado(a) amigo(a) anônimo(a)!
    Vamos dividir esta questão em partes:
    1) Eu posso falecer enquanto estava cometendo um pecado. Obviamente não terei tempo de me arrepender deste pecado. Se eu estava na fé em Cristo, eu serei salvo mesmo assim.
    2) A fé em Cristo é totalmente suficiente para a Salvação. E precisamos pedir perdão a Deus por todos os pecados que cometemos (conscientes e inconscientes), ou seja, aqueles pecados que eu conheço e aqueles que eu não lembro ou que nem sabia que era pecado.
    3) O arrependimento é um fruto da fé. Podemos dizer, então, que uma pessoa que não está arrependida de algum pecado (briga, desentendimento) está com problema na sua fé. A falta de arrependimento significa ausência de fé. Neste caso, a pessoa não será salva.
    Quando estou na fé, Deus sempre me dará condições de perdoar alguém que errou contra mim, e também me dará forças para me arrepender de todos os pecados que cometo.
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro Souto

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  80. O que acontece quando morremos? para onde vamos?
    ficamos esperando em algum lugar até o julgamento?

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  81. Estimado (a) anônimo (a)!
    A morte é a maior consequência do pecado. A morte existe por causa do pecado.
    Na hora da morte acontece a separação do corpo e da alma. O corpo é enterrado e a alma já recebe o seu destino eterno: se a pessoa creu em Jesus Cristo como o seu Salvador a sua alma vai para o céu e se a pessoa não creu a sua alma vai para o inferno. Jesus mesmo disse para um dos malfeitores que estava crucificado ao seu lado e que creu Nele: "em verdade te digo hoje estarás comigo no paraíso" (Lc. 23.43). A alma fica no céu ou no inferno até o dia do juízo final. Quando acontecer o juízo Deus ressuscitará todas as pessoas (seus corpos) e unirá novamente a alma com o respectivo corpo e as pessoas irão de corpo e alma para o céu ou de corpo e alma para o inferno. Na verdade, o que irá acontecer no dia do juízo final não será um novo julgamento, mas o pronunciamento público da senteça eterna de cada pessoa.
    Abraço!
    Pr. Alessandro

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  82. Ótima pergunta! O Sr. poderia nos dar mais passagens bíblicas sobre este assunto, para não ficar só no "é assim porque é assim"?
    Muito obrigado e que Deus lhe abençoe!

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  83. então pode se dizer que o limbo ou o purgatório existem?

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  84. Olá!
    Vamos aos textos bíblicos e algumas considerações sobre o assunto morte e pós-morte.
    A explicação bíblica para morte é: "separação do corpo e da alma, mas não no sentido espírita. O texto de Eclesiastes 12.7 diz: "E o pó (corpo) volte a terra, como o era, e o espírito (alma) volte a Deus que o deu". A nossa alma continua sendo imortal. Na hora da morte acontece esta separação e o corpo é enterrado onde vai se decompor, apodrecer, virar pó. E a alma da pessoa já vai para o céu ou para o inferno. Se a pessoa crê em Jesus Cristo, logo ao morrer sua alma (espírito) já vai a alegria e maravilha do céu. Se a pessoa não creu a sua alma já vai para o sofrimento no inferno.
    A Bíblia não afirma em nenhum texto a existência de um 3o ou 4o lugar após a morte. A Bíblia fala claramente sobre dois lugares: céu e inferno. É por isso que o texto de Apocalipse 14.13 diz: "Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor". Quem morre na fé em Cristo a sua alma já é levada para o céu.
    Na história do Rico e do Lázaro em Lucas 16.19-31 temos uma bela ilustração dos dois únicos destinos após a morte. O rico morreu e foi para o inferno (a sua alma) e o Lázaro morreu e foi para o céu (a sua alma). Este texto também nos traz um detalhe interessante. Tanto no céu como no inferno as pessoas preservam a sua identidade, são reconhecidas pelos seus nomes: Lázaro, Abraão, Rico.
    O corpo da pessoa é enterrado e ali fica (na sepultura) até o dia do juízo final, quando Deus ressuscitará todos os mortos (seus corpos) tantos dos que creram como dos que não creram. E então Deus unirá novamente a alma que está no céu ou no inferno com o seu respectivo corpo ressuscitado e os que estavam no céu irão agora de corpo e alma para o céu e os que estavam no inferno, irão agora de corpo e alma para o inferno. Ver Jó 19.25-27.

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  85. Continuando... O destino eterno de cada pessoa se decide no momento da morte. O texto de Marcos 16.16 diz: "Quem crer e for batizado será salvo, quem porém, não crer será condenado". Depois da morte não há mais chances de Salvação. Ver Provérbios 11.7 e 2o Coríntios 6.2.
    No dia do juízo final Cristo voltará em poder e glória para julgar os vivos e os mortos. Quem morrer até o dia do juízo final não será julgado novamente, pois a pessoa já foi julgada na hora de sua morte, ou seja, a sua alma já está no céu ou no inferno. Quem estiver vivo no dia do juízo é que será julgado. Jesus descerá dos céus e fará os mortos ressuscitar (os corpos). Ver João 5.28 e Mateus 25.31-34; 41,46. Jesus separará todos os salvos dos condenados. Aqueles que estiverem vivos no dia do juízo final e que creram em Cristo serão transformados para ter um corpo perfeito, glorioso. Ver 1o Tessalonicenses 4.16-18 e 1o Coríntios 15.51-53.
    Grande abraço!
    Pr Alessandro

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  86. pastor ficou claro o ponto que não existe um lugar de espera,mas nossa alma sem a transformação do corpo perfeito pode habitar junto a DEUS no céu?

    Obrigado pastor.

