segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Culto 07 Novembro 2010 - Pastor Alessandro Souto



Cânticos:
Aqui estou para cantar
Grande, muito grande é o amor de nosso Deus
Se aquela cruz falasse
Eu avisto uma terra feliz

Leituras:
Salmo 148
Êxodo 3. 1-15
Lucas 20. 27-38


Cântico "Se aquela cruz falasse"






Cântico "Eu avisto uma terra feliz"







Sermão do culto do dia 07 de novembro de 2010
pastor Alessandro Souto
parte 1




Sermão do culto do dia 07 de novembro de 2010
pastor Alessandro Souto
parte 2


 





TEMA: “DEUS DE VIVOS”


         Estimados irmãos e irmãs em Cristo. Vocês sabem o que é isto? (foto do diamante).
         A moda agora é, em vez de ser enterrado ou cremado, virar um diamante após a morte. Ao custo de 10.000 euros (aproximadamente R$ 24.000) e graças a uma sofisticada transformação química, a pessoa pode virar um bonito diamante após a morte. Uma empresa suíça está realizando esta façanha. Com 500 gramas de cinza humana se produz uma peça assim. O corpo humano deixa entre 2 a 3 Kg. de cinza após a cremação, ou seja, cada defunto pode virar 5 diamantes para distribuir entre a família.
         As cinzas humanas são submetidas a várias etapas de transformação. Primeiro, viram carbono, depois grafite. Em seguida são expostas a temperaturas de 1.700 graus, e finalmente se transformam em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas.
         Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para depois ser colocado num anel ou num colar. Se perguntarem pelo falecido a pessoa vai poder responder: “Ele é uma jóia”.


         A morte e a vida após a morte continuam sendo um desafio para muitas pessoas. Mais uma vez passamos pelo dia de Finados, dia em que as pessoas recordam dos seus entes-queridos que já partiram deste mundo.
         Nenhuma pessoa, de sã consciência, nega o fato da morte. É situação trágica. O ser humano quer viver, faz de tudo pra evitar a morte, mas finalmente deve morrer. A Bíblia diz:
            Ec 3.1,2: “Tudo tem o seu tempo determinado debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher o que se plantou”.
         Ec 9.12: “Pois o homem não sabe a sua hora”.
         Rm 5.12: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”.
         Os cristãos carregam em suas vidas as conseqüências do pecado, assim como as outras pessoas, por isso também sofrem a morte física. Mas, há enorme diferença entre a morte do cristão e a do não cristão. Para o cristão a morte não é castigo, mas o passar desta vida para a vida eterna incomparavelmente mais feliz, uma mudança para melhor. Por isso, o cristão, pela fé, morre em paz (Lc 2.29: “Senhor, agora despedes em paz...”).
         Lendo o jornal de terça-feira encontrei coisas que de modo nenhum estão de acordo com a verdade da Palavra de Deus.
         Frases do tipo: “A morte é como uma troca de roupa”, uma troca de corpo, a famosa reencarnação. “Quem erra tem a chance de consertar o estrago numa outra vida, mas também arca com as conseqüências, o conhecido carma”. Ora, quem erra tem a chance de perdão nesta única vida através de Cristo.
         “No processo reencarnatório, o espírito evolui ou fica estagnado, mas jamais regride”. Se isto fosse verdade, o mundo teria que ser cada vez melhor, e o que nós vemos é um mundo cada vez pior: cresce a violência, a corrupção, o desrespeito, que nós cristãos sabemos que são conseqüências do pecado.
         Outra frase: “A gente aprende que quando perde um ente-querido não devemos pensar em nossa dor, mas incentivar este ser (que morreu) a seguir o caminho”. E pra fechar com chave de ouro: “as orações para quem partiu são importantes para auxiliar quem tem dificuldade para se encontrar do outro lado”.
         Se a pessoa não se encontrou com Cristo aqui nesta vida, não será depois da morte que ela conseguirá isto. É por isso que Pv. 11.7 afirma: “Morrendo o homem perverso (sem fé) morre a sua esperança”, ou seja, termina a sua chance de Salvação.
         Estas idéias excluem totalmente a ação de Deus. Tudo é resultado do esforço da própria pessoa ou dos outros. A graça de Deus, o amor de Jesus não valem pra nada.


         A morte não é o fim de tudo e nem a continuação da vida em outro corpo: a famosa reencarnação. O texto de Hb. 9.27 diz: “E aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto o juízo”. Falando do Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, Jesus diz no nosso texto do Evangelho: “Ora, Deus não é Deus de mortos, e, sim, de vivos;(Lc 20.38). Quando Abraão, Isaque e Jacó morreram, eles deixaram de existir fisicamente, com seus corpos, que foram sepultados; mas, continuam a viver preservando a sua identidade no céu, tanto que Jesus lhes chama pelo nome.
         Jesus deixa claro no texto que o que existe é a ressurreição dos mortos que acontecerá no dia do juízo final e não reencarnação. No vers. 36 Jesus diz: “Pois não podem mais morrer... sendo filhos da ressurreição”.
         Muitos defendem a comunicação com os mortos, entre eles os espíritas. Porém, a Palavra de Deus também é muito clara neste ponto: “a comunicação entre vivos e mortos é impossível”. Não há aqui no mundo nenhuma manifestação que provenha de alguma pessoa falecida. Aliás, Deus chama isto lá no Antigo Testamento “de coisa abominável (detestável, nojenta)”. Ao invés de darmos ouvidos a alguém que supostamente vem do reino dos mortos, deveríamos ouvir a Palavra de Deus, afinal de contas o nosso Deus é um de Deus de vivos e não de mortos.
         A Bíblia afirma em Is. 63.16: “Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; tu, ó SENHOR, és nosso Pai...”.
         E em Ec 9.5: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma”. Quem morreu não tem mais contato com este mundo.


         Todas as pessoas são iguais perante Deus no que diz respeito ao pecado, a morte e a chance de Salvação. Um só Cristo é Salvador de todos. A mesma cruz é a chance de todos de chegar até Deus: não há salvação e cruz diferente para diferentes pessoas. O mesmo sangue do mesmo Salvador purifica a todos de seus pecados.
         Jesus disse com clareza inconfundível: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida: ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo. 14.6) e em Hebreus 11.6 ficamos sabendo que “sem fé é impossível agradar a Deus”. Deus não é um Deus de mortos e sim de vivos.
         Não importa o que vai acontecer com o nosso corpo depois da morte. Podemos até virar um diamante. O mais importante é o destino de nossa alma. Através de Cristo temos a certeza da vida eterna no céu, tanto para alma como para o corpo depois da ressurreição no juízo final. Permaneçam firmes nesta verdade até o fim. Amém.


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