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  87. Olá!
    Sim, a alma já habita no céu após a morte e desfruta de toda a alegria e perfeição apesar de não ter a presença do corpo. Prova disso é o que Jesus diz para o malfeitor crucificado ao seu lado que se arrependeu e creu e por isso Jesus lhe disse: "Em verdade te digo hoje estarás comigo no paraíso" Lucas 23.43. É claro que aqui Jesus se referia a alma dele. Aquele homem ao morrer já teria a sua alma habitando no céu junto a Deus.
    A história do Rico e do Lázaro também nos mostra que Abraão e Lázaro já estão no céu, ou seja, as suas almas, e o rico já estava no inferno, ou seja, a sua alma. No versículo 25 de Lucas 19 está escrito: "Disse porém, Abraão: filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente os males; agora, porém, aqui (NO CÉU), ele está consolado; tu (NO INFERNO), em tormentos". As palavras em maiúsculo são acréscimos meus justamente para deixar bem claro a situação da alma no céu e no inferno.
    Também o texto de Apocalipse 21.4 diz na metade do versículo: "Vi ainda as ALMAS dos decapitados pelo testemunho de Jesus, bem como por causa da Palavra de Deus". Lembrando que o livro de Apocalipse é uma visão do céu que Deus concedeu a João.
    Apesar de não ter a presença do corpo, a alma da pessoa que creu em Jesus já está no céu e lá preserva a sua identidade.
    Abraço!
    Pr Alessandro

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  88. Pastor tenho uma pergunta que creio ser uma dúvida de muitos,quando os escolhidos estiverem no paraíso veram três (pessoas) Jesus ,Deus e Espirito Santo ?

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  89. Estimado (a) anônimo (a)!
    No reino dos céus veremos Deus face a face assim como Ele é!
    Deus é UM! Nós veremos UM Deus! Portanto, não veremos três Deuses!
    Deus é, em essência, um só, porém, nessa uma essência, há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Deus é um só e, além Dele, não há outro Deus, Deuteronômio 6.4.
    Aliás, lá no céu nós vamos entender este mistério da Trindade. Vamos entender e ter a resposta para a pergunta: Como pode Deus ser UM em três pessoas?
    Deus e o céu estão acima da nossa capacidade de compreensão!
    Em Cristo!
    Pr Alessandro

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  90. Pastor é verdade que a igreja luterana não proibe o uso do alcool? se for verdade isso não contamina o homem,sendo apenas um golinho? assim pode-se tambem apenas fumar um cigarro por dia?

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  91. De Anônimo para Anônimo
    Veja:
    O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. Mateus 15:11

    Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades. 1 Timóteo 5:23

    Enfim,se a bebida te domina, então é problema:

    Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. 1 Coríntios 6:12

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  92. Então com estas palavras posso entender,que o ser humano tem poder para se dominar,e entende-se que é forte que "um pequeno gole",isso é um sinal que não precisamos de DEUS ? e acredito que os versiculos usados estão totalmente fora do contexto,pois foram usados para uma questão de costumes,não drogas e portas de entrada para outras drogas..´hoje o que vemos é um mundo cheio de pessoas que sabem se controlar,estamos vivendo em uma caos,onde as drogas estão devastadoras...acredito que deva rever seus conceitos...

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  93. Estimado (a) anônimo (a)!
    Muita falta de clareza e entendimento existe a respeito de um cristão poder usar ou não a bebida alcoólica. Este desentendimento se dá quando a pessoa ou uma "igreja" ou seita não tem ou não quer ter o conhecimento completo do que a Bíblia diz a respeito. Muitos pregadores optam pelo lado mais cômodo e, por isso, ensinam os seus fiéis mostrando apenas o lado da lei que proíbde o seu uso. Sabe-se perfeitamente que há muito abuso e, por isso, muito pecado e condenação. Sabe-se também que muitos pais dão mau exemplo aos filhos e até os ensinam a beber exageradamente. Sabe-se que, inclusive o governo, através do ministério da saúde, sempre aconselha toda a população a só usar moderadamente. Sabe-se também que é anti-bíblico ensinar a Bíblia pela metade e omitir a completa verdade. Coloco a seguir vários versículos bíblicos falando sobre bebidas alcoólicas. Estes textos falam de quando podem ser usadas corretamente e para o bem, e como e quando o seu uso é condenado.
    Uso positivo e normal de bebida:
    Dt 29.6: o uso de alimento e vinho como sustento e bênção de Deus...
    Ne 8.10: o vinho como bebida normal em momento sagrado ao Senhor.
    - Is 24.7-9: mostra como o vinho é bebida normal de festa decente e alegre.
    - Rm 14.17: não é a bebida que salva ou condena, mas a atitude de pecado no uso da mesma.
    - Cl 2.16: o que vale não é o comer ou beber, mas o permanecer em Cristo ao comer e ao beber.
    - Mt 15.11,17-19: o pecado não está na comida ou bebida e sim, vem do coração e atitude.
    - Sl 104.15: o vinho como parte da alimentação dada por Deus aos seus.
    - Ec 10.19a: até o bom limite, o vinho serve para alegrar.
    - Ct 1.2: o vinho comparado à pureza do amor...
    - Is 55.1: vinho como parte da boa alimentação de Deus.
    - Os 14.7: o vinho considerado entre os alimentos normais de importância – e usado como comparação à vida nova de Israel.
    - Mt 9.17: figurativamente, o vinho é para ser usado por quem está preparado.
    - Mc 2.22: idem ao Mt 9.17
    - Lc 5.37: o mesmo que Mt 9.17 e Mc 2.22.
    - Lc 7.34: o próprio Jesus tomava vinho (normal e moderadamente nas refeições).
    - Lc 10.34: o vinho usado normalmente como um ótimo remédio (parábola e exemplo de Jesus).
    - Jo 2.3: o vinho como bebida normal de uma festa cristã, onde Jesus não se recusou a ir, pelo contrário, foi, participou e, no seu primeiro milagre transformou água em vinho. Se Deus fosse totalmente contra o uso de álcool jamais permitiria que o seu próprio Filho fizesse este milagre.
    - 1 Tm 5.23: o uso medicinal de um pouco de vinho como remédio, aconselhado pelo apóstolo Paulo a seu companheiro de trabalho: Timóteo. Continua...

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  94. Uso errado e pecaminoso da bebida:
    - Lv 10.9,10: proibe aos sacerdotes e seus descendentes entrarem na tenda sagrada após tomar.
    - Nm 6.2-4: desaconselhado aos nazireus enquanto exercerem seu tempo de voto – não só bebida.
    - 1 Sm 1.12-15: nos leva a entender que beber além da conta deixa bêbado e isto é condenável.
    - Pv 20.1: condena o beber demais. Aqui está o problema da bebida: o exagero, a falta de controle.
    - Pv 23.20,29-35: mostra como é desprezível beber descontroladamente.
    - Pv 31.4-7: mostra como é prejudicial e desprezível o abuso do álcool...
    - Mq 2.11: aqui condena o uso abusivo e leviano da bebida.
    - Lc 1.15: contra a impureza e mau testemunho.
    - Jz 13.4: desaconselhável à saúde na gravidez.
    - Sl 75.8: há momentos em que o vinho é associado à ira de Deus.
    - Pv 21.17: é condenado o amor ao vinho. Beber em excesso e regularmente.
    - Is 5.11,12: o abuso é completamente condenado e está sujeito ao castigo de Deus.
    - Is 28.7ss: completamente condenado o abuso.
    - Jr 25.15: vinho associado à ira de Deus.
    - Jr 35.1ss: não beber quando aconselhado ou solicitado por motivo especial.
    - Ez 44.21: por questão de segurança de sobriedade é aconselhado não usar em certas ocasiões.
    - Dn 1.8: um exemplo a ser seguido: não aceitar bebida alcoólica de pessoa não indicada.
    - Os 4.11: Deus condena o uso abusivo.
    - Na 1.10: condena o abuso.
    - Hc 2.5: condena o uso abusivo por ser o álcool forte e poder enganar.
    - Mt 27.34: vinho para fins errados em momentos errados deve ser evitado.
    - Mc 15.23: o mesmo que Mt 27.34.
    - Ef 5.18: condena o excesso e abuso da bebida alcoólica – não proíbe usar, mas proíbe usar mal e exageradamente.
    - 1 Tm 3.3: os bispos, etc... não devem ser chegados ao vinho – isto é, não demonstrar amor e muito uso do mesmo, a ponto de se embriagarem.
    - Tt 1.7: o mesmo que 1 Tm 3.3.
    - Tt 2.3: o mesmo conselho de 1Tm 3.3 e Tt 1.7 para as mulheres cristãs.
    - Ap 16.19: o vinho comparado ao castigo e ira de Deus – quando se peca na vida diária ou no próprio mau uso de bebida alcoólica.
    Tudo o que Deus criou é muito bom (Gn 1.31). Estaremos nós cristãos pecando ao afirmarmos que algum alimento ou bebida feitos dos frutos da natureza que Deus criou é ruim ou maldito? Na verdade a impureza não está nos alimentos e bebidas, porém no coração e na atitude pecaminosa do ser humano no uso deles (At 14.17; Mt 15.10-20). A salvação eterna não é perdida por causa de comida e bebida, mas por causa do pecado no mau uso de qualquer comida e bebida. A salvação eterna não é ganha por causa de dignidade ou obra de algum ser humano, mas só pela fé na justiça e perdão de Cristo adquiridos na cruz e na ressurreição (Rm 3.28; Ef 2.4,5,8-10).
    Portanto, uma coisa é beber exageradamente conforme o diabo quer e ser, por isso, condenado. Outra coisa é ser cristão e, como salvo em Cristo, moderar na comida, na bebida e em tudo na vida honrando a Deus e dando sempre bom testemunho na medida, na hora e no lugar certos (1Co 6.12.....). Continua...

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  95. Quem crê e prega que bebida alcoólica é coisa do diabo está tão contrário à Bíblia quanto o próprio diabo. A bebida, assim como a comida, não é do diabo, mas de Deus. De Satanás é a atitude de mau uso de tudo o que Deus fez e dá.
    Jamais como igreja vamos incentivar as pessoas a consumir bebida alcoolica. Mas, também, jamais como igreja iremos proibir o bom uso da mesma que Deus não proíbe em Sua Palavra.
    Quanto a questão do cigarro todos sabemos que ele faz mal a saúde. Não traz nenhum benefício. É pecado contra o quinto mandamento. Porém, é um pecado que também tem perdão. Não é o cigarro que condena uma pessoa ao inferno, mas a falta de fé, a falta de confiança no Salvador Jesus Cristo. Todo fumante deveria se preocupar com a sua saúde e deixar o cigarro, pois ele é totalmente prejudicial. Mas, jamais como igreja vamos condenar uma pessoa porque ela é fumante. Como disse, é um pecado que também tem perdão.
    Tanto o cigarro como o uso exagerado do alcool são portas para a entrada no mundo das drogas pesadas. Precisamos estar alertas! Precisamos ensinar e orientar os nossos filhos. Não há apenas uma razão para que as pessoas em geral busquem o caminho das drogas. O consumo de drogas é o resultado de uma série de fatores sociais, econômicos, familiares, psicológicos, existenciais e assim por diante. Aliás, as drogas são um dos grandes males da vida moderna.
    Para finalizar lembro que devemos sempre lembrar das palavras bíblicas: "Todas as coisas me são lícitas (permitidas), mas nem todas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas edificam".
    Abraço!
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro Souto

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  96. Ótimo pastor ,adorei a explicação com a luz da Bíblia,a mimha dúvida é,como o ser humano é insaciável...mas como um contexto geral,a maconha tambem já foi comprovada seu uso para fins medicinais,então não posso ser condenado por fumar,e muito menos por fumar uma vez por dia ou é somente o vinho,pois esta escrito na Bíblia?
    Então lembro do que o sr colocou "TODAS as coisas me são licitas,mas nem TODAS me convém"

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  97. Pastor tenho uma duvida referente a um assunto, a masturbação é um pecado ?

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  98. Estimado (o) anônimo (a)
    A Bíblia não fala nada a respeito da masturbação. A Igreja se refere a ela de forma e muitos preferem inclusive se esquivar do assunto. A medicina não coloca a masturbação como prejudicial à saúde. A masturbação está cercada de muitos mitos: produz insanidade mental, espinhas, aumento exagerado dos órgãos genitais, de criar uma mente suja e de poder ser controlada por banhos frios e pela prática de esportes. Embora essas coisas sejam apenas mitos, não podemos tratar a masturbação como algo sem importância.
    Entre os teólogos cristãos, há diferentes pontos de vista quanto a este assunto. Os mais extremistas dizem que é um ato totalmente pecaminoso. Num outro extremos alguns chegam até a afirmar que ela é "um dom de Deus". Por isso, precisamos fazer algumas considerações importantes sobre o assunto. Por isso, a tua pergunta, amigo (a) anônimo (a) é muito propícia.
    A masturbação por um lado pode ajudar a aliviar tensões e pressões sexuais e se constituir num substituto para o ato sexual desde que não vire um vício, uma mania, uma obsessão.
    Pessoas casadas que estão afastadas do seu companheiro (a) por um longo período podem usar a masturbação para se aliviarem sexualmente, a fim de não cometerem nenhuma besteira (adultério). Solteiros podem usar a masturbação para se aliviarem a fim de não cometerem a fornicação (sexo antes do casamento).
    Por outro lado, a masturbação exerce algumas influências prejudiciais em pontencial. São elas: produzir sentimentos de culpa intensos, constituir-se em fuga para um mundo de fantasias, aumentar o egoísmo, causar ansiedade.
    Uma grande fonte de auxílio para o cristão é a Palavra de Deus e a oração como meios de reduzir e controlar a prática da masturbação. Como já foi dito, é preciso cuidar para não tornar a masturbação um vício ou uma obsessão. Cada cristão deve permitir que o Espírito Santo controle e direcione a sua vida.
    Além disso, cada pessoa deve procurar se envolver em atividades úteis para um relacionamento sadio com outras pessoas, e evitar materiais que despertem emoções sexuais, tais como literatura, sites da internet, programas e filmes de cunho pornográfico.
    É fundamental ainda que para evitar o sentimento de culpa todos tenham consciência de que Deus não nega o seu perdão a quem lhe confessa arrependido todos os seus pecados.
    Abraço!
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro
    Obs.: Esta resposta teve como base um texto produzido pelo Pr. Paulo Kerte Jung.

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  99. Pastor sobre a data do Natal ,a história é controversa , é uma data simbólica crstianizada por um Imperador romano tirada de um paganismo "mitra" qual a posição da Igreja ?

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  100. Estimado (a) amigo (a) anônimo (a)!
    Os Evangelhos não se preocuparam com a data do nascimento de Cristo. Por isso, não sabemos exatamente em que dia e mês aconteceu o nascimento de Jesus. Ao que parece, baseado em Lucas 2.7-9, Jesus teria nascido na primavera ou no verão do hemisfério norte, ou seja, algo entre os meses de abril à agosto.
    A data do nascimento de Jesus foi fixada no IV século como 25 de dezembro, uma data que coincidia com uma festa pagã. Ou seja, a Igreja queria tornar este dia uma data cristã e não mais uma data pagã.
    25 de dezembro era uma data de celebração pagã, onde se adorava o deus sol. Era a data "da antiga festa Romana em homenagem ao Sol" (celebrando o nascimento do deus-Sol) conhecida como “Saturnal”. 25 de dezembro era também a data de nascimento de Mitra, o deus touro persa, deus solar, cultuado na Roma antiga como “Sol Vencedor”. As comemorações das Saturnálias (festas em honra ao deus romano Saturno), que culminavam com a comemoração do nascimento de Mitra, após o solstício de inverno no hemisfério norte, eram as festas pagãs mais tradicionais de Roma. Mesmo depois da cristianização do poderoso império, as tradições pagãs não se renderam à nova religião, o que levou a igreja cristã primitiva a transformar as festas nas comemorações do nascimento de Jesus Cristo, estabelecendo assim, o dia 25 de dezembro como a data oficial do Natal.
    No hemisfério norte, o solstício de inverno ocorre entre os dias 21 e 22 de dezembro, quando o sol atinge o seu afastamento máximo da linha do Equador, tornando as noites mais longas e marcando o inicio do inverno. O “mitraístas” estabeleceram o dia 25 de dezembro como a data do Natalis Solis Invicti, ou Nascimento do Sol Invencível, festividade esta que coincidia com as “Saturnalia”, uma orgia em homenagem a Saturno.
    Portanto, a data de 25 de dezembro foi oficializada pela igreja antiga para cristianizar festas que tinham origem pagã. A Igreja queria mostrar que Cristo é o “sol”, a verdadeira luz do mundo, que ilumina a todo aquele que Nele crê.
    A data real não é algo tão importante. O que importa é que um Salvador nasceu, e Ele é Cristo Jesus, o nosso Senhor.
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro Souto

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  101. Boa tarde sou Gnóstico e fiquei sabendo da igreja por uma amigo,gostaria de fazer uma pergunta que para meus estudos seriam importantes.Uma pessoa que não crê o que é preciso fazer para acreditar em um "deus" ? sou cético quanto a existencia ,mas como as pessoas aceitam "deus" ? e estou falando de pessoas como Lutero ,calvino ,Madre teresa , que de alguma forma viviam isso,não falo de pessoas atraidas por curas e dinheiro isso para minha concepção é alienação,gostaria de seu comentário Pastor(a).

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  102. Estimado amigo anônimo!
    Primeiramente, é preciso dizer que a fé não é uma obra humana. Eu não posso ter fé por iniciativa própria, eu não posso criar fé em mim mesmo. A fé é um dom (presente) que Deus concede através da ação do seu Espírito Santo pela Palavra (Bíblia) e pelo Batismo. A fé não é obra do ser humano, pois por sua própria capacidade a pessoa não consegue produzi-la em seu coração. A fé sempre é operação de Deus em nós. Porém, Deus não crê por nós; quem crê é o ser humano. Deus coloca a fé em nosso coração e nós passamos a crer, acreditar, confiar. Para ilustrar: eu vivo, mas é Deus quem dá e sustenta minha vida física; da mesma forma, nós cremos em Deus, em Jesus Cristo como nosso Salvador, mas é Deus quem cria e preserva esta fé em nosso coração.
    Todavia, ninguém poder crer o que não conhece. A Bíblia diz em Romanos 14.10: “Como crerão naquele de quem nada ouviram?” A promessa da graça e do amor de Deus não beneficia quem a ignora. É necessário, por isso, aprender a conhecer o que devemos crer. A Bíblia diz em Romanos 10.17: “E assim, a fé vem pela pregação (ensino) e a pregação pela palavra de Cristo”. Fé sem conhecimento é uma impossibilidade. Mas, um simples conhecimento intelectual da revelação de Deus não é fé. O fato de alguém conhecer bastante os ensinamentos bíblicos não prova que esta pessoa crê nestes ensinos. Tal conhecimento, entretanto, é necessário, visto ser o meio pelo qual o Espírito Santo opera no coração humano para produzir a fé. Nenhuma verdade pode tocar e atingir o coração a menos que primeiro esteja na mente.
    Ninguém quer ou pode depositar sua confiança em algo que não considera verdadeiro e de confiança. Enquanto as coisas do Espírito Santo são loucura para o ser humano, este não pode crer nelas. Esse entendimento é pré-requisito necessário da fé, mas não é a essência da fé. Se à base de autoridade humana, ou em virtude de considerações racionais, alguém aceitasse como verdadeiros os ensinamentos da Palavra de Deus, isso por si não significaria que esta pessoa poria também sua confiança neles. Seria uma fé de cabeça, não do coração. A palavra crença, algumas vezes, sugere algo no campo intelectual, ao passo que a palavra fé sempre inclui confiança de coração.
    A mera aceitação de fatos e declarações como verdadeiras ainda não é fé. Mas, se esses fatos e declarações significam algo para nós pessoalmente, se estamos certos de que eles serão de ajuda e benefício, e se neles confiamos para ajuda, então cremos nos fatos e declarações. Então temos fé! A fé, por isso, nunca é simples conhecimento intelectual, mas atitude emotiva do coração. A Bíblia diz em Romanos 10.10: “Com o coração se crê para justiça”. A fé, por vezes, é chamada de conhecimento. A Bíblia diz em João 17.3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. Todavia, a palavra conhecimento é usada aqui em sentido mais pleno. Não significa conhecimento puramente intelectual, mas é conhecimento vivo, conhecimento que atingiu o coração e a vontade, operando convicção e confiança.
    Há muitas coisas que conhecemos sem aceitá-las como verdadeiras. Conhecemos outras que aceitamos como verdadeiras, sem, contudo, por nelas a nossa confiança. A fé é a confiança do coração em coisas que sabemos ser verdadeiras.
    continua...

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  103. A Bíblia define a fé da seguinte forma em Hebreus 11.1: “A fé e a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem”. Coisas que se esperam são coisas que desejamos para nós, mas ainda não as temos, como, por exemplo, o prêmio futuro da vida eterna. Isto quer dizer que estamos certos dela como se já a tivéssemos de forma real. A fé é confiança segura e firme em coisas esperadas, sendo que confiança fundamenta estas coisas como esperadas com certeza. Os “fatos que não se vêem” são as coisas que Deus revela em sua Palavra, mas que não podem ser vistas, tais como: sua graça, seu amor, o perdão dos pecados, o reino celestial. Não as vemos, mas de modo nenhum duvidamos delas, senão que estamos tão certos a respeito delas como se as víssemos.
    A fé requer também um objeto a que se apega e em que confia, quer seja um ídolo, uma imagem, dinheiro, aquilo que nós mesmos fazemos, ou a graça de Deus em Cristo. Assim, as pessoas que esperam auxílio de um ídolo (imagem) tem real fé e confiança nisto. Porém, por estar mal aplicada, é uma fé falsa.
    Sobre a existência de Deus podemos dizer que durante toda a história da humanidade, povos criaram e adoraram diversos tipos de deuses diferentes. Os índios, por exemplo, acreditavam que o sol era deus, que a lua era deus, que o trovão era deus. Na verdade, todo ser humano tem o seu deus, apesar de muitos não seguirem nenhuma religião. O ser humano cria deuses e religiões porque no fundo sabe que existe algo superior a ele no universo. Este conhecimento natural é característico de todo ser humano. O ser humano sabe que existe um Deus por causa da existência do universo e do próprio ser humano. Quando apreciamos o universo e toda a sua beleza, o ser humano e todas as suas complexidades, chegamos à conclusão de que existe um Ser Superior que deve ter criado tudo isto. Está claro que, por detrás da criação, existe um Criador, responsável também pela nossa existência. Não é lógi¬co afirmar que o universo surgiu do nada ou do acaso. Portanto, através das coisas que existem o ser humano sabe que existe um Deus.
    Também pela consciência nós sabemos que Deus existe. A consciência é aquela voz interior que nos faz questionar a nossa origem e o nosso destino. Além disso, a nossa consciência nos diz que algum dia nós iremos prestar contas daquilo que fizemos em nossas vidas. Esta consciência nos alerta sobre a existência de Deus e nos faz procurar este Deus.
    continua...

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  104. Este conhecimento natural de Deus, pela criação e pela cons¬ciência, entretanto, é imperfeito e incompleto. Não é possível conhecer a Deus perfeitamente através dele. Aqui está a origem de milhares de deuses que existem no mundo. O ser humano sabe que existe um Deus, mas não o conhece, e por isso cria o seu deus conforme as suas idéias e desejos. E aqui, entra a importância da revelação de Deus para nós, que é a Sua Palavra, a Bíblia. Por meio deste testemunho escrito nós podemos conhecer o verdadeiro Deus. A Bíblia nos diz que há um só Deus (1º Coríntios 8.4); que ele é santo (Levítico 19.2; Salmo 5.4), que ele tudo sabe (1º João 3.20); que ele tudo pode (Lucas 1.37); que ele está em toda parte (Salmo 139.7-10). Além disso, ela nos diz que Deus é sábio, justo, bondoso, gracioso, misericordioso e, na sua essên¬cia, é AMOR (1º João 4.8).
    O nosso Deus é um Deus muito maravilhoso para podermos entendê-lo simplesmente com nossa inteligência. Não podemos entender Deus, mas o aceitamos e cremos pela FÉ.
    Quando paramos para analisar sinceramente a vida e a existência do mundo chegamos a conclusão de que Deus existe. É preciso muito mais fé para crer, por exemplo, na explicação da ciência que ensina que o universo surgiu de uma explosão e que o ser humano é produto de uma evolução, do que crer no que a Bíblia revela para nós sobre um Deus Poderoso e criador de tudo o que existe.
    Estimado anônimo. Concordo com as tuas últimas palavras: “pessoas atraídas por curas e dinheiro isso para minha concepção é alienação”. Isto não é fé! Isto é uma busca por interesses pessoais e puramente físicos e materiais. A fé em Deus está muito acima disto! Curas e milagres jamais deveriam ser o atrativo para a fé. O que deveria nos atrair para Deus é a nossa dependência Dele, ou seja, sem Deus não somos nada e não chegaremos a lugar algum.
    Espero que estas palavras lhe ajudem em sua reflexão sobre a fé e a existência de Deus!
    Abraço!
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro

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  105. Senhor pastor, pela explicação a fé é uma dom correto , então é uma escolha pessoal que se aceita ou não,mas o ponto da premissa que me intriga é se todos tem a fé(certeza de algo) por que rejeitar tal dom ? e como nasci sem saber Deus existe ou não, minha fé é negar Deus , estou errado Pastor ?

    Gnosis

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  106. Estimado anônimo!
    Como escrevi em minha resposta: "a fé é um dom", ou seja, nem todos possuem a fé. Só possui a fé a pessoa que está em contato com aquilo que chamamos de "meios da graça", ou seja, Palavra, Batismo e Santa Ceia. Estes são os meios que o Espírito Santo utiliza para criar e manter a fé. Fora destes meios não existe fé verdadeira e salvadora. Fora destes meios o Espírito Santo não age. Portanto, a pessoa que não está em contato com estes meios não possui fé e nem vai rejeitá-la, pois não a possui.
    Portanto, o fato de uma pessoa não crer em Deus não significa que ela possui uma fé "negadora". Ela simplesmente não possui fé. Neste caso há ausência de fé salvadora.
    Todos nós nascemos sem a fé! Ela é totalmente dádiva de Deus recebida pela ação do Espírito Santo nos meios da graça!!!
    Abraço!
    Pr. Alessandro

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  107. Pastor tenho uma duvida , existem muitas religioões cristãs, quais são as certas ? e quais as erradas ?

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  108. Estimado (a) amigo (a) anônimo (a)!
    Talvez é importante começar mostrando a diferença entre religião e denominação. Religião vem de um termo latino "religare" que significa "religar" com Deus ou com um "deus". As religiões possuem um conjunto de crenças, normas e ensinamentos baseados em algum tipo de literatura ou "revelação". As maiores religiões do mundo são: 1) Cristianismo 2) Islamismo 3) Judaísmo 4) Hinduísmo 5) Budismo 6) Sikhismo 7) Espiritismo (kardecista, umbanda, candomblé, rosa cruz) 8) Fé Bahai 9) Jainismo, entre outras.
    Dentro de cada religião existem as mais variadas denominações. Creio que nesta divisão do cristianimo é que se baseia a tua pergunta, estimado (a) anônimo (a).
    O cristianismo baseia o seu ensino, doutrina e norma de vida na Bíblia, a Palavra revelada de Deus. O cristianismo está divido em várias denominações: Igreja Ortodoxa, Igreja Ortodoxa Oriental, Protestantes (luteranos, batistas, anglicanos, metodias, presbiterianos), Católica, Adventista, Pentecostais (Assembléia de Deus, Brasil para Cristo, Congregação cristã, Igreja do Evangelho Quadrangular, Deus é amor) e Neopentecostais (Universal do Reino de Deus, Renascer em Cristo, Sara nossa terra, Igreja internacional da graça de Deus, Nova Vida, Bola de Nele, etc.). E existe ainda outros grupos de denominações que não se encaixam no cristianismo: Testemunhas de Jeová e Mormóns que possuem outros livros de "revelação".
    Cada denominação cristã faz uma interpretação diferente da Bíblia e aqui reside a divisão entre as denominações. Muitas denominações cristãs ensinam coisas que não estão na Bíblia. Baseiam-se em tradições, leis papais, visões, sonhos e assim por diante.
    É impossivel traçar aqui as difereças e apontar qual está certa ou errada. Precisaríamos colocar aqui um estudo profundo e detalhado de cada denominação. O que posso em poucas palavras afirmar é que a Igreja Luterana procura seguir fielmente a revelação de Deus contida na Bíblia. Tudo aquilo que ensinamos na igreja luterana está baseado unicamente na Palavra de Deus. A Bíblia é a nossa única fonte de fé, doutrina (ensino) e norma de vida. Não ensinamos nada além do que Deus revelou através da Sua Santa Palavra.
    Em Cristo!
    Abraço!
    Pr. Alessandro Souto

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  109. Pastor tem uma coisa que me imcomoda , o Sábado é o dia do senhor ?
    pois vejo várias passagens Biblicas a favor e nenhuma contundente sobre o Domingo ( a não ser a velha falácia da Igreja Católica) A igreja Luterana adota este ensinamento ?

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  110. Estimado (a) amigo (a} anônimo (a)!
    No Antigo Testamento Deus instituiu o Sábado para o descanso e santificação. Lemos a respeito em Êxodo 20.8-11. No Sábado ninguém, do povo de Israel, podia trabalhar. A desobediência a esta lei era marcada com o castigo divino (Ex 31.14,15; Nm 15.32).
    A lei do Sábado faz parte das leis cerimoniais do Antigo Testamento. A lei dos sacrifícios de animais, da circuncisão, da proibição de comer carne de porco também fazem parte das leis cerimoniais, que foram dadas somente ao povo da Israel; e sua observância não foi exigida dos outros povos. A lei do Sábado, e as outras leis cerimoniais não são repetidas no Novo Testamento [NT]; enquanto que a lei moral dos 10 Mandamentos é repetida e confirmada no Novo Testamento e é válida para todos os povos.
    Sendo uma lei cerimonial, o Sábado foi abolido para o Novo Testamento. Jesus definiu o assunto ao dizer que Ele “é o Senhor do Sábado” – Mt 12.8. Como Senhor, pode estabelecer e anular uma lei. E foi o que fez. Por Jesus estamos livres. Jesus mesmo trabalhou em dia de Sábado e por isso os judeus o perseguiam e queriam matá-lo.

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  111. Continuando...
    Melhor é servir o Senhor do Sábado, do que servir o Sábado do Senhor. Isso prova a abolição desta lei do Antigo Testamento. Temos clara orientação do apóstolo quando diz em Colossenses 2.16,17: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém, o corpo é de Cristo”. Colocarmo-nos debaixo da lei do Sábado é rejeitar a Cristo, e escravizar pessoas com a lei que não salva ninguém. Em Gálatas 5.4 também diz: “De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes”. Que palavra decisiva! Ou o Sábado, ou Cristo. Os dois, ao mesmo tempo, não dá. Jesus já veio e conquistou a salvação.
    Se o Sábado foi abolido, qual é, então, o dia ordenado por Deus para santificar? Nenhum! Sim, nenhum! Nem mesmo o Domingo é ordenado. Pela liberdade que Cristo nos conquistou, não mais estamos presos a um determinado dia. Como cristãos santificamos todos os dias da nossa vida. Nós estamos livres da lei cerimonial. Permanece, no entanto, a ordem divina de ouvir a sua Palavra; pois, por ela Deus nos santifica. Não é o dia que nos santifica; mas a Palavra de Deus.
    E como foi preciso ter um dia para se reunir e ouvir a Palavra junto com outros da mesma fé, percebeu-se a necessidade de se estabelecer um dia para tanto. E para mostrar que não mais estamos presos ao Sábado, foi escolhido um outro dia. Escolheu-se o Domingo, que significa Dia do Senhor, porque foi neste dia que Jesus ressuscitou – Mt 28.1. Foi no Domingo que Jesus instituiu o Ofício das Chaves, e é também o dia da vinda do Espírito Santo no Pentecostes em que quase 3000 pessoas foram batizadas – Jo 20.19-23; At 2.1-41). O Batismo destes foi num Domingo e não no Sábado. O Domingo é, pois, um dia muito significativo. Os apóstolos entenderam muito bem que o Sábado foi abolido, tanto assim que os cristãos se reuniam no Domingo, primeiro dia da semana – At 20.7. Porém, é importante lembrar novamente que não estamos presos a um dia específico. Temos a liberdade para escolher um dia para santificá-lo ao Senhor.

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  112. Continuando...
    O dia, em si, não é tão importante; mas sim, o uso da Palavra de Deus. Pela Palavra que temos na Bíblia inspirada, Deus fala à humanidade. Pela Palavra Deus nos transmite o perdão e a salvação. Pela Palavra Deus nos salva; Deus mesmo está na Palavra com toda a sua graça, poder, amor e vida. Rejeitar a Palavra é rejeitar o próprio Deus e a salvação eterna. A Palavra de Deus é a maior riqueza do cristão. Por isso, o cristão a tem em rica medida – [Cl 3.16], fazendo uso constante da Bíblia Sagrada e, por isso, participa regularmente dos cultos divinos e ajuda a difundir esta Palavra salvadora. Onde a Palavra está sendo ensinada e pregada ali Deus está presente; e onde Deus está, eu também quero estar.
    Deus abençoe a todos!
    Abraço!
    Pr. Alessandro Souto (voltando das férias)

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  113. Jesus fez o sacrifício perfeito...nós não precisamos fazer nada, somente crer nisso, minha dúvida refere-se a qual deve ser o comportamento do cristão na sexta-feira Santa. Não me refiro ao consumo de carne, ou penitências, mas a real postura do cristão neste dia. Obrigado, aguardo sua resposta.

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  114. Pr. Alessandro Souto8 de abril de 2012 às 01:07

    Estimado (a) amigo (a) anônimo!
    Vamos ver se eu consegui captar o sentido da tua pergunta!
    Sexta-feira santa: O que fazer neste dia? ficar tristes ou nos alegrar com a morte de Cristo? Ficar quietos, calados num canto como se estivéssemos num velório ou testemunhar sobre o grande amor de Deus por nós?
    Sexta-feira santa é o dia em que nós cristãos cantamos: “A paixão do Salvador, sua cruz e dores: contemplai-as com louvor, vós seus seguidores. Vede o que por nós sofreu: entregou-se à morte. Eis assim nos concedeu boa e eterna sorte” (Hinário Luterano 319.1).
    De um lado, Sexta-feira santa é um dia de tristeza, pois neste dia as pessoas mataram o Filho de Deus, pendurando-o numa cruz, fazendo dele um espetáculo público.
    Mas, de outro lado, Sexta-feira Santa é um dia de júbilo e alegria, pois neste dia Deus nos salvou de todos os pecados, da morte, do inferno e do poder do diabo. Agora ninguém mais precisa ir para o inferno. Cristo nos abriu o caminho para o céu. Há salvação para todos.
    Este dia é de extraordinária importância, pois a morte de Jesus é o centro de toda história sagrada. Toda história converge para o Calvário. O povo do Antigo Testamento olhava para frente, esperando o que ia acontecer; nós hoje olhamos para trás, para aquilo que aconteceu. Através do sacrifício de Cristo e da sua ressurreição na Páscoa recebemos perdão e Salvação eterna.
    Portanto, sexta-feira Santa não é dia para ficarmos de cabeça baixa e fazermos o velório de Jesus, nem para apontarmos um culpado pela Sua morte. Aliás, precisamos lembrar que foram os pecados de todos nós que crucificaram o Senhor Jesus. Na Sexta-feira santa nós lembramos da vitória de Cristo. Sua morte é a nossa vitória e não derrota. Somente assim foram pagas nossas culpas e pecados diante de Deus. “Está consumado” significa que o pagamento que Deus exigia foi totalmente efetuado. Sua ressurreição é a prova desta vitória. Ninguém precisa pagar por mais nada. O apóstolo Paulo diz: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não colocando sobre os homens as suas maldades”. (2 Corintios 5.19). O apóstolo Pedro diz: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados.”( 1 Pe 2.24).
    Este dia serve, portanto, para contemplarmos e meditarmos sobre a paixão e morte de nosso Senhor Jesus Cristo.
    Por isso, sexta-feira santa não é só um dia diferente para comer peixe ou passar o dia em jejum, mas sexta-feira santa é dia para consolo, reconforto e renovar nossa confiança no perdão que temos unicamente em Cristo Jesus.
    Espero que tenha consigo responder a tua dúvida!
    Feliz e abeçoada Páscoa de Cristo!
    Grande abraço!
    Pr. Alessandro Souto

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  115. Bom dia Pastor gostaria de saber com base na Bíblia quando eu morrer vou ser julgado e ir para o ceu ou inferno , ou vou estar em um sonho quando acordar vou estar já no julgamento final ?

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  116. Pr. Alessandro Souto20 de abril de 2012 às 13:31

    Estimado (a) anônimo (a)!
    Um dos grandes consolos que nós cristãos temos é que ao morrer já vamos para o céu e lá passamos a vivenciar as maravilhas eternas. A morte, portanto, não é um sonho ou sono até o dia do juízo final. Ao morrer, a pessoa já vivencia com a sua alma a vida no céu ou no inferno. Por isso, Jesus disse para o malfeitor que estava crucificado ao seu lado e creu: "Em verdade de digo que hoje estarás comigo no paraíso" (Lc. 23.43). Também o apóstolo Paulo afirma em Fp. 1.23: "... tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor". Algo só pode ser incomparavelmente melhor quando experimentado conscientemente.
    Também o texto de Apocalipse 6.9,10 diz: "Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" Este texto mostra que estas pessoas (almas) não estão dormindo ou inconscientes, pois para clamar em grande voz, é preciso estar consciente. Este texto também mostra que as almas no céu aguardam pelo grande juízo final. Portanto, ao morrer, não entramos numa espécie de sonho e chegamos no juízo final. Enquanto não chegar este dia que só Deus sabe quando será as pessoas que já partiram estão vivenciando com as suas almas a alegria do céu ou o sofrimento do inferno.
    É importante lembrar também que o Juízo final não será um novo julgamento, pois todos são julgados ao morrer: se creu em Cristo como seu Salvador está salvo, se não creu em Cristo está condenado. O Juízo final será o pronunciamento público ou confirmação pública da sentença eterna de cada pessoa. Apenas para as pessoas que estiverem vivas aqui na terra o juízo será inédito. Também a própria expressão "juízo final" pressupõe que aconteceram julgamentos anteriores (no momento da morte de cada pessoa.
    Abraço!
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro Souto

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    Respostas
    1. mas então quando diz que os mortos ressucitarão, vamos nascer denovo ? vamos ser julgados na hora da morte e juizo final ? como fica isto é um pouco incoerente e onde diz que é um pronunciamento publico ou é uma interpretação humana que não existe na bíblia .

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  117. Pr. Alessandro Souto20 de abril de 2012 às 22:21

    Estimado (a) anônimo (a)!
    A ressurreição não é nascer de novo. Quando a Bíblia fala em ressurreição está se referindo ao nosso corpo. O que será ressuscitado no dia do Juízo final será o corpo que foi enterrado, sepultado, cremado. A alma não morre. Por isso, quando a pesssoa morre a sua alma vai para o céu ou para o inferno e não para o sono ou inexistência até o dia do juízo.
    Em Eclesiastes 12.6 o autor fala poeticamente sobre a proximidade da morte e no versículo 7 diz: "e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu". A palavra pó aqui se refere ao corpo e a palavra espírito é a alma. Ou seja, o corpo é enterrado e voltará a ser terra, pó e alma vai para o céu. E é evidente que neste texto o autor está falando sobre a pessoa que creu, que confiou no Senhor.
    O texto de Jó 19.25,26 diz: "Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra (juízo final). Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus". O texto fala claramente sobre a ressurreição do nosso corpo que no dia do juízo final também estará na presença de Deus. No dia do juízo final Deus ressuscitará todos os mortos (corpos) e unirá novamente as almas que estarão no céu ou no inferno com os seus respectivos corpos, e as pessoas irão de corpo e alma para o céu ou de corpo e alma para o inferno.
    Como já disse claramente na resposta anterior não há 2 julgamentos. A pessoa é julgada na hora da morte. Se morreu na fé salvadora ela vai para o céu, se morreu sem a fé salvadora ela já vai para o inferno. E a própria Bíblia cita exemplos de pessoas que já estão no lar celestial ou na condenação do inferno: o malfeitor que se arrependeu na cruz ao lado de Jesus, Abraão, Lázaro, Estevão, Judas Iscariotes, etc.
    De acordo com a Bíblia, no dia do Juízo Final, comparecerão diante de Cristo todos os seres humanos, sem exceção (vivos e mortos) conforme 2 Corintios 5.10, Romanos 14.10, Atos 14.10, 1 Corintios 15, Mateus 25.31-46. Esta será a ocasião em que todos ouvirão a sentença do Juiz (Jesus). Portanto, concluímos e não interpretamos, que trata-se de uma confirmação e pronunciamento público e universal do julgamento de cada pessoa. O texto de Mt. 25.32,33 diz: "e todas as nações serão reunidas em sua presença, ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda". Ora, como tu imaginas que será esta separação? É claro que será falada, pronunciada pela boca do próprio Salvador Jesus.
    O julgamento só será inédito para as pessoas que estiverem vivas no dia do juízo final. Por exemplo, se o juízo final fosse hoje, eu e tu estamos vivos e não sabemos ainda a nossa sentença eterna, portanto, para nós será um julgamento inédito, mas para os que já morreram (que já foram julgados) será apenas o pronunciamento público deste juízo eterno.
    Abraço!
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro Souto

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  118. alguem morreu hoje quando estiver com DEUS estará salvo , e por acaso na hora que Jesus anunciar no juízo seja uma pessoa conhecida não vai sentir dor ? se já estamos tranformados para poder habitar junto á DEUS , como poderemos sofrer ? Deus disse que estariamos longe da aflição longe dele .

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  119. Pr. Alessandro Souto24 de abril de 2012 às 14:09

    Estimado (a) anônimo (a)!
    No céu, na vida eterna ou no juízo final não teremos mais os laços familiares e afetivos que nos ligam aqui na terra. Jesus afirmou em Marcos 12.25: "Pois, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento; porém, são como os anjos nos céus". Veja, na Vida eterna não há mais casamento, não há mais laço afetivo e familiar como havia aqui na terra. No céu, seremos todos uma só família e não mais núcleos de famílias como havia aqui no mundo. Todas as pessoas que eu vou ver e encontrar no céu terão a mesma importância para mim. Não será mais como aqui na terra onde eu tenho a minha família, os meus amigos, os meus familiares, etc. Até acredito que vamos nos reconhecer no céu, pois a nossa identidade será preservada, mas não teremos mais aqueles laços afetivos que nos ligavam aqui no mundo. Por isso, não iremos sofrer ou sentir dor ao não enxergar algum famíliar ou uma pessoa que nos é muito querida aqui na terra. Como tu mesmo disseste seremos perfeitos e haverá só alegria. Por mais que no juízo final eu escute que um famíliar ou amigo aqui na terra está condenado isto não será motivo de tristeza, pois seremos perfeitos e não teremos mais os laços familiares e afetivos. É claro que é uma coisa muito dificil para entendermos agora, pois ainda estamos ligados afetivamente aos amigos e familiares, mas é assim que vai acontecer. E não podemos esquecer ainda que para Deus nada é impossível, ou seja, Ele faz tudo perfeitamente e ao seu modo. Por isso, Deus em seu grande amor e providência já planejou tudo da melhor forma possível para que não haja nenhum resquício de tristeza, sofrimento e dor.
    Abraço!
    Em Cristo!
    Pr. Alessandro Souto

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